Avenida 24 de Julho - (2002) Foto de Andres Lejona ( Mercado da Ribeira na Avenida 24 de Julho) in AFML
Avenida 24 de Julho - (Post. 1940) Foto de Mário de Oliveira (Vista aérea da zona do Cais do Sodré, Praça Duque da Terceira e parte da Avenida 24 de Julho) in LISBOA RIBEIRINHA
Avenida 24 de Julho - (s/d) Foto de Eduardo Portugal ( Avenida 24 de Julho visto da Estação do Cais do Sodré) in AFML
Avenida 24 de Julho - (s/d) Fotógrafo não identificado (Mercado de peixe da Ribeira) (Um agradecimento a Maria-Portugal) in OS MEUS POSTAIS ANTIGOS
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(CONTINUAÇÃO)
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AVENIDA 24 DE JULHO [ VI ]
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«MERCADO DA RIBEIRA NOVA ( 2 )»
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Veio depois a moda dos mercados de ferro e assim surgiu, em 1822, o mercado a que se quis dar o nome de «MERCADO 24 DE JULHO» ( a coincidir com a vizinha Avenida), mas ao qual o povo continuou, por tradição, a chamar de «RIBEIRA». Foi inaugurado em 01.01.1882, tinha oito grandes portões, e a coxia central permitia a passagem de carros.
Não teve o novo edifício grande sorte, destruído que foi parcialmente por um incêndio no ano de 1893.
Os trabalhos de reconstrução e arranjos duraram até 1930, tendo no entanto sido aproveitado sempre o espaço e as imediações.
O «MERCADO DA RIBEIRA NOVA» era principalmente de peixe. Em 1905, formou-se, em frente, encostado à linha férrea, um mercado de hortaliças e frutas, gerado pelo fim recente do «MERCADO DA RIBEIRA VELHA» e por uma greve das hortaliceiras da «PRAÇA DA FIGUEIRA», entretanto vindas do «CAIS DE SANTARÉM», onde se tinham juntado.
A situação conservou-se até 1927, acabando por se fazer a unificação no mesmo espaço. Manteve-se, porém, durante muitos anos, uma lota de peixe junto ao rio.
Só no ano de 1930 o «MERCADO 24 DE JULHO» (entretanto já consagrado com o nome popular de «RIBEIRA» e dispensando o adjectivo "NOVA" porque a "VELHA" tinha desaparecido), foi dado como pronto.
Fora-lhe construída uma curiosa cúpula, com um lanternim, revestido de azulejo por fora e com um tecto pintado por dentro. Na entrada, foram colocadas silhares de azulejos, da autoria do pintor «VITÓRIA PEREIRA», e outros painéis, de «JORGE COLAÇO», representando fainas do mar.
Os novos costumes, determinaram o aparecimento de grandes superfícies, fizeram correr riscos a este e a outros mercados. Mas foi decidido, inteligentemente, manter vivo o velho espaço, adaptando-o a novas funções.
Da sua frente, junto ao TEJO, desapareceu o mercado abastecedor e, com ele, voou para sempre o mais gostoso cacau que aquecia as madrugadas lisboetas. Existiu alguns substitutos, nomeadamente no interior do Mercado, mas não é a mesma coisa.
Assim, actualmente, a «RIBEIRA» concentra a venda para que foi destinada, tudo no piso térreo. O piso superior tem sido usado para os mais diversos fins; além de uma amostra e venda permanente de artesanato e da existência de um restaurante, ali tem sido realizadas feiras de livros, exposições, feiras de coleccionismo e muitas outras actividades lúdicas e culturais.
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(CONTINUA) - (PRÓXIMO) -«AVENIDA 24 DE JULHO [ VIII ]-GARE MARÍTIMA DA ROCHA DO CONDE DE ÓBIDOS»
É uma das artérias de Lisboa onde, apesar de tudo, se nota algum cuidado na preservação do Património.
ResponderEliminarMesmo assim, já lá foi feita muita barbaridade...
Caro José Quintela Soares
ResponderEliminarConcordo consigo e uma das barbaridades, com pena minha, é aquele edifício da(antiga Fábrica do Gás)(pertença da EDP)(esquina com o BOQUEIRÃO DOS FERREIROS) de que só resta a fachada, esteja mal aproveitado.
Abraço
APS