quarta-feira, 13 de abril de 2016

RUAS DE LISBOA COM NOMES DE ACTRIZES [ II ]

«A RUA ACTRIZ MARIA MATOS ( 2 )»
 Rua Actriz Maria Matos - ( 2015 ) - ( Um troço da "RUA ACTRIZ MARIA MATOS" no "BAIRRO DO CHARQUINHO" na freguesia de «BENFICA»)  in   GOOGLE EARTH
 Rua Actriz Maria Matos - ( 2015 ) - A "RUA ACTRIZ MARIA MATOS" na última curva do seu percurso)   in   GOOGLE EARTH
 Rua Actriz Maria Matos - (1931) Desenho de Amarelhe - (Um quadro na Revista "VIVA O JAZZ" no Teatro Maria Vitória,  reunia nomes da Revista e da cena declamada com: MARIA MATOS, ANTÓNIO SILVA e COSTINHA)  in HISTÓRIA DO TEATRO DE REVISTA EM PORTUGAL
 Rua Actriz Maria Matos - (1943) Autor do Cartaz PACHECO - (Cartaz do filme "O COSTA DO CASTELO" de Artur Duarte, segundo a peça do mesmo nome de João Bastos. No elenco MARIA MATOS, António Silva, Milú, Fernando  Ribeiro e Teresa Casal ) In RESTOS DE COLEÇÃO
Rua Actriz Maria Matos - ( 1943 ) - ( MARIA MATOS numa cena do filme "O COSTA DO CASTELO" de ARTUR DUARTE estreado no Cinema S. LUIZ) in  TOPONÍMIA DE LISBOA 


(CONTINUAÇÃO) - RUAS DE LISBOA COM NOMES DE ACTRIZES [ II ]

«A RUA ACTRIZ MARIA MATOS ( 2 )»

Mais tarde a «COMPANHIA DE MARIA MATOS-MENDONÇA DE CARVALHO», muda-se para o TEATRO AVENIDA, onde " MARIA MATOS " teve a oportunidade de mostrar o seu talento como actriz dramática em "A INIMIGA" de "NICCODEMI".  Este espectáculo veio a transformar-se num dos seus maiores sucessos. Para além do TEATRO AVENIDA, "MARIA MATOS" realizou digressões pelo país e BRASIL, tendo também subido aos palcos alfacinhas do TEATRO VARIEDADES, POLITEAMA e TRINDADE.
MARIA MATOS, mulher do TEATRO, sentiu necessidade de ser ela a escrever as próprias peças e levar à cena como: "DIZERES DE AMOR E SAUDADE"(1935); "A TIA ENGRÁCIA"(1936); "ESCOLA DE MULHERES"(1937) e ainda "DIREITOS DO CORAÇÃO" também de 1937.
Esta actriz da cena declamada, emprestou o seu génio cómico à revista, fazendo algumas incursões na REVISTA à PORTUGUESA: "CHARIVARI"(1929) no TEATRO POLITEAMA; "VIVA O JAZZ"(1931) no Teatro MARIA VITÓRIA; "O ESTALADINHO" e "A NAU CATRINETA" de (1931); "LUA CHEIA"(1934) na qual foi encenadora e representada no TEATRO DA TRINDADE; "ROSMANINHO"(1938), montada no TEATRO AVENIDA com a sua "COMPANHIA DE COMÉDIA E FARSAS". O seu talento evidenciou-se na farsa e na comédia, géneros em que se consagrou. 

Em 1940, é nomeada professora do «CONSERVATÓRIO NACIONAL DE TEATRO", onde regeu as cadeiras de "ESTÉTICA TEATRAL" e de "ARTE DE DIZER". Demitiu-se em 1945, pois sentia-se marginalizada tanto na escola como no panorama Teatral.
Em 1947 ingressa na "COMPANHIA AMÉLIA REY COLAÇO-ROBLES MONTEIRO" onde teve um trabalho de destaque em "A CASA DE BERNARDA ALBA" (escrita em 1936 pelo escritor espanhol "FREDERICO GARCIA LORCA" que nesse mesmo ano era assassinado).

No CINEMA participou em películas de sucesso como: "AS PUPILAS DO SENHOR REITOR"(1935) (DRAMA-ROMANCE) de LEITÃO DE BARROS - "O COSTA DO CASTELO"(1943) (COMÉDIA) de ARTUR DUARTE - "UM HOMEM ÀS DIREITAS(1944) (DRAMA) de JORGE BRUM DO CANTO - "A MENINA DA RÁDIO"(1944) (COMÉDIA) de ARTUR DUARTE - "NÃO HÁ RAPAZES MAUS"(1948) (DRAMA-BIOGRAFIA) de EDUARDO GARCIA MAROTO - "HERÓIS DO MAR"(1949) (DRAMA) de FERNANDO GARCIA - "A MORGADINHA DOS CANAVIAIS"(1949) (DRAMA-ROMANCE) de CAETANO BONUCCI e AMADEU FERRARI.

Após a sua morte, foram editadas "AS MEMÓRIAS DA ACTRIZ MARIA MATOS", em 1955 e em 22 de Outubro de 1969, o seu nome foi atribuído a um novo conceituado TEATRO de LISBOA "O TEATRO MARIA MATOS", propriedade da Câmara Municipal de LISBOA, desde 24 de Setembro de 1982, na AVENIDA FREI MIGUEL CONTREIRAS, 52 freguesia de ALVALADE.
Foi ainda agraciada com um louvor publicado no "DIÁRIO DO GOVERNO", pelos serviços prestados ao TEATRO  (1915) e o "HABITO DE SANTIAGO DA ESPADA(1934).

(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUAS DE LISBOA COM NOMES DE ACTRIZES[ III ]-A RUA LAURA ALVES ( 1 )».

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