sábado, 14 de maio de 2011

CALÇADA DOS BARBADINHOS [ XVIII ]

Calçada dos Barbadinhos - (2009) - (Estação Elevatória dos Barbadinhos, hoje MUSEU DA ÁGUA) in GOOGLE EARTH
Calçada dos Barbadinhos - (200_) Foto de autor não identificado (Estação Elevatória dos Barbadinhos, hoje MUSEU DA ÁGUA) in MUSEU DA ÁGUA





Calçada dos Barbadinhos - (1997) Foto de autor não identificado (Estação elevatória dos Barbadinhos - Casa das Máquinas a Vapor, hoje MUSEU DA ÁGUA) in CAMINHO DO ORIENTE



(CONTINUAÇÃO)



CALÇADA DOS BARBADINHOS [ XVIII ]



«A ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DOS BARBADINHOS ( 4 )»



A primeira fase da «ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DOS BARBADINHOS) era composta por três máquinas a vapor verticais do sistema «WOOLF», fabricadas em «RUÃO» pela empresa «E.W. WINDSOR & FILS» de 104 c/v e 100 c/v. O contrato entre a «COMPANHIA DAS ÁGUAS» e a firma francesa realizaram-se em 1876. Uns anos depois da inauguração, em 1889 a «WINDSOR & FILS» ainda fornece mais uma máquina do mesmo tipo, completando-se o aparato motriz que garantiu a completa remodelação do abastecimento de água à cidade. As máquinas podiam elevar 300 metros metros cúbicos de água à altura de 70 metros e uma delas 500 metros metros cúbicos a 43 metros, servindo os reservatórios do «MONTE» e da «VERÓNICA» respectivamente. A montagem da nova central data de 1928. Construiu-se uma casa com vários grupos de bombas eléctricas, servida por uma porta central na qual está colocado um painel de azulejos com o tema da água, executado na «FÁBRICA DE SACAVÉM» desse mesmo ano.


A «ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DOS BARBADINHOS» constitui o núcleo a partir do qual se edificou o «MUSEU DA ÁGUA». Que pelas caracteristicas da maquinaria instalada, quer pelo rigoroso estado de conservação, representa um testemunho de extrema raridade e valia no campo da arqueologia Industrial. No interior do «MUSEU» alinham-se vestígios significativos da história do abastecimento de água à cidade de LISBOA, desde o tempo dos romanos até aos nossos dias. De salientar o acervo da referência à evolução técnica, exemplos de aparelhagem e utensílios ligados ao transporte e distribuição de água. [ FINAL ]

BIBLIOGRAFIA

- ARAÚJO, Norberto de - 1993 - Peregrinações em Lisboa - Livro XV - Vega _ LISBOA - Patrocínio da Fundação Cidade de Lisboa.


- ATLAS da CARTA TOPOGRÁFICA DE LISBOA - sob a direcção de FILIPE FOLQUE:1856-1858 - 2000- CML Departamento de Património Cultural - Arquivo Municipal de Lisboa.


- CAEIRO, Baltazar Matos - OS CONVENTOS DE LISBOA - 1989 - DISTRIEDITORA - SACAVÉM.


- DICIONÁRIO DE HISTÓRIA DE LISBOA - 1994 - Coordenação e direcção de FRANCISCO SANTANA e EDUARDO SUCENA.


- FOLGADO, Deolinda e CUSTÓDIO, Jorge - CAMINHO DO ORIENTE - Guia do Património Industrial - 1999 - LIVROS HORIZONTE.


- MATOS, José Sarmento e PAULO, Jorge Ferreira - CAMINHO DO ORIENTE - Guia Histórico I - 1999 - LIVROS HORIZONTE.


- MESQUITA, Alfredo - LISBOA - 1987 - Actualização ortográfica, notas introdutorias e tábua bibliográfica de VITOR WLADIMIRO FERREIRA - Edição de Perspectivas & Realidades -LISBOA.


- NOBREZA DE PORTUGAL E DO BRASIL - Direcção e Coordenação do Dr. Afonso Eduardo Martins Zuquete -1961- Volume III- Editorial Enciclopédia, Lda. - LISBOA - BRASIL.


- PINTO, Luís Leite - HISTÓRIA DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA A LISBOA - 1972 - Imprensa Nacional Casa da Moeda - LISBOA.


- SILVA, Augusto Vieira da - AS FREGUESIAS DE LISBOA - 1943 - Publicações Culturais da CML.

INTERNET



(PRÓXIMO) - «RUA DO CAIS DE SANTARÉM [ I ] - O SÍTIO DA RIBEIRA VELHA»







Sem comentários: