Avenida da Liberdade - (2006) - Fotógrafo não identificado (Um troço da Avenida da Liberdade) in MENDES E ROSA MARIA
Avenida da Liberdade - (ant. a 1960) - Produzida durante a actividade do Estúdio Mário Novais (1933-1983) Propriedade da Galeria da Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian (Avenida da Liberdade cruzamento com a Rua Alexandre Herculano, na época em que os eléctricos atravessavam a Avenida) in FLICKR
Avenida da Liberdade - (s/d) Foto produzida durante a actividade do Estúdio Mário Novais (1933-1983) Propriedade da Galeria da Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian (Avenida da Liberdade junto da RUA DO SALITRE ao fundo o Cinema São Jorge) in FLICKR
Avenida da Liberdade - (s/d) Foto produzida durante a actividade do Estúdio Mário Novais (1933-1983) Propriedade da Galeria da Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian (Avenida da Liberdade junto da RUA DO SALITRE ao fundo o Cinema São Jorge) in FLICKR
Avenida da Liberdade - (s/d) Fotografia produzida durante a actividade do Estúdio Mário Novais (1933-1983) Galeria da Biblioteca de Arte - Fundação Calouste Gulbenkian (Vista aérea de Lisboa, observando-se a Avenida da Liberdade) in FLIKR
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(CONTINUAÇÃO)
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AVENIDA DA LIBERDADE [ V ]
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«A AVENIDA DA LIBERDADE (3)»
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O projecto da «AVENIDA DA LIBERDADE» foi para a frente, graças à energia inquebrantável do Presidente da Câmara, o fontista ou regenerador: «JOSÉ GREGÓRIO ROSA ARAÚJO(1840-1893), que teve o cargo da edilidade, de 1878 a 1885, e nele arruinou considerável fortuna pessoal e a sua saúde.
«ROSA ARAÚJO» defendia a abertura de um largo «BOULEVARD» ou «AVENIDA» em LISBOA, o que veio a concretizar-se pelos anos de 1879-1886, tendo por isso de ser demolido o «PASSEIO PÚBLICO», que funcionava desde a «PRAÇA DOS RESTAURADORES» até à «PRAÇA DA ALEGRIA», sendo considerado na época o mais elegante jardim da cidade.
A Câmara teve grandes dificuldades nas expropriações efectuadas no rasgar da Avenida, cujos esforços foram compensados com o resultado final.
Em 24.07.1879 dava-se início às obras de demolição do «PASSEIO PÚBLICO» que nos últimos dias do ano de 1882 as suas grades começaram a ser arrancadas.
O projecto da «AVENIDA DA LIBERDADE» aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa entre 1877 e 1879, retomou anteriores propostas urbanísticas que concebiam a «AVENIDA» como prolongamento do «PASSEIO PÚBLICO», mas com limite na futura «ROTUNDA DO MARQUÊS DE POMBAL».
Podemos concluir que o «PASSEIO PÚBLICO» constitui assim, a primeira pedra da «AVENIDA DA LIBERDADE», no sentido em que lhe apontou a direcção e virá a configurar planos que são os do primeiro troço da AVENIDA oitocentista até à «RUA DAS PRETAS».
A «AVENIDA DA LIBERDADE» deteve-se, porém, após um curso de 1276 metros de comprimento, tendo noventa metros de largura, numa rotunda distributiva de 200 metros de diâmetro, que será consagrada ao «MARQUÊS DE POMBAL», cujo centenário da sua morte se comemorou em 1882.
Esta «AVENIDA» inaugurada no ano de 1886, tal como outras ruas limítrofes que igualmente foram calcetadas e iluminadas.
A «AVENIDA DA LIBERDADE» corria paralelamente às ruas ocidentais que conhecemos, na direcção a «SÃO SEBASTIÃO», cortava a «PRAÇA DA ALEGRIA DE BAIXO» eliminando-a, o final da «RUA DO SALITRE», e ia gerar dois bairros novos. Um deles nasceu a poente , em terrenos do advogado e capitalista «BARATA SALGUEIRO».
Ao longo desta AVENIDA era, porém. necessário impor uma arquitectura condigna (o que levou tempo a fazer e nunca foi conseguido), apesar dos esforços dos anos finais de 80 e iniciais de novecentos, em meia dúzia de palacetes e prédios sumptuosos.
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(CONTINUA)-(PRÓXIMO) - «AVENIDA DA LIBERDADE [ VI ] - A AVENIDA DA LIBERDADE (4)»
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