Rua Calços Ferrão - ( 1976 ) - ( A "HISTÓRIA DA 1.ª REPÚBLICA" publicada em 1976 pela TERRA LIVRE, foi escrita por "CARLOS FERRÃO") in ESTROLÁBIO
Rua Carlos Ferrão - (1960) - (A "HISTÓRIA DA REPÚBLICA" publicada pela Editorial O SÉCULO pelo escritor e jornalista CARLOS FERRÃO) in ESTROLÁBIO
Rua Carlos Ferrão - ( 2016 ) - (Um troço da "RUA CARLOS FERRÃO" ao fundo, depois de passar o arco fica a "RUA DO CRUZEIRO") in GOOGLE EARTH
Rua Carlos Ferrão - ( 2016 ) - (Panorâmica da freguesia da AJUDA onde se insere a "RUA CARLOS FERRÃO") in GOOGLE EARTH
Rua Carlos Ferrão - ( 2016 ) - (A "RUA CARLOS FERRÃO" na freguesia da "AJUDA") in GOOGLE EARTH
(CONTINUAÇÃO) -RUAS COM NOMES DE JORNALISTAS (4.ª SÉRIE) [ XII ]
«A RUA CARLOS FERRÃO ( 1 )»
A "RUA CARLOS FERRÃO" pertence à freguesia da « AJUDA ». Começa na "RUA GIOVANNI ANTINORI" e acaba na mesma RUA.
LISBOA transformou, por força de um EDITAL publicado em 01 de Junho de 1981 o antigo impasse " F " à "RUA DO CRUZEIRO" na "AJUDA", em "RUA CARLOS FERRÃO - Jornalista (1898-1979). Diz a ACTA nº. 1/81 de 13 de Janeiro de 1981, onde reuniu a "COMISSÃO CONSULTIVA MUNICIPAL DE TOPONÍMIA" para apreciar as propostas de diversos vereadores na reunião Camarária, realizada em 03 de Setembro de 1980, defendendo a consagração na toponímia de LISBOA de vários nomes, entre eles o de "CARLOS FERRÃO". Assim a COMISSÃO sugere que o impasse " F " à RUA DO CRUZEIRO, passe a denominar-se "RUA CARLOS FERRÃO".
Os mensageiros da desgraça prevêem, em épocas cíclicas, o desaparecimento dos jornais, substituídos por outras vias de comunicação e informação que têm a qualidade de ser mais rápidas e a bondade de não sujar de tinta as mãos do utente.
Os humoristas respondem que a verdade é que nunca a RÁDIO, a TELEVISÃO e agora a INTERNETE servirão para forrar o caixote do lixo, embrulhar o bacalhau seco, nem para manter quente o solto arroz, embrulhando o tacho onde o cereal foi cozinhado. Outros mais a sério, contestam que a palavra escrita, digerível, consultável a qualquer momento, recontável, fácil de apresentar como prova, terá sempre um peso específico a considerar.
Assim. parece poder chegar-se, sem força, à conclusão de que, mais do que falecidos de morte natural, há jornais que mais facilmente se suicidam. Esse desaparecimento inglório poderá dever-se, entre outras coisas. à não adaptação das necessidades do leitor, ao divórcio entre a vida real e o que sai nas notícias e nos artigos, ao desprezo pelo rigor e pela inteligência daqueles para quem se escreve.
"CARLOS FERRÃO", foi um dos dez jornalistas que em 1968, acompanharam "NORBERTO LOPES" e "MÁRIO NEVES" quando estes decidiram deixar o "DIÁRIO DE LISBOA" e fundar a "A CAPITAL", considerando-a embora segunda série do vespertino que existira entre 1910 e 1926.
«CARLOS FERRÃO» nasceu em LISBOA a 20 de Dezembro de 1898 e faleceu também em LISBOA a 12 de Setembro de 1979, estudou igualmente em LISBOA, tendo concluído o curso do MAGISTÉRIO. Foi Jornalista, Historiador, Professor na CASA PIA.
Era, porém, na escrita e, sobretudo, nos jornais que se sentia plenamente realizado. Desde muito jovem, andou pelas redacções, colaborando com artigos de índole política. "A MANHÃ", "O SÉCULO", "VITÓRIA", "PÁTRIA" e a primeira série de "A CAPITAL" contaram com a sua colaboração nos primeiros tempos.
Interessavam-no especialmente os acontecimentos internacionais, sendo a época muito propícia em fornecer-lhe material de estudo e análise.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUAS COM NOMES DE JORNALISTAS (4.ª SÉRIE) [ XIII ] -RUA CARLOS FERRÃO ( 2 )».
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