quarta-feira, 12 de maio de 2010

RUA DO TERREIRO DO TRIGO [ VII ]

Rua do Terreiro do Trigo - (1910) (Pintura a óleo de JOSÉ MALHOA) (Museu do Fado no Largo do Chafariz de Dentro - O quadro de Malhoa pode ser visitado neste Museu) in MUSEU DO FADO
Rua do Terreiro do Trigo - (2008) Fotógrafo não identificado (Interior do Museu do Fado - obra de Malhoa - no Largo do Chafariz de Dentro) in MUSEU DO FADO

Rua do Terreiro do Trigo - (2008) Fotógrafo não identificado (Museu do Fado e da Guitarra-Largo do Chafariz de Dentro) in ENGRANDE
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(CONTINUAÇÃO)
RUA DO TERREIRO DO TRIGO [ VII ]
«O MUSEU DO FADO»
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No envolvente à Rua tratada por nós, existe hoje um edifício no local da antiga «Estação Elevatória da Praia», com o nome de «MUSEU DO FADO».
Foi inaugurado a 25 de Setembro de 1998, contém um riquíssimo acervo documental constituído por várias colecções discográficas, fotografias de fadistas, cartazes, filmes, programas, troféus, adereços, instrumentos musicais e objectos diversos.
Existe um sistema ambiental que nos recreia por meio áudio-visuais, sendo o visitante convidado a conhecer a história do fado.
O «MUSEU DO FADO» é um espaço cultural, hoje uma referência entre os espaços culturais de Lisboa.
O Museu além das suas exposições temporárias, contém uma permanente, prestando um tributo ao fado e ao seu culto, homenageando autores e interpretes, contando também, a história do fado através dos diferentes ambientes, onde o FADO teve papel importante.
O «FADO» já foi tema de teatro, de cinema, de rádio, de televisão e fez sucesso em muitas revistas no «PARQUE MAYER».
Vamos encontrar neste espaço um grande número de exemplares de guitarras portuguesas, permanentemente em exposição, repositório de mestres a artesãos.
Encerrou em Março de 2008 para remodelação e reabriu a 2 de Outubro do mesmo ano renovado, com uma maior aposta nas novas tecnologias e com diversificado programa museológico.
Das colecções municipais temos a destacar «O FADO», pintura a óleo de «JOSÉ MALHOA» e uma litografia de «RAFAEL BORDALO PINHEIRO» «OS FADISTAS», de 1873.
O autor do primeiro Museu, voltou a ser escolhido para esta renovação.
Um painel de fotografias de fadistas que ocupa os três pisos do Museu, dá as boas vindas ao público, enquanto o visitante munido de um audioguia, disponível em quatro línguas, explica a colecção e permite seleccionar os fados que cada um pretende ouvir.
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(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «RUA DO TERREIRO DO TRIGO [ VIII ] - O CHAFARIZ DE DENTRO»



3 comentários:

César Ramos disse...

Caro Amigo APS:

Tanto aprecio o pintor José Malhoa, que até frequento um Café com esse nome: "O MALHOA"!

Mas, não é só por isso! Aparece lá gente interessante e, o próprio dono, é uma pessoa que está sempre solidária com as infelicidades que acontecem aos clientes ou, aos seus familiares.

Esta vertente humana, tem para mim um valor extraordinário (...)

Venho aqui confessar uma conversão da minha pessoa! Durante anos... abominei o fado! Irreverência? Sei lá!

Através de um bom amigo (muito jovem em relação a mim), convenceu-me há pouco tempo e sintonizou-me no auto rádio a Estação "Amália"!

Fiz-lhe a vontade!

O bom amigo faleceu há pouco, com 45 anos. Foi encontrado sem vida em casa e não se percebe a razão do passamento!
Não aceito que se morra tão novo!
Por isso,... em memória dele, festejei a vitória do S.L.B. (e não gosto de futebol), oiço a estação que ele me sintonizou, e vou ver o Museu do Fado que o ABS nos mostra.

No fundo, bem lá no fundo... se calhar o Fado é mesmo isto: a vida, ou o destino que nós temos!

Cada vez respeito mais tudo o que nos rodeia!

Acho que é uma forma de não desperdiçar o que podemos perder de um momento para o outro!

Muita amizade ABS!

Um grande obrigado pelo magnífico trabalho que nos propicia.

Sempre atento,
César Ramos

César Ramos disse...

Caro APS,

Na impossibilidade de emendar o que escrevi mal, apresento as minhas desculpas por ter errado ao redigir a sua designação de nome, APS!
Escrevo tardiamente e, a m/atenção ao rigor,lá vai tendo falhas derivado ao cansaço!

Mil perdões!
Um abraço amigo
César

APS disse...

Caro César Ramos

Estou verdadeiramente comovido com o facto relatado referente ao seu amigo.

Vejo que o César tem bastante sensibilidade, provada pelas boas relações de amizade que tinha com ele.

Quanto ao FADO... bastantes anos para trás só gostava de Musica Clássica e fado-canção, agora também tenho o rádio do meu carro ligado para 92.0 e em casa estou sempre a ouvir a estação "Amália" até tarde.

É verdade, não posso esconder, que uma palavra amiga, faz levantar o nosso astral, embora já tivesse pensado em aplicar o tal "ABS".

Por vezes ou quase sempre não damos valor ao belo que a vida no oferece, e quando vemos o tempo passar (sem darmos por isso) sentimos que devíamos ter aproveitado. Eu tenho sido um pouco assim. Hoje concordo que é pena deixar para amanhã, o que se pode fazer hoje. Quem sabe se o amanhã acontece?

Não necessitava de pedir desculpa, eu entendi perfeitamente. Tratou-se de uma troca de letra.

Disponha sempre,
um abraço amigo
APS