Largo do Intendente Pina Manique - (1983) (Retrato a Óleo pintado por Ovídio Carneiro) - (Retrato de DIOGO INÁCIO PINA MANIQUE, pintado por Ovídio Carneiro em 1983, colecção Casa Pia-Biblioteca Museu Luz Soriano) (Abre em tamanho grande) in REVISTA LIMIANA
Largo do Intendente Pina Manique - (1968) Foto de João Brito Geraldes (Lápide de homenagem a "DIOGO INÁCIO DE PINA MANIQUE-1733-1805", colocada no antigo Palácio do Intendente) in AML
Largo do Intendente Pina Manique (1944) Foto de Eduardo Portugal (Um aspecto do "Largo do Intendente" na década de quarenta do século XX) (Abre em tamanho grande) in AML
Largo do Intendente Pina Manique (2011) Foto de Luís Pavão (A Reabilitação do Largo do Intendente Pina Manique) (Abre em tamanho grande) in AML
Largo do Intendente Pina Manique (Século XVIII) (Retrato existente na Casa Pia de LISBOA) (Diogo Inácio de Pina Manique, fundador da CASA PIA DE LISBOA, na capa do livro do amigo JOSÉ NORTON dedicado a PINA MANIQUE) in BULHOSA
(CONTINUAÇÃO)- LARGO DO INTENDENTE PINA MANIQUE [ III ]
«DIOGO INÁCIO DE PINA MANIQUE ( 1 )»
«DIOGO INÁCIO DE PINA MANIQUE», nasceu em LISBOA, em 3 de Outubro de 1733 no "BECO DO CARRASCO" à "RUA DO POÇO DA DOS NEGROS" na antiga freguesia de "SANTA CATARINA" actual freguesia da «MISERICÓRDIA», tendo sido baptizado a 13 de Novembro do mesmo ano, na IGREJA DE SANTA CATARINA DO MONTE OLIVETE (desaparecida com o terramoto de 1755).
Senhor do Morgado de "S. JOAQUIM em COINA" (na outra margem do rio Tejo), bacharel em Leis pela UNIVERSIDADE DE COIMBRA, em 1758, com 25 anos, já era juiz do crime do BAIRRO DO CASTELO em LISBOA.
Por alvará de 29 de Setembro de 1759 foi feito escudeiro-fidalgo e, posteriormente, cavaleiro-fidalgo da CASA REAL. Em 1762, foi nomeado Superintendente-Geral do transporte de tropas e mantimentos por motivos do envolvimento de PORTUGAL na guerra dos SETE ANOS e, em 1765, assumiu o cargo de Corregedor do crime do bairro de ALFAMA, que em 1768 acumulou com o de Desembargador da Relação e Casa do Porto.
Em 1771 ascende a Desembargador extravagante da CASA DA SUPLICAÇÃO e a Desembargador dos Agravos do mesmo tribunal, tendo passado a exercer desde 1772 funções no Desembargo do PAÇO e de SUPERINTENDENTE GERAL DOS CONTRABANDOS E DESCAMINHOS, cargo que, com destemor, reprimiu abusos e enfrentou poderosos infractores. Foi ainda CONSELHEIRO DA FAZENDA, Administrador da COMPANHIA DE PARAÍBA e PERNAMBUCO, Administrador-Geral da ALFANDEGA GRANDE DE LISBOA e feitor-mor de todas as ALFANDEGAS DO REINO, desenvolvendo sempre meritória acção e promovendo medidas de grande interesse como foram o recenseamento geral da população de (1776) e a obrigatoriedade do registo de correspondência oficial (1780).
Considerado alto funcionário. foi porém, como "INTENDENTE-GERAL DA POLÍCIA" da CORTE e REINO que se celebrizou.
Defensor acérrimo da monarquia tradicional, combateu também, vigorosamente, a criminalidade que trazia LISBOA em constante sobressalto, tratando ao mesmo tempo da recuperação e reinserção social de delinquentes, mendigos, prostitutas e órfãos, politica que traduziu na criação, em 3 de Julho de 1780, da «REAL CASA PIA», instalando-a no que restava do velho "PAÇO DA ALCÁÇOVA DO CASTELO DE SÃO JORGE", onde a sua esclarecida administração realizou um notável trabalho, inclusive de ordem cultural.
No mesmo ano, a 17 de Dezembro, dia do aniversário da RAINHA D. MARIA I, por iniciativa de PINA MANIQUE, foi inaugurada a iluminação pública de LISBOA para o que cada funileiro da cidade teve de contribuir com 100 candeeiros a azeite.
Conseguiu assim iluminar uma área compreendida entre o ROSSIO e a PRAÇA DE S. PAULO, mas a importante iniciativa não foi além de 1792 por lhe terem sido recusadas, sistematicamente, as verbas para a manutenção desse serviço.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«LARGO DO INTENDENTE PINA MANIQUE [ IV ] DIOGO INÁCIO DE PINA MANIQUE (2)».
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