Rua da Palma - (Década de 40 do século XX) - (A Opereta popular "O COLETE ENCARNADO" foi representada no TEATRO APOLO pelos actores (cantores) MIRITA CASIMIRO e VASCO SANTANA) in RESTOS DE COLECÇÃO
Rua da Palma - (1946) - (O "FADO DA RUSGA" da Opereta "MOURARIA" em 3 actos, de Lino Ferreira e Lopo Lauer com música de Silva Tavares, apresentada no "TEATRO APOLO") in RESTOS DE COLECÇÃO
Rua da Palma - (1915) - Foto de Joshua Benoliel - (Cena da peça "ÁGUIA NEGRA" de Ernesto Rodrigues, Feliz Bermudes e João Basto, representado no "TEATRO APOLO" em 18.01.1915. A "ÁGUIA NEGRA" é um drama popular, escrito para o povo, portanto com todos os ingredientes necessários para uma plateia com o coração ao pé da boca. Dizia o crítico da ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA da época, o êxito é seguro... já não há que duvidar.) ( ABRE EM TAMANHO GRANDE) in AML
Rua da Palma - ( 1912 ) - (Anúncio da representação de " O FADO" no TEATRO APOLO, uma opereta portuguesa original de: João Bastos e Bento Faria com musica de Filipe Duarte, com um lote de bons interpretes) in LISBOA DESAPARECIDA Nº. 4
(CONTINUAÇÃO) - RUA DA PALMA [ XVII ]
« O TEATRO APOLO ( 3 )»
Ainda das "COPLAS" da "REVISTA" «Ó DA GUARDA!» apresentada no TEATRO PRÍNCIPE REAL (depois TEATRO APOLO), cantava o "VENTURA" no ACTO I, do 5.º QUADRO, no ano de 1907.
A moral mais as reformas / Já são tantas, tão em barda, / Que eu já perco as minhas normas: / vou gritar já «Ó DA GUARDA!» --- 2 --- Como o pobre ZÉ POVINHO, / Já não posso com a albarda. / tiro o freio do focinho: / vou gritar já «Ó DA GUARDA!». ---3--- Pede sempre economia, / Que o vão poder aguardar / Mas depois só dá fatias... / Vou gritar já «Ó DA GUARDA!». --- 4 --- Era muito Liberal, / O MEXIAS sem ter farda; / Mas agora é p'ro faval !... / vou gritar já «Ó DA GUARDA!». --- 5 --- Se os apanham distraídos, / As mulheres, na vanguarda / Pôe coisas aos maridos... / Vou gritar já «Ó DA GUARDA!».
Fazendo uma breve pausa das «REVISTAS», vamos aqui referir três "OPERETAS" que também foram representadas com sucesso no «TEATRO APOLO», embora em anos diferentes:
Em 28 de Março de 1912 era apresentada a opereta "O FADO", um original de JOÃO BASTOS e BENTO FARIA, música do maestro FILIPE DUARTE. A opereta em 4 actos, na Empresa de RUAS, sob a Direcção de EDUARDO SCHWALBACH LUCCI. Tema passado nos arredores de LISBOA em princípio da segunda metade do século XIX. Diz-nos o articulista que "O FADO" que o "TEATRO APOLO" colocou em cena, "é uma peça longa, fastidiosa e triste como uma noite de Inverno... (...) Quiseram os autores, e não pouparam nas personagem, fazer com ela uma opereta bem portuguesa, passada noutros tempos, e não resta dúvida que escolheram como motivo fundamental um tema atraente, o belo do "Fado". Este "O FADO" foi levado novamente à cena mas desta vez no COLISEU DOS RECREIOS época de Verão do ano de 1942, pela GRANDE COMPANHIA DE ÓPERA E OPERETA.
A outra opereta tem o nome de «MOURARIA» foi representada em 3 actos dos autores; LINO FERREIRA e LOPO LAUER com musica de SILVA TAVARES, foi exibida pela primeira vez no "TEATRO APOLO", na noite de 28 de Novembro de 1926. Esta opereta fez encher em noites consecutivas este TEATRO. A protagonista era a fadista "ADELINA FERNANDES" possuidora de uma bela voz, muito treinada para a representação de OPERETAS, desempenhou o papel de "CESÁRIA" que se consagrou num rotundo êxito do "TEATRO APOLO" durante meses a fio, levando o público ao delírio com os temas musicais de; "FADO DA CESÁRIA" e o "FADO DO XAILE". A actriz e fadista "ADELINA FERNANDES" nasceu em 1896 e faleceu a 27 de Janeiro de 1983, tendo deixado uma vasta obra na arte de cantar e representar.
A opereta "NAZARÉ" um original de FERNANDO SANTOS, ALMEIDA AMARAL e FERNANDO ÁVILA, com musica de RAUL PORTELA, RAUL FERRÃO e FERNANDO DE CARVALHO, foi representada pela primeira vez em Fevereiro de 1940 no "TEATRO MARIA VITÓRIA " de LISBOA e em reposição esteve no TEATRO APOLO em Agosto de 1945, em que a fadista "HERMÍNIA SILVA" cantava no 1.º ACTO o "FADO DA NAZARÉ".
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUA DA PALMA [ XVIII ] O TEATRO APOLO ( 4 )»
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