sábado, 26 de maio de 2018

CALÇADA MARQUÊS DE TANCOS [ V ]

«A IGREJA DE SÃO CRISTÓVÃO ( 1 )»
 Calçada Marquês de Tancos - (26 de Fevereiro de 2003) Foto de HIPERSYL)  -  (Fachada principal da Igreja de São Cristóvão no Largo de São Cristóvão)   in   WIKIPÉDIA
 Calçada Marquês de Tancos - (24.10.1901) Foto de Machado & Sousa )  -  (A Igreja de São Cristóvão visto do lado da Calçada do Marquês de Tancos) (ABRE EM TAMANHO GRANDE) in  AML 
Calçada Marquês de Tancos - ( 1944 ) foto de Horácio Novais - (Fachada da Igreja de São Cristóvão no LARGO DE SÃO CRISTÓVÃO)  in   AML 


(CONTINUAÇÃO) - CALÇADA MARQUÊS DE TANCOS [ V ]

«A IGREJA DE SÃO CRISTÓVÃO ( 1 )»

A «IGREJA DE SÃO  CRISTÓVÃO» situada na "LARGO DE SÃO CRISTÓVÃO", de Arquitectura religiosa, maneirista e barroca. IGREJA PAROQUIAL que se enquadra na tipologia do final do século 17 Português. Foi construída  na primeira metade do século XVIII. De frontaria robusta e de linhas simples, dividida por pilastras, decoração concentrada no pórtico, janelas janelas simples e vão rectangular, a coroa-la um frontão triangular de linhas diversas ladeadas por duas torres sineiras.
Mais metro menos metro onde outrora se erguem uma outra, remonta à época ISLÂMICA, quando os Moçárabes de LISBOA aqui tiveram a sua Sede, sob a invocação de "SANTA MARIA DE ALCAMI; possivelmente do século XII.
O edifício obviamente alterado, foi  reconstruido ao longo dos séculos, tem por base uma construção antiga.  Reformas alteraram a sua fisionomia original e no século XVIII deu-se a construção que chega até aos nossos dias.

Desta forma, das primícias pouco ou nada resta; tinham já sido várias as remodelações efectuadas até chagar o fatídico 1 de Novembro de 1755. Os sismos do século XVI devem ter provocado danos. Há notícias de grandes obras em 1609 e 1610 e em 1655. No entanto o Terramoto do século XVIII provocou danos no templo, tendo, nomeadamente, caído parcialmente as duas torres sineiras. Seguiu-se a reconstrução, concluída em 1783. A versão não foi ainda definida: a IGREJA actual é do século XIX (entre 1839-1846), conservando as linhas mestras, que serão as do século XVII.
Com a reconstrução seiscentista da IGREJA, alterou a feição primitiva, de que restam as nervuras das abóbadas na capela-mor e as grossas paredes do corpo central, com mais de dois metros de espessura. É um dos poucos momentos do século XVIII, da área de LISBOA.
De linhas simples da elegante fachada barroca, aliás ultimamente libertada de um balcão-adro de dupla escadaria escadaria, com recinto gradeado, que encostava ao portal principal encimado por nicho onde aloja a imagem de "SÃO CRISTÓVÃO".

Na fachada Norte, outro portal do mesmo estilo, tem na parte superior, a seguinte inscrição: CHRISTOPHORUM /  SENET ONERI SEDES TENET IPSE /  SONANTEM /  EST ONERI SEDES UTRAOP RVQS VO.

Junto à CAPELA-MOR existem 2 lápides, uma de cada lado com a seguinte inscrição: "ESTA CAPELLA HE DA /  IRMANDADE DO SANTI- / SSIMO SACRAMENTO /  DESTA IGREJA E A FIZE / RAM À SUA CUSTA OS IR / MÃOS DELLA E  SE ACA- /  BOU NO ANNO DE 1671".  -  "A QUAL CAP.ª LHES DERAO /  OS RDOS POR E BENDOS DES- / IGRA COM AS CLAVSV- / LAS E CONDOCOES DA / ESCRITA FTA NAS NOT-/ TAS DO TAM  AURELIO / MIRANDA EM 13 DE SETEMBRO DE 1672 ANNOS".


(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«CALÇADA MARQUÊS DE TANCOS[ VI ]A IGREJA DE SÃO CRISTÓVÃO ( 2 )»

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