Rua Alfredo da Silva - ( 1996) - (O "PALACETE DE SANTA CATARINA" mandado construir em 1862 por José Pedro Colares Pereira, foi depois comprado pelo INDUSTRIAL "ALFREDO DA SILVA" em finais do século XIX. Pertence actualmente à Associação Nacional de Farmácias, onde funciona o "MUSEU DA FARMÁCIA") in FOTOBIOGRAFIAS SÉCULO XX
Rua Alfredo da Silva - ( 191_) - Foto de Joshua Benoliel - (Palácio do Industrial "ALFREDO DA SILVA" no ALTO DE SANTA CATARINA) (ABRE EM TAMANHO GRANDE) in AML
Rua Alfredo da Silva - (1856-1858) Filipe Folque - (Panorâmica da CARTA Nº. 49 de FILIPE FOLQUE vendo-se o enquadramento da IGREJA DE SANTA CATARINA) in ATLAS DA CARTA TOPOGRÁFICA DE LISBOA
Rua Alfredo da Silva - ( 2013 ) - (Portão do Palacete de Santa Catarina onde residiu o Industrial "ALFREDO DA SILVA") (ABRE EM TAMANHO GRANDE) in PORTUGAL
(CONTINUAÇÃO) -RUA ALFREDO DA SILVA [ XVII ]
«PALACETE NO ALTO DE SANTA CATARINA ( 1 )»
Embora "ALFREDO DA SILVA" tivesse três esplêndidas residências; uma no MONTE ESTORIL mandada construir de raiz ao gosto da época (cerca de 1920), a de VERÃO na VILA DE SINTRA (onde faleceu) e o PALACETE datado do século XIX no "ALTO DE SANTA CATARINA" de que lhe iremos revelar alguma história.
Teve o seu início este lugar numa pequena "ERMIDA DE SANTA CATARINA", a quem o povo de LISBOA fazia devotas romagens e a "RAINHA DONA CATARINA", mulher do REI "DOM JOÃO III", pela grande devoção que teve a esta SANTA, lhe erigiu em 1557, no mesmo sítio a «IGREJA DE SANTA CATARINA DO MONTE SINAI".
Esta IGREJA passou a dar o nome ao "ALTO DE SANTA CATARINA" e à própria PARÓQUIA, (encontrando-se desde 1835, no antigo "CONVENTO DOS PAULISTAS" na "CALÇADA DO COMBRO"). Antes de "ALTO DE SANTA CATARINA" era conhecido pelo "MONTE" ou "PICO DE BELVER".
Neste ALTO se descobre a parte do TEJO até à barra de LISBOA e uma grande parte do OCEANO ATLÂNTICO, avistando-se juntamente as nobres vilas de : ALDEIA GALEGA (hoje MONTIJO), PALMELA, BARREIRO e ALMADA, com os lugares do SEIXAL, ARRENTELA, CACILHAS, PORTO BRANDÃO e TRAFARIA, formando este dilatado mapa, uma das mais deliciosas vistas, bastante frequentado por nacionais e estrangeiros.
A IGREJA era de três naves, elevadas em colunas, magnificas na grandeza e primorosa no ornato, à qual, deu o CABIDO DE LISBOA, o título de "PARÓQUIA" e a dita RAINHA a doou aos "LIVREIROS DA CIDADE", unidos em Irmandade da mesma SANTA.
Com o terramoto de 1755 a IGREJA ficou bastante danificada; toda a parte da Capela-Mor, Cruzeiro; Naves, Torre e frontispício ruíram, só o corpo da IGREJA ficou ileso, mas foi necessário ser arrasado para nele se fazer uma "IGREJA BARRACAL", das maiores que teve LISBOA (na época) e seria das mais excelentes e primorosas da corte. Destruída por um incêndio em 1835, foi finalmente demolida já totalmente em ruínas, entre 1856 e 1862.
As ruínas da IGREJA e respectivo terreno acabaram por ser vendidos, e adquiridos por "JOSÉ PEDRO COLARES PEREIRA" um industrial, proprietário da "METALÚRGICA VULCANO E COLARES", que ali mandou construir o seu PALACETE.
Foi este vendido no final do século XIX, a outro grande INDUSTRIAL, "ALFREDO DA SILVA" o homem da "CUF-COMPANHIA UNIÃO FABRIL" .
Teve o seu início este lugar numa pequena "ERMIDA DE SANTA CATARINA", a quem o povo de LISBOA fazia devotas romagens e a "RAINHA DONA CATARINA", mulher do REI "DOM JOÃO III", pela grande devoção que teve a esta SANTA, lhe erigiu em 1557, no mesmo sítio a «IGREJA DE SANTA CATARINA DO MONTE SINAI".
Esta IGREJA passou a dar o nome ao "ALTO DE SANTA CATARINA" e à própria PARÓQUIA, (encontrando-se desde 1835, no antigo "CONVENTO DOS PAULISTAS" na "CALÇADA DO COMBRO"). Antes de "ALTO DE SANTA CATARINA" era conhecido pelo "MONTE" ou "PICO DE BELVER".
Neste ALTO se descobre a parte do TEJO até à barra de LISBOA e uma grande parte do OCEANO ATLÂNTICO, avistando-se juntamente as nobres vilas de : ALDEIA GALEGA (hoje MONTIJO), PALMELA, BARREIRO e ALMADA, com os lugares do SEIXAL, ARRENTELA, CACILHAS, PORTO BRANDÃO e TRAFARIA, formando este dilatado mapa, uma das mais deliciosas vistas, bastante frequentado por nacionais e estrangeiros.
A IGREJA era de três naves, elevadas em colunas, magnificas na grandeza e primorosa no ornato, à qual, deu o CABIDO DE LISBOA, o título de "PARÓQUIA" e a dita RAINHA a doou aos "LIVREIROS DA CIDADE", unidos em Irmandade da mesma SANTA.
Com o terramoto de 1755 a IGREJA ficou bastante danificada; toda a parte da Capela-Mor, Cruzeiro; Naves, Torre e frontispício ruíram, só o corpo da IGREJA ficou ileso, mas foi necessário ser arrasado para nele se fazer uma "IGREJA BARRACAL", das maiores que teve LISBOA (na época) e seria das mais excelentes e primorosas da corte. Destruída por um incêndio em 1835, foi finalmente demolida já totalmente em ruínas, entre 1856 e 1862.
As ruínas da IGREJA e respectivo terreno acabaram por ser vendidos, e adquiridos por "JOSÉ PEDRO COLARES PEREIRA" um industrial, proprietário da "METALÚRGICA VULCANO E COLARES", que ali mandou construir o seu PALACETE.
Foi este vendido no final do século XIX, a outro grande INDUSTRIAL, "ALFREDO DA SILVA" o homem da "CUF-COMPANHIA UNIÃO FABRIL" .
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUA ALFREDO DA SILVA [ XVIII ]-PALACETE NO "ALTO DE SANTA CATARINA ( 2 )»
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