Travessa das Mónicas - (195_) Foto Artur Goulart in AFML Travessa das Mónicas - (1949) -Foto Eduardo Portugal (Igreja das Mónicas, portal com nicho) in AFML
Travessa das Mónicas - (Início do século XX?) -Foto de José Artur Leitão Barcia (Convento das Mónicas) in AFML
Durante o século XVII esta artéria era designada por Rua de Santa Mónica e Travessa do Convento de Santa Mónica.
No século XIV, aquando da construção da chamada cerca Fernandina, toda a zona permaneceu de fora.
Travessa das Mónicas - (Entre 1898 e 1908) Fotógrafo não identificado in Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa
A TRAVESSA DAS MÓNICAS pertence a duas freguesias. À freguesia da GRAÇA todos os números ímpares e do número 6 a 28, à freguesia de S. VICENTE DE FORA do número 2 a 4 e a Cadeia das Mónicas. Tem início na Rua de S. Vicente no número 26 e termina no Largo da Graça no número 85.
A TRAVESSA DAS MÓNICAS pertence a duas freguesias. À freguesia da GRAÇA todos os números ímpares e do número 6 a 28, à freguesia de S. VICENTE DE FORA do número 2 a 4 e a Cadeia das Mónicas. Tem início na Rua de S. Vicente no número 26 e termina no Largo da Graça no número 85.
Durante o século XVII esta artéria era designada por Rua de Santa Mónica e Travessa do Convento de Santa Mónica.
A zona da Graça (Lisboa Oriental - no século XIX) situada entre a Calçada da Graça e a Cerca das Mónicas, tem como referência o Convento de Santa Mónica e a Igreja da Graça.
Esta típica zona remonta à ocupação muçulmana sendo apelidada de «ALMAFALA». Durante o cerco de Lisboa (1147) foi na colina da Graça que os cruzados ingleses e bretões montaram acampamento «por ser local elevado e protegido».
A designação de «Graça» data do ano de 1305. Ali se estabeleceu, no ultimo quartel do século XIII os monges Agostinhos, fundado em 1291 o Convento de Nossa Senhora da Graça, pouco depois de ser construído o Convento vizinho de S. Vicente. Data da época a primitiva urbanização da zona, que até aí mais não era do que quintas e terras de semeadura pertencentes a casas conventuais e particulares.
No século XIV, aquando da construção da chamada cerca Fernandina, toda a zona permaneceu de fora.
Antes do terramoto de (1755) ainda existiam poucas habitações, se se excluir o convento e a zona central do bairro.
O Convento Igreja, ampliado e melhorado em 1556, foi transformado em quartel, com a nacionalização dos bens das Ordens Religiosas em 1834.
Da Igreja da Graça sai a famosa procissão lisboeta do Senhor dos Passos, que percorria várias Ruas de Lisboa, indo terminar na Igreja de S. Roque.
Frente à Igreja existe um pequeno largo (Largo da Graça) de cujo mirante, ainda hoje, se pode apreciar a vista sobre Lisboa. Saindo do Jardim, pelo lado esquerdo, encontra-se a Travessa das Mónicas, descritas no ITINERÁRIO LISBONENSE DE 1804 como «a primeira à esquerda da rua Nova de São Vicente de Fora vindo do Arco de S. André, e terminando no Largo da Graça».
Frente à Igreja existe um pequeno largo (Largo da Graça) de cujo mirante, ainda hoje, se pode apreciar a vista sobre Lisboa. Saindo do Jardim, pelo lado esquerdo, encontra-se a Travessa das Mónicas, descritas no ITINERÁRIO LISBONENSE DE 1804 como «a primeira à esquerda da rua Nova de São Vicente de Fora vindo do Arco de S. André, e terminando no Largo da Graça».
Adorei o seu blog:)
ResponderEliminarOs meus pais nasceram no número 15 da Travessa das Mónicas e eu vivi lá desde que nasci até aos 18 anos. Amo Lisboa e tenho muito orgulho na nossa terra.
Obrigada por transmitir esta informação e partilhar estas belissimas fotos:)
Maria Inês Reis
www.myspace.com/epifanada87ines
Cara Maria Inês
ResponderEliminarAgradeço as suas amáveis referências ao meu Blog.
«A vida é feita de pequenos nadas!»
(Lá dizia o poeta - se não me engano o Sérgio Godinho).
Seus pais nasceram numa rua com alguma História, você lá viveu também.
Eu nasci em Lisboa (Xabregas)ia muito à Rua das Beatas (próximo da sua rua)vivi 51 anos no Concelho de Cascais, hoje estou em Coimbra.
Mais uma vez obrigado e até sempre...
APS
Oi. Parabéns pelo seu excelente blog. Gostaria de lhe convidar para visitar meu blog e conhecer um pouco sobre o Brasil. Abração
ResponderEliminarPelo que li a poetisa Sofia de Mello Breyner viveu na Travessa das Mónicas, de que gostava muito. Por mera curiosidade, sabe dizer-me qual era o número da sua porta?
ResponderEliminarCaro JFM(H)
ResponderEliminarNa realidade não lhe sei dizer qual o número da porta da Sofia de Mello Breyner, mas posso lhe dar uma dica.
O filho dela (Miguel Sousa Tavares) (aquele que escreveu o EQUADOR) é jornalista na estação da TVI.
Obrigado pela consulta do meu Blogue.
Cumpt
APS
Olá, também nasci na Travessa das Mónicas no nº.33,e vivi lá durante 3 anos; no nº. 31 viveram durante muitos anos os meus Avós maternos.
ResponderEliminarEmbora viva nos Açores, nunca esqueci a minha linda lisboa.
Obrigada por partilhar connosco toda a informação que possui.
Aproveito para recomendar uma visita a estas belas Ilhas!
Cara Lourdes
ResponderEliminarBem-vinda a este blogue e muito agradecido pelas suas palavras.
Sei que as Ilhas dos Açores são muito bonitas, mas nunca as visitei. Tenho apreciado muitos e-mails que me enviam, com imagens espectaculares.
Volte sempre.
Cumpts:)
APS
Se não me engano Sofia de Mello Breyner Andersen viveu no nº 57 da Travessa das Mónicas. A minha mãe nasceu nessa rua e o meu pai na Rua de S. Vicente, no prédio que torneja para a Travessa das Mónicas. Também me consta que o Prof. Marcelo Caetano nasceu na Travessa das Mónicas. Cumps
ResponderEliminarCaro Senhor, a sua obra é, simplesmente incomensuravelmente bela e brilhante...
ResponderEliminarCaro Manual Paula
ResponderEliminarAgradeço reconhecidamente as suas amáveis palavras a este blogue.
Aproveito esta quadra para lhe desejar umas BOAS FESTAS e um próspero ANO NOVO.
Cumprimentos
APS
https://www.facebook.com/LisboaDevolutaRetomarACidade/photos/a.481584401937133.1073741827.451757988253108/618628551566050/?type=1&theater
ResponderEliminarOs condes de Ponte de Lima eram os donos do edifício do posto 14. As traseiras do edifício tem terreno virado para o Castelo. Ouvi muitas histórias verdadeiras ( Alcina sua afilhada)dos tiroteios de cá para lá e vice versa. As empregadas de lavar as roupas escondiam-se atrás dos tanques de lavar a roupa.....
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ResponderEliminarÓ meu Deus, Trav. das Mónicas, não me recordo o número, mas chamava-se TERMO PLÃSTICOS fábrica de loiças de plástico e eu era, porque tinha jeito, pintor dessas loiças, flores, emblemas de clubes de futebal, etc. Estávamos no ano de +/- 1952/3, era puto, deveria de ter 16/17 anos
Belos Tempos, em que se vivia com prazer e segurança.
SAUDADES
Caro JOSÉ COSTA
ResponderEliminarÉ para mim motivo de alegria, quando alguém através dos meus escritos, sente nostalgia, causada pelas saudades do lugar onde foi feliz.
Praticamente somos da mesma década - 30 do século passado - tenho neste momento 84 anos e nasci em Xabregas. Estou um pouco afastado do Blogue, por questões de saúde familiar, embora vá acompanhando os MAILS que me enviam.
Lamento não conhecer a "TERMO PLÁSTICOS"-Fábrica de Loiças de Plástico, mas aqui fica para a posteridade.
Despeço-me com um abraço de amizade e boa saúde.
Agostinho Paiva Sobreira-APS
Essa fábrica de termos plásticos era no numero 65 onde depois veio a ser um restaurante/bar "ópera" e mais tarde uma clínica de análises.
ResponderEliminarÉ engraçado que o José Costa se lembre da Termo Plásticos e recorde que pintou lá nas loiças…
ResponderEliminarEu sou a filha do dono dessa fábrica e recordo muito bem, pai e filho, artistas que pintavam as loiças feitas na fábrica.
O filho era pouco mais velho que eu que tenho 75 anos.
Engraçado juntar estas peças da história dos lugares e das pessoas.
Nessa altura a fábrica do meu pai era das primeiras da indústria de plásticos
Um abraço para o José Costa