Rua Brito Aranha ( 2015) - (um pormenor da "RUA BRITO ARANHA" no BAIRRO DO ARCO DO CEGO e o edifício da Segurança Social a "olhar" para esta Rua) in GOOGLE EARTH
Rua Brito Aranha - (2015) - (Um troço da RUA BRITO ARANHA no Bairro do Arco do Cego, actual freguesia do AREEIRO) in GOOGLE EARTH
Rua Brito Aranha - (2015) - (A RUA BRITO ARANHA no antigo Bairro Social do Arco do Cego, ao fundo o belíssimo edifício da Segurança Social) in GOOGLE EARTH
Rua Brito Aranha - (2015) - (Panorama do "BAIRRO DO ARCO DO CEGO" onde se insere a "RUA BRITO ARANHA" actual freguesia do AREEIRO. O Edifício que se apresenta de cor azul escuro e formando um rectângulo, são as instalações da C.G.D. no AREEIRO) in GOOGLE EARTH
Rua Brito Aranha - (década de 60 do século XX) Foto de Artur Goulart - (Em construção o edifício junto do "BAIRRO DO ARCO DO CEGO" vista da Rua Brito Aranha) in AML
Rua Brito Aranha - (1964) - Foto de Artur Goulart - ( O edifício para o antigo Ministério do Emprego em construção, perto da RUA BRITO ARANHA, hoje "TORRE DA SEGURANÇA SOCIAL") in AML
(CONTINUAÇÃO) - RUAS COM NOMES DE JORNALISTAS - 3.ª SÉRIE [ VIII ]
«RUA BRITO ARANHA»
A «RUA BRITO ARANHA» pertencia à antiga freguesia de "SÃO JOÃO DE DEUS", pertence hoje à freguesia do «AREEIRO». Pela REFORMA ADMINISTRATIVA DE 2012, esta nova freguesia passou a incorporar as freguesias de "SÃO JOÃO DE DEUS" e "ALTO DO PINA".
O Edital camarário de 18 de Julho de 1933, determinou que a "RUA Nº. 1" do BAIRRO SOCIAL DO ARCO DO CEGO, tivesse o nome deste Jornalista.
Este BAIRRO DO ARCO DO CEGO é um projecto da I REPÚBLICA possivelmente no ano de 1919. A sua construção foi iniciada no princípio da década de 30 do século XX, tendo a última edificação ficado concluída no ano de 1935.
A "RUA BRITO ARANHA" começa na "RUA REIS GOMES" no número 10, e termina na "RUA BRÁS PACHECO" no número 19.
«PEDRO VENCESLAU DA SILVA ARANHA» era lisboeta, nascido em 28 de Junho de 1833, faleceu também em LISBOA em 8 de Setembro de 1914.
Jornalista. bibliógrafo e Tipógrafo, trabalhou toda a sua vida em Jornais. Começou como tipógrafo aprendiz aos 16 anos e foi singrando na profissão até ser admitido no quadro do pessoal artístico da "IMPRENSA NACIONAL".
Fazia da leitura e da conversação com gente culta os seus principais passatempos, tentando assim compensar a sua falta de estudos.
Estreou-se a escrever num jornal de nome comprido: o "JORNAL DO CENTRO PROMOTOR DOS MELHORAMENTOS DAS CLASSES LABORIOSAS". Colaborou depois na "TRIBUNA DO OPERÁRIO". O êxito dos seus escritos levou-o a trocar a tipografia pela redacção, passando a trabalhar para várias publicações.
E breve trecho, estava a colaborar no célebre "ARQUIVO PITORESCO", tendo mesmo dirigido os últimos volumes desta revista.
Foi depois o continuador de "INOCÊNCIO FRANCISCO DA SILVA" tendo ficado ligado ao "DICIONÁRIO BIBLIOGRÁFICO PORTUGUÊS" do qual completou 4 volumes.
Boa parte da sua carreira foi, porém, dedicada ao "DIÁRIO DE NOTÍCIAS", jornal de que se tornou redactor principal desde a morte do fundador, "EDUARDO COELHO". Entretanto, foi ajudando a fundar a "SOCIEDADE DE GEOGRAFIA", o "ALBERGUE DOS INVÁLIDOS DO TRABALHO", a "ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES E JORNALISTAS", a "ASSOCIAÇÃO TIPOGRÁFICA LISBONENSE E ARTES DECORATIVAS" e o "GRÉMIO ARTÍSTICO". Do conjunto das suas obras são de destacar, "MEMÓRIAS HISTÓRICAS-ESTATÍSTICAS DE ALGUMAS VILAS E POVOAÇÕES DE PORTUGAL (1871). "SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO JORNALISMO NAS PROVÍNCIAS ULTRAMARINAS"(1885). A "IMPRENSA DE PORTUGAL NOS SÉCULOS XV E XVI"(1898).
Foi galardoado com a medalha de prata de serviços humanitários da CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA. e a "ORDEM DE TORRE E ESPADA" enquanto vogal da "ASSOCIAÇÃO TIPOGRÁFICA" durante a epidemia da febre amarela de 1857.
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