«O 10 DE JUNHO DE 2021»
Celebra-se hoje mais um dia de PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS. Nesta data, assinala-se a morte do Poeta "LUIS VAZ DE CAMÕES" e enaltecem-se os feitos dos Portugueses espalhados pelo Mundo.
LUÍS VAZ DE CAMÕES faleceu no ano de 1580, possivelmente o maior poeta da Língua Portuguesa de todos os tempos. Deixa-nos a sua obra com o título de "OS LUSIADAS" para que possamos meditar.
Este Soneto de CAMÕES é muito do meu agrado.
Alma minha gentil, que te partiste,
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no Céu eternamente,
E viva eu cá na Terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente,
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te
Roga a DEUS, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
Caríssimo Agostinho Sobreira, relativamente ao soneto de Luís de Camões, que evoca e apresenta, é de facto sublime! O criador da Obra "OS LUSIADAS", deixou aos portugueses um legado, histórico/cultural que é imortal e do qual nos sentimos orgulhosos, por alguém lá no século XVI, pensar e declamar tão elevado, tão estética e vibrantemente.
ResponderEliminarAmigo Sobreira,neste tempo tão conturbado - com implicações à escala global- como está? Espero que bem!
Um grande abraço, para uma Pessoa maravilhosa.
Castro
Caro Agostinho Sobreira
ResponderEliminarUm bom ano de 2022!
Obrigado!
Considero este soneto um dos mais belos.
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