Rua Augusto José Vieira - (2015) - O início da "RUA AUGUSTO JOSÉ VIEIRA" para quem se apresenta pela "Rua da Penha de França", antiga "ESTRADA DA PENHA DE FRANÇA") in GOOGLE EARTH
Rua Augusto José Vieira - ( 2015) - (Panorâmica de parte da freguesia da "PENHA DE FRANÇA" onde está inserida a "RUA AUGUSTO JOSÉ VIEIRA") in GOOGLE EARTH
Rua Augusto José Vieira - (2015) - (A "RUA AUGUSTO JOSÉ VIEIRA" no sentido Nascente) in GOOGLE EARTH
Rua Augusto José Vieira - (2015) - (Um troço da "RUA AUGUSTO JOSÉ VIEIRA" no "BAIRRO LAMOSA, ao fundo a "vestuta" "RUA DA PENHA DE FRANÇA" in GOOGLE EARTH
Rua Augusto José Vieira - (2015) - ( A "RUA AUGUSTO JOSÉ VIEIRA" no sentido Poente) in GOOGLE EARTH
Rua Augusto José Vieira - ( 1964 ) Foto de Armando Serôdio - (Edifício antigo na "RUA AUGUSTO JOSÉ VIEIRA" na década de sessenta do século XX) in AML
(CONTINUAÇÃO) - RUAS COM NOMES DE JORNALISTAS - 3.ª SÉRIE [ VI ]
«A RUA AUGUSTO JOSÉ VIEIRA»
A «RUA AUGUSTO JOSÉ VIEIRA» pertence à freguesia da «PENHA DE FRANÇA» que pela REFORMA ADMINISTRATIVA DE LISBOA DE 2012, incorporou a freguesia de «SÃO JOÃO» ficando com mais espaço.
Esta Rua tem início na "RUA DA PENHA DE FRANÇA" no número 81 e termina na "RUA FEIO TERENAS" no número 37.
"AUGUSTO JOSÉ VIEIRA" tem uma RUA com seu nome na "PENHA DE FRANÇA", na antiga "RUA - N.º 2" do BAIRRO LAMOSA, foram colocadas as placas com esta designação, por força de um EDITAL CAMARÁRIO de 22 de Agosto de 1928. E assim, ficava consagrado mais um romântico nas artérias de LISBOA.
Os idealistas possuem, regra geral, a faculdade de suscitar grandes paixões e grandes ódios. Sejam eles homens ou mulheres que, por acreditarem piamente nos valores que defendem, não se dobram a facilidades nem a argumentos.
Na ronda que temos vindo a fazer pelas "RUAS DE LISBOA" que ostentam nomes de gente ligada aos jornais (jornalistas "strict sense" ( 1 ) (e não só), vão-se deparando como exemplos desses persistentes cruzados, que defendem sua dama contra tudo e todos, não vergando. Alguns deles usaram como emblema absoluto a honestidade, não se deixando tentar pelos acenos da vida cómoda ou do aproveitamento de benesses. Fomos encontrar um que não se deixava corromper.
Em «AUGUSTO JOSÉ VIEIRA», encontramos neste professor e jornalista (nascido no FUNCHAL em 2 de Outubro de 1861) o exemplo máximo de quem dá a vida por algo em que acredita.
Vindo para LISBOA para estudar, pensou seguir a carreira das armas, verificando mais tarde que esta não se coadunava com ele. Dedicou-se então ao ensino e ao aprofundamento das suas ideias positivistas e humanitárias.
Mordido pelo bichinho da política, tomou parte nas reuniões republicanas que se realizaram no lisboeta "PÁTIO DO SALEMA" (a SÃO DOMINGOS, na antiga freguesia de "SANTA JUSTA").
Foi preso, perseguido, privado de tudo. A par das lições, ia trabalhando activamente em jornais, sobretudo em «O MUNDO», jornal republicano a que aqui se tem feito numerosas referências.
Com a proclamação da REPÚBLICA, via triunfar o seu ideal político. Nunca quis, porém, a mais pequena benesse. Foi, graciosamente, Presidente da Associação do Registo Civil.
Com a destruição do jornal «O MUNDO» e sem alunos, viu-se privado de todos os meios de subsistência. Não querendo recorrer a nenhum dos seus correlegionários nem a instituições que ajudara a fundar, acabou na mais extrema miséria: foi apanhado na RUA, a morrer de fome e, levado ao HOSPITAL DE SÃO JOSÉ, onde deu entrada como indigente. Morreu pouco tempo depois.
( 1 ) - No sentido mais estrito.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUAS COM NOMES DE JORNALISTAS 3.ª SÉRIE [ VII ]-A RUA BERNARDO DE PASSOS»
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