Rua Gualdim Pais - (1989) Foto de APS (Mercado e Lavadouro Municipal de Xabregas) Arquivo/APS.
Rua Gualdim Pais - (1967) Foto de João H. Goulart (Mercado Municipal de Xabregas) in AFML.
Rua Gualdim Pais, 44 - (196_) foto de João H. Goulart (Sub-Sede do Clube Oriental de Lisboa) in AFML.
Rua Gualdim Pais - (196_) Foto de Vasco Gouveia de Figueiredo (Lavadouro Municipal de Xabregas) in AFML
Rua Gualdim Pais, 17 - (1966) Foto de Armando Serôdio (Tapume do Pátio Batata ou Pátio Isabel e entrada/saída da Travessa da Amorosa) in AFML
(CONTINUAÇÃO)
RUA GUALDIM PAIS
«SUB-SEDE DO CLUBE ORIENTAL DE LISBOA»
Dentro do mesmo lado direito no número 44, encontramos a «SUB-SEDE DO CLUBE ORIENTAL DE LISBOA». Colectividade bairrista que nos anos 50 do século passado, tivemos o privilégio de a representar na modalidade de «BASQUETEBOL». Na década de 50 no «C.O.L.» era habitual todos os Domingos (principalmente na época de Verão) na chamada «A VERBENA DO ORIENTAL», existirem grandes festejos populares, nomeadamente bailaricos, sessões de fados e guitarradas, programas de Variedades, tendo passado por aquele recinto os melhores artistas da época.
No lado esquerdo ligando com o «BALNEÁRIO MUNICIPAL», deparamos com um bloco de casas baixas, tratava-se da loja do «ALFAIATE EMÍLIO» uma «TABERNA» e o «PÁTIO DO VILAR» (em frente do número 76-A), que na década de 30, 40 era conhecido o local pela «COCHEIRA DO VILAR», sendo o seu proprietário MANUEL DOS SANTOS VILAR, dono de carroças e de uma cavalariça.
Para o lado direito fica-nos a «OFICINA MECÂNICA» do Industrial Luís Ribeiro (de apoio a sua frota) com entrada pelo número 76-A, tendo a sua residência o número 78. Mais à frente a última vila construída nesta rua em 1931 a «VILA EMÍLIA».
A industrialização da Zona Oriental de Lisboa, teve início entre os limites do Vale de Chelas e Xabregas.
Durante todo o século XIX até meados dos anos 50 do século XX, as fábricas proliferaram nesta zona. Na década de 60 e subsequentes, foi o caos, o desprezo sistemático levando à consequente ruína fabril. E, tal foi o seu abandono, que o VALE DE CHELAS é hoje chamado de: «O CEMITÉRIO DAS FÁBRICAS».
(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - « RUA GUALDIM PAIS [IV] - A VILA EMÍLIA»
Caro APS,
ResponderEliminarGostei muito, aprendi muito. Isto deixa-me assim um tanto nostálgica, vá-se lá saber porquê!
Um abraço
Cara Popelina
ResponderEliminarNostalgia?
Isso de abatimento, melancolia, saudade e tristeza é para atirar fora.
Que direi eu, quase "protagonista" destas e de outras facetas nesta rua... E já lá vão cinquenta anos!
Bjs
APS
APS,
ResponderEliminarA que horas andamos nós nestas esferas :))
Tem razão, essas paragens dizem-me algo que tem a ver com a minha mãe (que já cá não está, mas está, não sei se me entende).
Um grande beijinho
Com grande surpresa e saudade encontrei pelas mensagens de APS, a "minha rua, dos meus pais e irmão" pois estreámos o " 1º prédio novo " em 1936, ao lado do
ResponderEliminar"Celeiro de Xabregas". Obrigado e prometo voltar.
TPA
Caro TPA
ResponderEliminarFico satisfeito em ter contribuído para recordar os «PRÉDIOS NOVOS».
Eu recordo-me da «DROGARIA», da «CAPELISTA» e da «MERCEARIA» do polícia.
Aconselho-o a ver a imagem desta rua no [I] Foto de (2005), pode ainda aumentar a imagem. Existe outra de (1989) no número [II] mas tanto o "CELEIRO DE XABREGAS" como o "seu" prédio encontravam-se um pouco mal tratados.
Volte sempre!
Um abraço
APS
Caro APS
ResponderEliminarRealmente o prédio esteve mal
tratado(no exterior).Problema dos senhorios...!Em contrapartida durante os meus 28 anos de morador
(minha MÃE viveu lá 62 anos) não
havia um único carro nos passeios!
Além dos locais mencionados também
havia um "TALHO" e o sucateiro
"AGUINALDO".
Sobre o COL,resultante da fusão do
Chelas,Fósforos e Marvilense,parti-
cipei na sua "nascença" em 8.8.1946
tendo sido seu sócio fundador nº784
(10.9.1946).
Um abraço
TPA
Caro TPA
ResponderEliminarMuito agradecido pela informação do sucateiro «AGUINALDO». Quantas vezes não me interroguei qual seria o nome do Ferro-velho no inicio da GP. Pensava eu ser o "PRIM" mas acho que este era no «BECO DA HORTA DAS CANAS».
O «TALHO» não conheço na GP, a não ser no «LARGO MARQUÊS DE NISA» (que antigamente se chamava Marquesa), onde existia também a taberna do «MORENO» a «FABRICA ÂNCORA»(prédio já demolido) o «PADEIRO» (tio Ribeiro) etc.
Velhos tempos... Outra gente.
Também sou Orientalista. Nos anos 50 do século passado, representei este clube na modalidade de Basquetebol.
Vou enviar-lhe um link do C.O.L.
http://www.oriental.pt/contendos/
SystemPages/page.asp?art_id=1
Até breve
Um abraço
APS
Caro APS
ResponderEliminarContinuando,recordo a equipa de honra que, na "Jornada de Santarém"
(4.6.1950),conquistou a ascendência
à divisão principal de futebol da altura:VIEIRA,CASIMIRO,ALFREDO,
MORAIS,ISIDORO,ELEUTÉRIO,ALMEIDA,
LEITÃO,FRANÇA,VICENTE e PINA,com o
treinador ALBERTO AUGUSTO.O extemo-
-esquerdo PINA morou nos "P.NOVOS".
Igualmente,lembro-me que na VILA
FLAMIANO viveu a fadista MARIA DO
ESPÍRITO SANTO.
Por hoje, um abraço
TPA
Caro TPA
ResponderEliminarAs recordações são constantes.
Lembro-me do jogador PINA e de o ver em Xabregas.
A fadista também conheço e sabia que tinha uma irmã que era casada com um ex-jogador do C.O.L. de nome ALVARINHO.
Este Alvarinho (jogador) tinha um irmão, o tenor ANTÓNIO ALVARINHO, cantava muito bem e estava integrado no elenco dos «COMPANHEIROS DA ALEGRIA», era casado com uma cantora "Betine Branco" seu nome artístico.
E já lá vão uns aninhos!
Por hoje fico por aqui.
Um abraço
APS
Gostaria tanto de encontrar uma fotografia do colégio que existia na Calçada da Cruz da Pedra, chamado casa mãe... era uma rua junto ao tejo com gradeamento e via-se passar os comboios que partiam de Santa Apolónia... á porta desse colégio tinha um marco do correio faz parte da minha infância... quem souber, ou tiver alguma foto agradecia que me enviasse!
ResponderEliminarPor detrás do desse colégio era o colégio Sidónio Pais