Rua das Flores - (Finais do século XIX) (Fotógrafo não identificado) (Eça de Queiroz) in WIKIPÉDIA
Rua das Flores - (s/d) Fotógrafo não identificado (Um retrato de Eça de Queiroz) in WIKIPÉDIA
Rua das Flores - (s/d) Fotógrafo não identificado (Eça de Queiroz) in WIKIPÉDIA
Foi na PÓVOA DE VARZIM que, no dia 25 de Novembro de 1845, nasceu um dos maiores vultos da literatura portuguesa, filho do magistrado «JOSÉ MARIA DE ALMEIDA TEIXEIRA DE QUEIROZ» e de «CAROLINA AUGUSTA PEREIRA D'EÇA».
«JOSÉ MARIA EÇA DE QUEIROZ» foi entregue, ao nascer, aos cuidados da madrinha e ama, «ANA LEAL DE BARROSO», em VILA DO CONDE, e mais tarde aos avós paternos, em AVEIRO.
Aos dez anos foi como interno para o Colégio da LAPA, no PORTO, onde teve como professor de francês «RAMALHO ORTIGÃO», mais velho nove anos que ele, e com quem mais tarde partilharia a escrita das «FARPAS».
Em 1861 entrou na UNIVERSIDADE DE COIMBRA, de onde saiu em 1866 formado em DIREITO. Nos tempos de faculdade leu muito e conheceu «ANTERO DE QUENTAL» e «TEÓFILO DE BRAGA».
Em 1867 teve uma passagem pela direcção de um jornal da oposição, «O DISTRITO DE ÉVORA», onde desenvolveu a capacidade de despersonalização (escrevendo com quatro pseudónimos).
De regresso a LISBOA retomou a colaboração iniciada em 1866, na «GAZETA DE PORTUGAL», onde com os seus folhetins, deu início no mundo literário. Fez então, parte do «CENÁCULO» (com «BATALHA REIS», «SALOMÃO SARAGA», e «ANTERO», entre outros).
Em concurso para cônsul classifica-se em primeiro lugar. Participa nas «CONFERÊNCIAS DO CASINO-(1871)» e, em 1872, partiu para HAVANA como representante consular. Foi depois transferido para BRISTOL, INGLATERRA, onde permaneceu 14 anos, antes de ser transferido para PARIS (1888), cidade onde, no último ano do século XIX, viria a falecer.
Entre 1888 e 1893, aproveitou os regressos a Portugal para se reunir com o grupo dos "VENCIDOS DA VIDA".
«EÇA DE QUEIROZ» no «DIÁRIO DE NOTÍCIAS» em colaboração com RAMALHO no ano de 1870, publica em folhetins «O MISTÉRIO DA ESTRADA DE SINTRA». Iniciou-se no romance em 1876, com o notável «O CRIME DO PADRE AMARO», a que se seguiu «O PRIMO BASÍLIO», obra em que a cidade de LISBOA é o objecto da sua crítica irónica.
Em 1888 publicou «OS MAIAS», obra em que novamente faz a crítica literária, política e educacional da sociedade da época.
Ainda em 1888 iniciou-se a publicação da «REVISTA DE PORTUGAL» que «EÇA DE QUEIROZ» dirigiu. A ironia é o traço de união de uma multifacetada obra de ficção, crítica e jornalismo, que passa por romances, prefácios, colaboração em jornais e crónicas.
Rua das Flores - (s/d) Fotógrafo não identificado (Eça de Queiroz) in WIKIPÉDIA
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(CONTINUAÇÃO).
RUA DAS FLORES [ VI ].
«UMA SÍNTESE DA BIOGRAFIA DE EÇA DE QUEIROZ».
«EÇA DE QUEIROZ(1845-1900)»Foi na PÓVOA DE VARZIM que, no dia 25 de Novembro de 1845, nasceu um dos maiores vultos da literatura portuguesa, filho do magistrado «JOSÉ MARIA DE ALMEIDA TEIXEIRA DE QUEIROZ» e de «CAROLINA AUGUSTA PEREIRA D'EÇA».
«JOSÉ MARIA EÇA DE QUEIROZ» foi entregue, ao nascer, aos cuidados da madrinha e ama, «ANA LEAL DE BARROSO», em VILA DO CONDE, e mais tarde aos avós paternos, em AVEIRO.
Aos dez anos foi como interno para o Colégio da LAPA, no PORTO, onde teve como professor de francês «RAMALHO ORTIGÃO», mais velho nove anos que ele, e com quem mais tarde partilharia a escrita das «FARPAS».
Em 1861 entrou na UNIVERSIDADE DE COIMBRA, de onde saiu em 1866 formado em DIREITO. Nos tempos de faculdade leu muito e conheceu «ANTERO DE QUENTAL» e «TEÓFILO DE BRAGA».
Em 1867 teve uma passagem pela direcção de um jornal da oposição, «O DISTRITO DE ÉVORA», onde desenvolveu a capacidade de despersonalização (escrevendo com quatro pseudónimos).
De regresso a LISBOA retomou a colaboração iniciada em 1866, na «GAZETA DE PORTUGAL», onde com os seus folhetins, deu início no mundo literário. Fez então, parte do «CENÁCULO» (com «BATALHA REIS», «SALOMÃO SARAGA», e «ANTERO», entre outros).
Em concurso para cônsul classifica-se em primeiro lugar. Participa nas «CONFERÊNCIAS DO CASINO-(1871)» e, em 1872, partiu para HAVANA como representante consular. Foi depois transferido para BRISTOL, INGLATERRA, onde permaneceu 14 anos, antes de ser transferido para PARIS (1888), cidade onde, no último ano do século XIX, viria a falecer.
Entre 1888 e 1893, aproveitou os regressos a Portugal para se reunir com o grupo dos "VENCIDOS DA VIDA".
«EÇA DE QUEIROZ» no «DIÁRIO DE NOTÍCIAS» em colaboração com RAMALHO no ano de 1870, publica em folhetins «O MISTÉRIO DA ESTRADA DE SINTRA». Iniciou-se no romance em 1876, com o notável «O CRIME DO PADRE AMARO», a que se seguiu «O PRIMO BASÍLIO», obra em que a cidade de LISBOA é o objecto da sua crítica irónica.
Em 1888 publicou «OS MAIAS», obra em que novamente faz a crítica literária, política e educacional da sociedade da época.
Ainda em 1888 iniciou-se a publicação da «REVISTA DE PORTUGAL» que «EÇA DE QUEIROZ» dirigiu. A ironia é o traço de união de uma multifacetada obra de ficção, crítica e jornalismo, que passa por romances, prefácios, colaboração em jornais e crónicas.
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(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «RUA DAS FLORES [ VII ] - A TRAGÉDIA DA RUA DAS FLORES»
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