Rua Marquesa de Alorna - (200_) - Fotógrafo não identificado (Um troço da Rua Marquesa de Alorna no BAIRRO DE ALVALADE) in SKYSCRAPERCITY
Rua Marquesa de Alorna, 2 a 18 - (1968) - Foto de H. João Goulart (Um troço da Rua Marquesa de Alorna nos anos 60) in AFML
Rua Marquesa de Alorna, 2 a 18 - (1968) - Foto de H. João Goulart (Um troço da Rua Marquesa de Alorna nos anos 60) in AFML
Rua Marquesa de Alorna - (Leonor de Almeida Portugal - Marquesa de ALORNA -1750-1839) (Segundo um quadro existente no PALÁCIO FRONTEIRA) in WIKIPÉDIA
Rua Marquesa de Alorna - (Quadro a óleo depois de 1758, existente no PALÁCIO FRONTEIRA em BENFICA) (D.JOÃO DE ALMEIDA PORTUGAL -1726-1802- 2º Marquês de ALORNA, pai da Marquesa de ALORNA) in DICIONÁRIO HISTÓRICO
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(CONTINUAÇÃO)
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RUA MARQUESA DE ALORNA [ II ]
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«A RUA MARQUESA DE ALORNA (2)»
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Quem analise a vida da «MARQUESA DE ALORNA», será tentado a pensar que estaria ela mais fadada para ser recordada pela posteridade como "desgraçadinha incurável" do que por outras razões.
Na verdade, «D. LEONOR» pertencia, por parte materna. à família dos «MARQUESES DE TÁVORA», acusados pela polícia do «MARQUÊS DE POMBAL» de serem os autores morais ( e até materiais) do atentado contra El-Rei «D. JOSÉ I».
O rancor de «POMBAL» era tanto que todos os membros da família penaram, independentemente da geração a que pertencessem.
Assim, «D. JOÃO DE ALMEIDA PORTUGAL», segundo «MARQUÊS DE ALORNA» e pai da então pequena «LEONOR», foi encarcerado primeiro na «TORRE DE BELÉM», depois no forte da JUNQUEIRA, suspeito de ter tido conhecimento do célebre crime dos «TÁVORAS».
Sua mulher e as duas filhas (uma das quais a futura poetisa) seguiram para o «CONVENTO DE SÃO FÉLIX» em CHELAS de 1758 a 1777, onde viveram em reclusão durante 18 anos.
A ascendência daquela que viria a ser a académica «ALCIPE» repartia-se por várias figuras conhecidas da "HISTÓRIA PORTUGUESA": o apelido de «ALMEIDA» outro não era senão o dos «ALMEIDAS» de que «CAMÕES» falou nos «LUSÍADAS» e cuja acção ficou documentada na ÍNDIA; por lado, «PORTUGAL» provinha daquele «D. JOÃO DE PORTUGAL» que terá ficado em «ALCÁCER QUIBIR», ao acompanhar «D. SEBASTIÃO» e de quem «ALMEIDA GARRETT» se serviu para o drama «FREI LUÍS DE SOUSA», fazendo-o regressar... para encontrar a mulher casada com outro.
«D.LEONOR DE ALMEIDA DE PORTUGAL LORENA E LENCASTRE» era condessa de «OYENHAUSEN», 7ª Condessa de «ASSUMAR» e 4ª Marquesa de «ALORNA». Nasceu em LISBOA no dia 31 de Outubro de 1750 e faleceu no dia 11 de Outubro de 1839 perto de completar noventa anos.
«D. LEONOR» era lisboeta, tudo levando a crer que tenha nascido no belo Palácio que é pertença dos «MARQUESES DA FRONTEIRA» e se situa em «S. DOMINGOS DE BENFICA».
Aos oito anos, foi para «CHELAS», onde permaneceu retida até quase aos 27. Esse período poderia, pois, ter servido para um daqueles martírios que depois «CAMILO» ou outro romancista, transformaria numa história pungente de crianças condenadas, órfãs de pais vivos.
Tal não aconteceu! As letras pátrias perderam talvez um choradinho, mas ganharam uma mulher de fibra, que aproveitou os seus longos dias de cativeiro para ler tudo o que lhe aparecia à mão, escrever e conviver com toda a gente culta que frequentava o Convento de CHELAS.
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(CONTINUA)-(PRÓXIMO) - «RUA MARQUESA DE ALORNA [ III ]A RUA MARQUESA DE ALORNA ( 3 )».
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