quarta-feira, 7 de maio de 2008

PRAÇA DO PRÍNCIPE REAL [ V ]

Praça do Príncipe Real - (s/d) Fotógrafo não identificado (D. Pedro V - o príncipe Real que deu o nome a este Largo) in democracia-real.blogspot.com
Praça do Príncipe Real - (ant. 1895) Foto de Francesco Rochini ( Praça na parte Sul) in Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa
Praça do Príncipe Real - (Actual) Fotógrafo não identificado (Praça e Jardim visto de cima) in http://luminescencias.blogspot.com/


Praça do Príncipe Real - (Início do século XX) Fotógrafo não identificado (Jardim e Cedro) in A Capital (Lisboa de outros tempos)


(CONTINUAÇÃO)
PRAÇA DO PRÍNCIPE REAL
«A PRAÇA, JARDIM E O CEDRO)
Em meados do século XIX ali se fazia o mercado dos porcos e entre 1856 e 1868 abrigou a antiga feira das Amoreiras.
O Governo resolveu limpar o terreno e entregá-lo definitivamente à Câmara, incumbindo-a de concretizar uma nova Praça.
Em finais dos anos 60 começou o alinhamento da praça: primeiro uns bancos e, finalmente em 1869, por iniciativa do vereador Dr. Luís de Almeida e Albuquerque (antigo Director do "Jornal do Comércio e das Colónias), com a implantação de "estilo Inglês", obra do jardineiro João Francisco da Silva, estava criado o jardim.
Em breve começava a ser plantado e era dado ao espaço o nome de Príncipe Real, homenageando o filho mais velho de D.Maria II e de D. Fernando de Sax-Caburgo-Gota o príncipe real D.Pedro, depois Rei D. Pedro V de Portugal que, curiosamente, tem dois topónimos contíguos que lhe são dedicados: esta Praça e a Rua com o seu nome que segue para S. Pedro de Alcântara.
A República modificou, obviamente a designação: entre 1910 e 1949 a Praça do Príncipe Real chamou-se «PRAÇA DO RIO DE JANEIRO». Tudo voltou ao que tinha sido, com a mudança do nome da «Cidade Maravilhosa» para a Avenida, na freguesia de S. João de Brito (Avenidas Novas).
Na Praça foi implantado um pequeno jardim em homenagem a França Borges, ilustre jornalista Republicano, fundador do jornal «O MUNDO», (jornal que também teve uma rua - actual Rua da Misericórdia) este monumento-memória é obra de Maximiano Alves.
«O CEDRO»
O jardim é hoje convidativo. O seu «ex-libris» é sem dúvida a magnifica árvore que está logo à entrada «O CEDRO», com um diâmetro mais ou menos de 20 metros fica no lado da Rua D. Pedro V. Os seus ramos deram sombra a gerações e sob ele se formaram tertúlias e nasceram iniciativas.
O outro emblema do Jardim é o conjunto formado pelo belo lago e pelo reservatório de água que lhe fica anexo. Construído entre 1860 e 1864, faz hoje parte do «MUSEU DA ÁGUA» da EPAL, e nele se tem realizado diversas actividades culturais.
(CONTINUA) - (Próximo - «PALACETES CIRCUNDANTES»

3 comentários:

  1. Gostei de encontrar este blog precioso que fala da nossa cidade.
    Sabe alguma coisa sobre um pequeno pátio desta zona , o pátio do tijolo .Durante muitos anos num palacete antigo e muito bonito , estiveram instalados os serviços medicos da camara municipal de Lisboa.Como todos os outros serviços de saude que a cidade oferecia , foi "descontinuado" como se diz actualmente.
    Um destes dias fui dar uma espreitadela e o lugar estava sujo , abandonado.
    Até breve

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  2. Cara Ana Abrantes

    Agradeço as suas referencias a este blogue.

    Quanto ao «PÁTIO DO TIJOLO» deve consultar S.F.F. no "post" à «RUA D. PRDRO V» publicado no dia 23 de Fevereiro de 2008.
    Lá encontrará elementos sobre o «Pátio» e os Serviços Médicos da C.M.L. no Palácio Braamcamp.
    Muito obrigado pela sua visita e, volte sempre!
    APS

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  3. Irei ver, obrigado pela resposta.
    Foi um local importante para mim.

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