Rua da Junqueira - (2008) Foto de autor não identificado (O "Chafariz da Junqueira" com o traço do arquitecto "Honorato José Correia de Macedo e Sá". No século XX teve uma intervenção urbanística da autoria do Arquitecto "Raul Lino") in MARCAS DAS CIÊNCIAS E DAS TÉCNICAS
Rua da Junqueira - (2008) Foto de autor não identificado (O "Chafariz da Junqueira" vista tirada no passeio da "Cordoaria Nacional" in MARCAS DAS CIÊNCIAS E DAS TÉCNICAS
Rua da Junqueira - (2011) Foto de autor não identificado (Uma panorâmica do "Chafariz da Junqueira" no seu aspecto actual) in HISTÓRIA DE PORTUGAL
Rua da Junqueira - (2013) (O "Chafariz da Junqueira" implantado num Largo, junto da "Rua da Junqueira") in GOOGLE EARTH
Rua da Junqueira - (2011) Foto de autor não identificado (Pormenor da assinatura da "Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego Limitada" construtora dos azulejos decorativos para o "Chafariz da Junqueira") in HISTÓRIA DE PORTUGAL
Rua da Junqueira - (1959) Foto de Armando Serôdio (Panorama do "Chafariz da Junqueira" ou da "Cordoaria", depois do arranjo da autoria do Arqº. "Raul Lino", em que se procedeu à colocação de azulejos policromáticos da "Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego") in AFML
Rua da Junqueira - (1944) Foto de António Passaporte (Pormenor do frontão do "Chafariz da Junqueira", onde se observa a esfera armilar carregada e coroada com o escudo Nacional, representativo das armas do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, com uma inscrição no corpo principal, onde se pode ler: AGOAS LIVRES ANNO DE 1821. Podemos ainda referir, que a decoração do muro envolvente com azulejos de tapete, foi posteriormente alterada) in AFML
Rua da Junqueira - (Início do séc.XX)? Foto de Chaves Cruz (O "Chafariz da Junqueira" ou da "Cordoaria". Apreciável pelo seu traçado em Arco aberto, balizado por fortes pilares de secção quadrada nas suas extremidades, pormenores da responsabilidade de "Honorato José Correia de Macedo e Sá, autor da traça original) in AFML
Rua da Junqueira - (Início do séc.XX)? Foto de autor não identificado (O "Chafariz da Junqueira" também conhecido como "Chafariz da Cordoaria". Possivelmente construído entre 1821 e 1828 de arquitectura estrutural tardo-barroco, está implantado num Largo fronteiro à Cordoaria Nacional) in AFML
(CONTINUAÇÃO) - RUA DA JUNQUEIRA [ XIII ]
«O CHAFARIZ DA JUNQUEIRA OU DA CORDOARIA»
O «CHAFARIZ DA JUNQUEIRA», também conhecido por «CHAFARIZ DA CORDOARIA» foi construído entre 1821 e 1828 tendo sido projectado pelo arquitecto da "JUNTA DAS ÁGUAS LIVRES" «HONORATO JOSÉ CORREIA DE MACEDO E SÁ».
Localiza-se na "RUA DA JUNQUEIRA" entre os números 154 e 156, fronteiro ao edifício da "CORDOARIA NACIONAL", ligado à distribuição de água de LISBOA, pelas "ÁGUAS LIVRES", do tipo caixa de água, com a face frontal em forma de espaldar rectangular, franqueado por pilares toscanos, de fuste almofadado, rematando com elementos de curva e contracurva, onde domina a decoração de acantos, concheados e enrolamentos. No espaldar inscrevem-se duas bicas boleadas, o esquema mais comum nos chafarizes de LISBOA, que vertem para tanques de planta contracurva e muro, com bordo boleado, onde surgem dois pilares e réguas metálicas para apoio do vasilhame.
A estrutura remata em elemento curvo, flanqueado por enrolamentos e encimado por esfera armilar, contendo as armas do "REINO UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL e ALGARVE", num esquema semelhante ao "CHAFARIZ DO INTENDENTE", estrutura na qual se filia, uma vez que possuem estruturas semelhantes, sendo o do INTENDENTE mais elaborado.
Inicialmente abastecido por águas das minas do ALTO DE SANTO AMARO em 24.06.1822 em pequena quantidade, fizeram-se novas minas nas imediações do RIO SECO em 18.08.1838, para obter mais abundância. No século XX, a envolvente foi objecto de um arranjo urbanístico, segundo um projecto do arquitecto "RAUL LINO", integrando dois panos de muro curvos, formando uma elipse aberta frontalmente, decorados com silhares de azulejos da "FÁBRICA DE CERÂMICA VIÚVA LAMEGO", executados por "MÁRIO REIS", (com atelier na "RUA DA BEMPOSTINHA", 23 em LISBOA), de expressão neo-rococó, coadunando-se com os elementos do chafariz, onde surgem azulejos em monocromia, representando aves, rodeado por apainelado de acantos e enrolamentos, sobre fundo de azulejo de "pedra torta", aos panos estão adossados bancos de cantaria, porta de verga recta e dupla moldura, rematada por frontões de lanços, com amplos balaústres de acesso à parte posterior, onde se encontra a arca da água.
Com enquadramento urbano, endossado a edifícios plurifamiliares, inserido no contexto urbano da "RUA DA JUNQUEIRA" integrado num conjunto de um quarteirão descaracterizado ao nível urbano, cujos limites são definidos apenas na zona em que faz fronteira com a rua. Está implantado junto à via pública, pavimentada a alcatrão, separado por passeio público pavimentado a calçada de calcário. Encontra-se situado em frente ao edifício da "CORDOARIA NACIONAL", nas imediações da "QUINTA DAS ÁGUIAS" que se desenvolve para o lado direito e a "CASA NOBRE DE LÁZARO LEITÃO ARANHA"/"UNIVERSIDADE LUSÍADA", desenvolvida no lado esquerdo.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUA DA JUNQUEIRA [ XIV ] A CORDOARIA NACIONAL (1)»
Localiza-se na "RUA DA JUNQUEIRA" entre os números 154 e 156, fronteiro ao edifício da "CORDOARIA NACIONAL", ligado à distribuição de água de LISBOA, pelas "ÁGUAS LIVRES", do tipo caixa de água, com a face frontal em forma de espaldar rectangular, franqueado por pilares toscanos, de fuste almofadado, rematando com elementos de curva e contracurva, onde domina a decoração de acantos, concheados e enrolamentos. No espaldar inscrevem-se duas bicas boleadas, o esquema mais comum nos chafarizes de LISBOA, que vertem para tanques de planta contracurva e muro, com bordo boleado, onde surgem dois pilares e réguas metálicas para apoio do vasilhame.
A estrutura remata em elemento curvo, flanqueado por enrolamentos e encimado por esfera armilar, contendo as armas do "REINO UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL e ALGARVE", num esquema semelhante ao "CHAFARIZ DO INTENDENTE", estrutura na qual se filia, uma vez que possuem estruturas semelhantes, sendo o do INTENDENTE mais elaborado.
Inicialmente abastecido por águas das minas do ALTO DE SANTO AMARO em 24.06.1822 em pequena quantidade, fizeram-se novas minas nas imediações do RIO SECO em 18.08.1838, para obter mais abundância. No século XX, a envolvente foi objecto de um arranjo urbanístico, segundo um projecto do arquitecto "RAUL LINO", integrando dois panos de muro curvos, formando uma elipse aberta frontalmente, decorados com silhares de azulejos da "FÁBRICA DE CERÂMICA VIÚVA LAMEGO", executados por "MÁRIO REIS", (com atelier na "RUA DA BEMPOSTINHA", 23 em LISBOA), de expressão neo-rococó, coadunando-se com os elementos do chafariz, onde surgem azulejos em monocromia, representando aves, rodeado por apainelado de acantos e enrolamentos, sobre fundo de azulejo de "pedra torta", aos panos estão adossados bancos de cantaria, porta de verga recta e dupla moldura, rematada por frontões de lanços, com amplos balaústres de acesso à parte posterior, onde se encontra a arca da água.
Com enquadramento urbano, endossado a edifícios plurifamiliares, inserido no contexto urbano da "RUA DA JUNQUEIRA" integrado num conjunto de um quarteirão descaracterizado ao nível urbano, cujos limites são definidos apenas na zona em que faz fronteira com a rua. Está implantado junto à via pública, pavimentada a alcatrão, separado por passeio público pavimentado a calçada de calcário. Encontra-se situado em frente ao edifício da "CORDOARIA NACIONAL", nas imediações da "QUINTA DAS ÁGUIAS" que se desenvolve para o lado direito e a "CASA NOBRE DE LÁZARO LEITÃO ARANHA"/"UNIVERSIDADE LUSÍADA", desenvolvida no lado esquerdo.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUA DA JUNQUEIRA [ XIV ] A CORDOARIA NACIONAL (1)»
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