Rua Vítor Cordon - (1963) -(Actuação do "CORO E ORQUESTRA DA FNAT" num serão para trabalhadores) in ARQUIVO/APS
Rua Vítor Cordon - (Dezº de 1964) (Entrada das antigas instalações da FNAT na "Rua Vítor Cordon". Elementos do Coro e Orquestra, no dia de homenagem ao maestro "DUARTE PESTANA") in ARQUIVO/APS
Rua Vítor Cordon - (1965) -(Almoço de confraternização do Coro e seu maestro "Duarte Pestana", no "SOLAR DA HERMÍNIA" em Benavente) in ARQUIVO/APS
Rua Vítor Cordon - (1963) (O maestro "DUARTE PESTANA" numa actuação com o coro menor no SARDOAL) in ARQUIVO/APS
Rua Vítor Cordon - (1963) - (Uma deslocação do Coro da FNAT à "Vila de Sesimbra") in ARQUIVO/APS
Rua Vítor Cordon - (1960) (Artistas convidados o Coro e Orquestra da FNAT, num deslocação a VILA REAL para um espectáculo de "Serões para Trabalhadores") in ARQUIVO/APS
Rua Vítor Cordon - (1959) - (Cartão de identificação de um elemento do Coro da FNAT e sua especialidade) in ARQUIVO/APS
(CONTINUAÇÃO) - RUA VÍTOR CORDON [ XVII ]
«DUARTE PESTANA - CORO E ORQUESTRA DA FNAT (1 )»
Na vertente cultural e recreativa da FNAT, vamos aqui reproduzir parte de uma entrevista realizada por mim ao Maestro «DUARTE PESTANA» (regente do Coro e Orquestra da FNAT), publicada na revista «RÁDIO & TELEVISÃO» no ano de 1965.
- À quantos anos existe o Coro da FNAT?
- Não tenho elementos para dar uma resposta exacta, mas não andarei longe da verdade, se lhe disser que o coro nasceu praticamente, com o início dos «SERÕES PARA TRABALHADORES», ultrapassando, assim, as duas dezenas de anos.
- Desde quando exerce as suas funções?
- Oficialmente, desde 1 de Junho de 1957, mas já antes tinha dirigido o CORO por motivo de doença do meu antecessor, maestro «DIAS POMBO».
- Quantos elementos tem o CORO?
- Quarenta efectivos e mais alguns suplentes os quais vão ingressando no quadro à medida que as oportunidades se apresentam e que o rendimento de cada um se julga capaz.
- Qual a sua norma de trabalho?
- Normalmente fazemos 3 ensaios por semana (segundas, quartas e sextas das 19 às 20 horas) e mais os necessários com a orquestra, quando temos actuações públicas.
- O coro tem elementos profissionais?
- Todos os elementos são puros amadores, inclusive alguns solistas.
- Solistas?
- Sim, o Coro sempre teve solistas e, pela minha parte, tudo faço para estimular gente nova com probabilidades. Presentemente, actuam como solistas, os seguintes elementos: ILDA BELO; CACILDA SOBREIRA; MARIA ADELAIDE; LISETE MARQUES; LUÍS SANTOS; MÁRIO OCHOA; ERNESTO CARDOSO; JOSÉ FONSECA; PAULO AMORIM e JOSÉ SARAIVA. Outros aguardam a sua oportunidade.
- Mas sabemos que também colaboram profissionais nos «SERÕES PARA TRABALHADORES».
- Efectivamente, posso até dizer que tem passado pelos nossos programas e neles frequentemente incluídos, os nomes de maior projecção do canto, da canção, do fado e de outros géneros compatíveis, como sejam: CRISTINA MARIA; MARIA DE LURDES RESENDE; MARIA CLARA; SIMONE DE OLIVEIRA; MADALENA IGLÉSIAS; MARA ABRANTES; ALICE AMARO; GINA MARIA; MARIA MARISE; MARIA DA GRAÇA; GUILHERME KJÖLNER; HUGO CASAIS; ÁLVARO MALTA; ARMANDO GUERREIRO; ARTUR GARCIA; RUI DE MASCARENHAS; ANTÓNIO CALVÁRIO; DOMINGOS MARQUES; TONY DE MATOS; JOÃO MARIA TUDELA; FRANCISCO EGIDIO; MAX; TRISTÃO DA SILVA; LUÍS HORTA; RAUL SOLNADO; JOÃO VILLARET; MANUEL LERENO; LURDES NORBERTO; AMÁLIA RODRIGUES; FERNANDA MARIA; ADA DE CASTRO; NATÉRCIA DA CONCEIÇÃO; MANUEL FERNANDES, etc. etc.
- Como escolhe o reportório do Coro?
- Dentro de uma orientação especifica eu procuro temperar os programas (CULTURAIS E RECREATIVOS) por forma a não maçar uns, nem descontentar outros e é desse modo que, a par de canções folclóricas como «TIA ANICA DE LOULÉ», «OS OLHOS DE MARIANITA», a «CANINHA VERDE» e «RAPSÓDIAS POPULARES», o Coro interpreta, também, obras de consagrados compositores como por exemplo: «DANÇAS GUERREIRAS», da ópera "PRÍNCIPE IGOR" ; «ABERTURA SOLENE - 1812», de TSCHAIKOWSKY; «CONCERTO DE VARSÓVIA», de R. ADDINSELL; «DANÇA RITUAL DO FOGO» de MANUEL FALLA; «GRANDE MARCHA» da ópera AIDA de VERDI; «CORO DOS PEREGRINOS» da ópera TANNHÄUSER de R. WAGNER; «CORO DOS ESCRAVOS» da ópera «FAUSTO» de GOUND; «CORO DOS MARINHEIROS» da ópera MADAME BUTERFLY de PUCCINI; «NUM MERCADO PERSA» de KETELBEY; «FANDANGO» da 1ª suite Alentejana de LUÍS DE FREITAS BRANCO; «1º SUITE PORTUGUESA» de RUY COELHO, etc. etc.
(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «RUA VÍTOR CORDON [ XVIII ] -DUARTE PESTANA-CORO E ORQUESTRA DA FNAT (2)».
Gostei imenso dêste seu trabalho,recordando o passado e a FNAT daquêles tempos. Parabens!
ResponderEliminarManuel Tomaz
As fotos estao o maximo! Bjs
ResponderEliminarCaro Manuel Tomaz
ResponderEliminarAgradeço mais uma vez as suas palavras.
Existem mais recordações da FNAT, só que não é possível mostrar todas.
Um abraço
APS
Olá Drª MARIA SOBRINHA...
ResponderEliminarA oliveira tem crescido?
Não davas um ar da tua graça, há bastante tempo.
BJS do tio
APS
Amigo e estimado APS, não tenho palavras para descrever este tesouro histórico, que só há tão pouco tempo descobri! Trata-se de um trabalho de investigação e recolha de dados culturais e históricos impressionantes: permite-nos um regresso às nossas raízes, é um encontro e reencontro com a história,sobre tudo, com nossa amada e sempre bela terra, cidade de Lisboa.
ResponderEliminarCaro Senhor deixo lhe aqui, um forte abraço (e agradecimento pelo seu altruísmo cultural), assim como a todos os visitantes.
Certamente, que com este tesouro e espólio histórico/cultural, “ à distância de um clique” a minha velhice vai ser mais serena……………
Caro Manuel Jorge
ResponderEliminarAgradeço as suas amáveis palavras de incentivo e este blogue.
Tudo na vida quando o fazemos com amor, dá-nos prazer, e o tempo parece correr mais depressa. Esta rua por acaso, também está ligada a um período da minha passagem por esta vida. Conheci muita gente interessante, tive um leque de amigos que alguns infelizmente já partiram, outros ainda contactamos por e-mail ou telefone.
Mas falemos do Blogue. Quando me propus fazer este trabalho era só para falar das ruas na sua localização e nome, mas achei que ficariam muito pobres pois algumas encerram tanta história no seu envolvente que comecei a desenvolver e, por vezes tenho de condicionar ou abreviar para não maçar o leitor. Certamente que existem muitos factos que me passam ao lado ou não estão devidamente acessíveis à minha pesquisa, no entanto procuro ser o mais realista e coerente para não ferir susceptibilidades.
Mais uma vez agradeço, despedindo-me com amizade.
Um abraço
APS
Caro - APS
ResponderEliminarÉ só para agradecer-lhe mais uma vez o seu trabalho maravilhoso, o seu apego a um ideal de partilha histórica/cultural... Desejar-lhe as maiores felicidades e uma vida muito, muito longa, para que este blogue cumpra a sua missão: manter a nossa memória activa e Lisboa viva nos nossos corações.
Caro APS, são grandes as pessoas, que já partindo, continuam vivas nos nossos corações.
Deixo-lhe aqui um forte abraço, extensivo a todos os visitantes e amigos.
Manuel Jorge
Nota
ResponderEliminarNo meu último comentário por lapso, surge "Anónimo disse" em vez de Manuel Jorge.....
As minhas desculpas
Manuel Jorge
Eu cantei neste coro nem calcula como me imociunei ao ver estás fotografias já lá vão cinquenta anos que imocao obrigado Teresa
ResponderEliminarPenso que a Teresa seja a sobrinha da Ilda.
ResponderEliminarEu sou o Agostinho e também cantei com a Cacilda no Coro de FNAT. E acho que fizemos algumas "MELODIAS DE SEMPRE" na RTP.
Um grande beijinho para ti e tua família. Muita saúde e como dizia o Maestro Alves Coelho filho ... "tudo é preciso nas passagens desta vida".
Já me reformei do Blogue, era muito trabalhoso. Comecei nos finais de 2007 e finalizei em 2018.