Rua Alfredo da Silva -(07.11.2014) - ("ALFREDO DA SILVA -"1871.1942"-150 ANOS no D,N,- Foi um Industrial ímpar em Portugal fundador da CUF, tendo criado um Império que empregava milhares de pessoas) in DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Rua Alfredo da Silva - (1919) - (Reportagem da "ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA" sobre o atentado falhado contra "ALFREDO DA SILVA", em Novembro de 1919 no "ALTO DE SANTA CATARINA" em LISBOA) in FOTOBIOGRAFIAS SÉCULO XX
Rua Alfredo da Silva - ( 1953 ) - (ANÚNCIO da frota de barcos da "SOCIEDADE GERAL DE COMÉRCIO, INDUSTRIA E TRANSPORTES - SG", nos anos 50 do séc. XX. Sua tonelagem, além das carreiras que fornecia de LISBOA para:) in RESTOS DE COLECÇÃO
Rua Alfredo da Silva - (Década de 60/70 do século XX) - (Vista aérea do complexo Industrial da CUF no BARREIRO ainda no seu apogeu) in AMIZADE DE INFÂNCIA -FACEBOOK
Rua Alfredo da Silva - (Década de 60 início de 70 do séc, XX) - (Vista aérea do Complexo da CUF, para Norte dos Silos, ao fundo a FISIPE e o LAVRADIO com a sua praia, na lado esquerdo ainda se pode ver um pouco a Ilha do Rato) in AMIZADE DE INFÂNCIA-FACEBOOK
Rua Alfredo da Silva - ( 1963 ) - (Aspecto nocturno da Sede Administrativa da C.U.F. nos anos sessenta do século passado, na Avenida 24 de Julho) in DA FÁBRICA QUE SE DESVANECE À BAÍA DO TEJO
Rua Alfredo da Silva - (1961) - Foto de Armando Serôdio - (Edifício Sede da CUF visto do lado nascente, na Avenida 24 de Julho em LISBOA) in AML
(CONTINUAÇÃO) - RUA ALFREDO DA SILVA [ XV ]
«A C.U.F. NO BARREIRO ( 3 )»
A crise do país em 1919, tempos de instabilidade política, "ALFREDO DA SILVA" sofre um atentado.
Uma reportagem fotográfica da "ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA" sobre o atentado falhado contra "ALFREDO DA SILVA" em Novembro de 1919, junto a sua casa no ALTO DE SANTA CATARINA, um dos vários em que tentaram liquidá-lo.
Diz assim a publicação: "O senhor "ALFREDO DA SILVA", o conhecido Industrial que LISBOA tão bem conhece, foi ultimamente vítima de um atentado que só o não vitimou por um acaso providencial. "ARTUR PINHO" com outros que se evadiram esperaram aquele senhor quando ele, à saída do seu Palacete do "ALTO DE SANTA CATARINA", onde se deu o incidente, ia para se meter no automóvel, e alvejaram-no à pistola e à bomba. A pistola não se disparou por se ter encravado, mas os estilhaços da bomba deixaram ferido o "chauffer" "RAÚL DE SOUSA", que está no hospital onde foi fotografado para a "ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA".
O estucador "ARTUR PINHO" também está bastante ferido, como a nossa gravura mostra, por o povo o ter agredido, escapando ele com dificuldade às iras populares, devido à intervenção da polícia. Geralmente os populares não são bolchevistas nem compreendem o crime como um ideal".
Ainda nesse ano a crise do país não obrigaria "ALFREDO DA SILVA" a "arrepiar-caminho". Este dado é fundamental e relevante. A concentração vertical e horizontal da empresa dá então passos largos. Em 1919, cria a primeira empresa associada, a "SOCIEDADE GERAL DO COMÉRCIO, INDUSTRIA E TRANSPORTES, LDA." (que ficará na história apenas conhecida por «SOCIEDADE GERAL» ou "SG", mais tarde servirá ainda para representar uma das mais conhecidas marcas de tabaco português o "SG"), com um capital social fixado em 2 000 contos-ouro. E no seu estatuto pode ler-se: "É objectivo da sociedade o exercício de qualquer comércio, à excepção do bancário. Em especial é seu objectivo contribuir para o capital ou aumento de quaisquer empresas industriais ou de transportes". A «SOCIEDADE GERAL» inicia desde logo actividade na área do COMÉRCIO COLONIAL. Desde o arranque do BARREIRO, em 1908, o grupo começou a interessar-se mais de perto pela actividade COLONIAL e por todos os ramos de comércio de produtos subtropicais.
Chegou então o tempo e a oportunidade de "ALFREDO DA SILVA" entrar no Mundo bancário; quando em Março de 1921 é modificada a constituição e elevada o capital da "CASA HENRIQUE TOTTA & Cª.", que passa a denominar-se «JOSÉ HENRIQUE TOTTA, LDA". Neste aumento de capital participa a SOCIEDADE GERAL, com uma quota de Cinco Mil e Cinquenta contos. A C.U.F. tinha iniciado mais uma actividade, a bancária. Este processo de integração de capitais Industriais e bancários tinha porém uma característica: não subordinar a Industria à Banca.
Ainda em Agosto de 1921 a sede da C.U.F. é transferida da "AVENIDA 24 DE JULHO" para a "RUA DO COMÉRCIO".
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUA ALFREDO DA SILVA [ XVI ]-A CUF NO BARREIRO ( 4 )»
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