sexta-feira, 14 de março de 2008

RUA DA MADALENA [ I ]

Rua da Madalena - (2004) Fotógrafo não identificado (Largo do Caldas actual Largo Adelino Amaro da Costa) in insoniasoniricas.net-Percursos

Rua da Madalena - (2004) Fotografo não identificado (Próximo do prédio da POLUX) in insoniasoniricas.net-Percursos
Rua da Madalena, 130 a 136 - (Entre 1898 e 1908) Fotógrafo não identificado in AFML

Rua da Madalena, 158 a 164 - (Entre 1898 e 1908) Fotógrafo não identificado in AFML

Rua da Madalena, 54 a 60 - (entre 1898 e 1908) Fotógrafo não identificado in Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa


A RUA DA MADALENA pertence a três freguesias. À freguesia da MADALENA os números 1 a 243 e dos números 2 a 146. À freguesia de SÃO NICOLAU do número 245 em diante. Á freguesia de SÃO CRISTOVÃO E SÃO LOURENÇO do número 148 em diante. Começa na Rua de Alfandega no número 126 sobe ao Largo do Caldas, descendo depois para terminar no Poço Borratem no número 42.


Mais conhecida por Calçada do Caldas, seu antigo nome, a Rua da Madalena embora íngreme, é hoje um belíssimo exemplar da arquitectura pombalina, candidata a Património Mundial da UNESCO.
O nome da Calçada do Caldas provém do grande edifício que se encontra no largo do mesmo nome (hoje Largo Adelino Amaro da Costa) e que foi levantado no 3ºquartel do século XVIII por João e Luís Rodrigues Caldas. Homens abastados da época aforaram os terrenos onde viriam a construir o seu Palácio à família Ximenes, família Castelhana que se instalara em Portugal no ano de 1476. Por essa razão o Largo do Caldas foi também conhecido por Terreirinho do Ximenes, e por algum tempo se chamou ainda de Praça da Bela Vista e Largo do São Vicente.


Na Rua da Madalena, onde existe actualmente a Igreja da Madalena, erguia-se outrora a antiga e Real Igreja de Santa Madalena (ou Magdala) que data dos princípios da nacionalidade.
Construída em 1164, poucos anos depois da tomada de Lisboa aos Mouros, a Igreja da Santa Madalena caiu em ruínas sendo reedificada em 1262. Em 1372 sofreu um incêndio que praticamente a destruiu. Reedificada em 1692 foi-se arruinando a pouco a pouco. Hoje resta o pórtico Manuelino, considerado já Monumento Nacional.


(CONTINUA)






Sem comentários: