Rua do Arco do Carvalhão - (1968) Armando Serôdio (Arcos) in Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa
Rua do Arco do Carvalhão - (1959) Armando Serôdio (Viaduto da Avenida Duarte Pacheco) in AFML
Rua do Arco do Carvalhão - (1947) Fernando Martins Pozal (Viaduto da Avenida Duarte Pacheco) in AFML
Rua do Arco do Carvalhão - (1939) Eduardo Portugal (Chafariz do Arco do Carvalhão) in AFML
A RUA DO ARCO DO CARVALHÃO pertence a duas freguesias. À freguesia de CAMPOLIDE os números 1 a 75 e do número 2 a 56-A, à freguesia de SANTO CONDESTÁVEL os números 77 e do 58 em diante.
Começa na Rua Professor Sousa da Câmara no número 179 e termina no Largo da Ponte Nova.
Carvalhão, era forma depreciativa do povo identificar Sebastião José de Carvalho e Melo. Este, já antes de ser Marquês de Pombal era proprietário de todas as terras entre o vale de Alcântara, onde nascia a Estrada, e a continuação da Rua das Amoreiras até à circunvalação.
Segundo a convicção do mestre Gustavo de Matos Sequeira, a toponímia Cruz das Almas ou Cruz de S. João dos Bemcasados, fixada na primeira metade do século XVIII, tem origem num palacete existente no lado direito do troço superior da Dr. Sá da Câmara. Esta Rua nesse tempo conhecida por S. João dos Bemcasados e depois Rua das Amoreiras, foi separada deste pela construção da Avenida Duarte Pacheco. Distingue-se o palacete por um portão em cujos pilares tem gravado num, uma águia, no outro uma cruz. Construida em 1626 pelo retroseiro Gabriel Ferreira Rebelo, patriarca dos Rebelo Palhares, a propriedade originalmente prolongava-se para a esquina da Rua de Campolide, na altura simplesmente do Arco do Carvalhão, distinguindo-se nesse ponto por um pequeno relógio de sol desenhado na pedra, exemplares único nas ruas lisboetas.
Já na Rua de Campolide existe a Ermida da Cruz das Almas, fundada em 1756 pelo inquisidor D. Nuno Álvares Pereira de Melo, filho ilegítimo do 3º Duque do Cadaval, em devoção a Santo António e a Nossa Senhora da Conceição. Desta Ermida, de fachada simples culminando em triangulo, chega-nos a notícia de que o interior se distinguia por um lindíssimo rodapé de azulejos do Rato, dominados pelo azul, verde e amarelo, e tecto estucado a cores. Ainda no principio do século XX aberta ao culto, actualmente dói ver a sua porta fechada com caixotes e lixo a reforçar o abandono.
O Chafariz do Arco do Carvalhão está situado entre os dois arcos do Aqueduto das Águas Livres, em Campolide. Foi construído em 1823 e há muitos anos está desactivado deixado ao abandono total.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Eggy Lippmann
ResponderEliminarAgradeço o seu cuidado. Já rectifiquei de Dr. para Professor e de Sá para Sousa.
Aconteceu também que eu não removi o comentário mas aparece como fosse eu a apagar. Por acaso eu tenho o e-mail de aviso onde verifiquei o conteudo.
Mais uma vez agradeço e peço desculpa pelo sucedido.
um abraço
APS