quarta-feira, 8 de abril de 2015

RUA DOS CAMINHOS DE FERRO [ X ]

«A ESTAÇÃO DE CAMINHOS DE FERRO DE SANTA APOLÓNIA (5)»
 Rua dos Caminhos de Ferro - (2014) (A "RUA DOS CAMINHOS DE FERRO" esquina com o antigo "LARGO DE SANTA APOLÓNIA" e parte da fachada da "ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA" in  GOOGLE EARTH 
 Rua dos Caminhos de Ferro - (2014) Foto de Ricardo Martins (Grupo Amigos de Lisboa) - (Uma vista panorâmica da ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA, possivelmente obtida da parte de cima de um navio, que periodicamente visitam LISBOA)  in  RICARDO MARTINS - FACEBOOK
 Rua dos Caminhos de Ferro - (1994) Foto de Filipe Jorge ( A "ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA" vista do lado Nascente) in  LISBOA VISTA DO CÉU 
 Rua dos Caminhos de Ferro - (1950-04-15) Foto de autor não identificado (Fotografia aérea da zona de SANTA APOLÓNIA e obras de abertura da Av. Infante Don Henrique, uma das maiores Avenidas de Lisboa, atravessando oito freguesias) (Abre em tamanho grande) in  AML 
Rua dos Caminhos de Ferro - (249 - Data da sua morte em Alexandria . Egipto)(Quadro pintado por Francisco de Zurbarán - (A Virgem Mártir "SANTA APOLÓNIA" padroeira dos "DENTISTAS")  in  RESTOS DE COLECÇÃO

(CONTINUAÇÃO) - RUA DOS CAMINHOS DE FERRO [ X ]

«A ESTAÇÃO DE CAMINHO DE FERRO DE SANTA APOLÓNIA (5)»

Só  depois de 1890 (com a abertura da ESTAÇÃO CENTRAL DO ROSSIO), existiu uma diminuição na importância da «ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA», embora a partir de 1956 o seu significado na vida da empresa afirma-se, com o alargamento da área da «GRANDE LISBOA», sem as correspondentes mutações da linha de circulação interna, actualmente com troços fechados ao transito.


A construção de mais um piso veio alterar a escala equilibrada da ESTAÇÃO, contribuindo para a sua falta de graciosidade, apesar da linguagem funcional que sempre apresentou.

A «ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA" - tal como outros cais ferroviários - foi e é um local de acontecimentos, espaços de partidas e chegadas, de mudanças de vida e quotidiano, de momentos altos da vida do país, de viagens e sucessos.
Conhecer a «ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA» é também acompanhar a história dessa efemérides ou então das normalidades estatísticas, que marcam a regra ou a excepção dos gráficos dos movimentos económicos e sociais.
Nos últimos anos, a «ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA» readquiriu as funções de uma ESTAÇÃO CENTRAL, face à diminuição do significado ferroviário da «ESTAÇÃO DO ROSSIO».
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A SANTA APOLÓNIA

A SANTA APOLÓNIA fez parte de um grupo de virgens mártires que padeceram em ALEXANDRIA, no EGIPTO, durante um levante local contra o "Cristianismo" antes da perseguição de DÉCIO.   De acordo com a lenda, durante sua tortura teve todos os seus dentes violentamente arrancados ou quebrados. Por essa razão, é popularmente considerada como a "PADROEIRA DOS DENTISTAS" e daqueles que sofrem de dor de dentes ou outros problemas dentais.
A "SANTA APOLÓNIA" tem na mão esquerda uma palma e na direita uma tenaz ou turquês com o dente, atribuído ao seu martírio. 
A data do seu nascimento é desconhecida mas a da sua morte ocorreu no ano de 249 em ALEXANDRIA, é venerada por duas IGREJAS - A IGREJA CATÓLICA e a IGREJA ORTODOXA COPTA. [Fonte Wikipédia].
[ FINAL DA RUA DOS CAMINHOS DE FERRO, A SUA BIBLIOGRAFIA SERÁ PUBLICADA CONJUNTAMENTE COM A RUA DA BICA DO SAPATO]


(PRÓXIMO)-«RUA DA BICA DO SAPATO [ I ] A RUA DA BICA DO SAPATO(1)»
                                  

2 comentários:

Ricardo Moreira disse...

Uma pequena rectificação sobre a linha de circulação interna (presumo que se esteja a referir à Linha de Cintura).
Toda ela está ainda em uso, circulando comboios todos os dias em todo o seu percurso. O troço menos usado é o que se situa entre Alcântara-Terra e Alcântara-Mar, mas mesmo assim é usado diariamente por comboios de contentores a caminho do terminal de Alcântara e, mais irregularmente, por comboios de serviço, nomeadamente para transporte de carris e outros materiais para manutenção da Linha de Cascais e reboque das unidades dessa linha que tenham que ir às oficinas de Campolide.
A Linha de Cintura é complementada com duas "Concordâncias" (termo que define um pequeno troço de via que permite a ligação entre duas linhas sem necessidade de inverter comboios), a de Xabregas e a de Sete Rios. A de Xabregas é muito usada por comboios de mercadorias e para comboios que circulam em vazio de e para Santa Apolónia. Há também alguns serviços de passageiros de e para a Linha do Oeste e que terminam ou iniciam em Santa Apolónia. A concordância de Sete Rios é das linhas mais frequentadas do país, pois a maioria dos comboios da Linha de Sintra utiliza-a para fazer a ligação entre Benfica e Sete Rios.

APS disse...

Amigo Moreira
A fonte consultada merece-me toda a credibilidade, no entanto posso acrescentar, que estamos a reportar-nos ao ano de 1956 (quando digo actualmente ou na época, tem incidência a essa altura) e não aos dias de hoje. Assim, no último paragrafo do artigo (referente à ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA") está a conclusão actual.
Aproveito para agradecer a sua explicação mais pormenorizada do sistema da "LINHA DE CINTURA".
Um abraço
APS