Jardim Guerra Junqueiro - (Vulgo) -JARDIM DA ESTRELA - (2012) Foto de Teresa (A entrada principal do "JARDIM DA ESTRELA"na "PRAÇA DA ESTRELA") (Abre em tamanho grande) in LISBOA, CIDADE MINHA...
Jardim Guerra Junqueiro - (Vulgo) -JARDIM DA ESTRELA - (2011) (Uma das RUAS no interior do JARDIM DA ESTRELA) in ONDE LISBOA
Jardim Guerra Junqueiro - (Vulgo) - JARDIM DA ESTRELA - (2007) (Um dos Lagos do "JARDIM DA ESTRELA" onde está colocada a peça "A GUARDADORA DE PATOS" de COSTA MOTA "Sobrinho" e FRANCISCO SANTOS, inaugurada no ano de 1914) in VISITE PORTUGAL
Jardim Guerra Junqueiro - (Vulgo) - JARDIM DA ESTRELA - (1963) Foto de Armando Serôdio (Parque Infantil no JARDIM DA ESTRELA, na década de sessenta do século passado) in AML
Jardim Guerra Junqueiro - (Vulgo) - JARDIM DA ESTRELA - (Foto do século XX) Autor não identificado (Lago no "JARDIM DA ESTRELA" possivelmente na década de vinte do século passado) (Abre em tamanho grande) in AML
Jardim Guerra Junqueiro - (Vulgo ) - JARDIM DA ESTRELA - (1938) Foto de Eduardo Portugal (Parque Infantil do "JARDIM DA ESTRELA", na década de trinta do século vinte) in AML
(CONTINUAÇÃO) JARDIM GUERRA JUNQUEIRO [ II ]
«(VULGO)-JARDIM DA ESTRELA ( 2 )»
A verdade é que não havia dinheiro e a ideia do "PASSEIO" foi sendo adiada. Surgiu então um homem providencial: MANUEL JOSÉ DE OLIVEIRA o "BARÃO DE BARCELINHOS", tão rico que era conhecido por "MANUEL DOS CONTOS". Diga-se de passagem, para melhor se situar, que tinha transformado o antigo "CONVENTO DO ESPÍRITO SANTO DA PEDREIRA" no seu Palácio (chamado por isso de BARCELINHOS) edifício que depois foi hotel e hoje ainda é conhecido pelos "ARMAZÉNS DO CHIADO". Pois foi esse capitalista quem pegou em cinco contos de réis e os entregou "de mão beijada" para a expropriação dos terrenos e provavelmente, pretendia agradar não só a "COSTA CABRAL", como ao "PRESIDENTE DA CÂMARA".
Mas ainda não foi desta. Vieram as LUTAS LIBERAIS de 1844 a 1847, as revoluções, a "MARIA DA FONTE" e a ideia do JARDIM parecia desvanecer-se. O PASSEIO PÚBLICO da (futura) AVENIDA DA LIBERDADE continuava a ser o único local da cidade onde se podia circular, ouvir música, conversar, por entre flores.
Foi necessário existir um novo benemérito que se prontificasse a abrir os cordões à bolsa.
Desta vez. foi "JOAQUIM MANUEL MONTEIRO", comerciante português do BRASIL e natural da CARVOEIRA. Gostou da ideia e entrou com nada menos de 4.757$000 réis.
Tão contente ficaram os poderes públicos que El-Rei D. LUÍS, agraciou o ricaço e generoso homem de negócios com o título de VISCONDE e depois CONDE DA ESTRELA.
Começaram os trabalhos, apesar de tudo, não correram num mar de rosas. Foram, é certo, contratados dois mestres da Jardinagem: o francês "JEAN BONARD" e o português "JOÃO FRANCISCO".
Vieram árvores e plantas várias dos jardins do CONDE DE FARROBO, fizeram-se os trabalhos de terraplanagem.
Mas o dinheiro voava. E o certo é que em Março de 1851, a CÂMARA, então presidida por "NUNO JOSÉ PEREIRA BASTOS", estava com poucas finanças e acabou por fazer uma exposição à rainha D. MARIA II, dizendo só ter dinheiro para mais duas semanas... Lá apareceram uns dinheiros e a obra acabou por chegar a bom termo.
Em ABRIL de 1852, o JARDIM abriu finalmente ao público. Este Jardim esteve na moda durante quase toda a metade do século XIX: era então chamado o «PASSEIO DA ESTRELA» das nossas românticas avós, ainda jovens.
Tinha-se tentado fazer diferente do "PASSEIO DA AVENIDA". Assim, por exemplo, uma "MONTANHA RUSSA" elevava-se do lado Nascente, ao pé do muro que separava o Jardim do que fora o CONVENTO e hoje é o HOSPITAL; de lá se tinha uma excelente vista para a cidade, que os prédios que por ali foram construindo se encarregaram de as tapar.
Havia estufas, um pavilhão desenhado pelo "PEZERAT", lagos, um traçado convidativo...
Tornou-se o "PASSEIO DA ESTRELA" o centro da moda. D.MARIA II ainda lá foi, embora poucas vezes dado que faleceu ano e meio depois da inauguração.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«JARDIM GUERRA JUNQUEIRO [ III ]-O JARDIM DA ESTRELA (3)».
Tinha-se tentado fazer diferente do "PASSEIO DA AVENIDA". Assim, por exemplo, uma "MONTANHA RUSSA" elevava-se do lado Nascente, ao pé do muro que separava o Jardim do que fora o CONVENTO e hoje é o HOSPITAL; de lá se tinha uma excelente vista para a cidade, que os prédios que por ali foram construindo se encarregaram de as tapar.
Havia estufas, um pavilhão desenhado pelo "PEZERAT", lagos, um traçado convidativo...
Tornou-se o "PASSEIO DA ESTRELA" o centro da moda. D.MARIA II ainda lá foi, embora poucas vezes dado que faleceu ano e meio depois da inauguração.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«JARDIM GUERRA JUNQUEIRO [ III ]-O JARDIM DA ESTRELA (3)».
O que o caro APS anda a arranjar, agora lá vou eu ter que fazer uma visita ao Jardim da Estrela, lugar onde lá fui apenas uma vez.
ResponderEliminarAbraço
Cara Lisete
ResponderEliminarObrigado pelo comentário.
A visita ao "JARDIM DA ESTRELA" (embora já não estejamos no ROMANTISMO), vai certamente concluir, que não foi em vão a sua revisita. Agora também depende da Estação do Ano... porque nesta altura o frio aperta.
Um abraço
APS