Rua do Alecrim - Quintela - Farrobo - (Século XIX) Retrato a óleo sobre tela - ( (Retrato de JOAQUIM PEDRO QUINTELA - 1.º BARÃO DE QUINTELA) in WIKIPÉDIA
Rua do Alecrim - Quintela - Farrobo - (Século XIX) (Pintura de Domenico Pellegrini - (A família do BARÃO de Quintela ) (Colecção Particular) in WIKIPÉDIA
Rua do Alecrim - Quintela - Farrobo - (Início de 1910) Foto de Joshua Benoliel) - (O Palácio do Barão de Quintela na Rua do Alecrim, 56-72) (ABRE EM TAMANHO GRANDE) in AML
(CONTINUAÇÃO)-RUA DO ALECRIM - QUINTELA - FARROBO [ II ]
«O PALÁCIO DOS BARÕES DE QUINTELA ( 2 )»
Em 1726, eram ainda os "VIMIOSOS" os donos das casas. Entretanto aconteceu um enorme incêndio e tudo ficou em ruínas.
Desinteressaram-se então aqueles fidalgos do local e não quiseram reedificar as casas. Assim, possivelmente por um preço menor, foram o terreno e as ruínas adquiridos por um negociante "ANDRÉ COSTA BARROS". Este, porém, limitou-se a conservar a posse do sítio para a vender depois por bom preço.
E assim entra na história o primeiro "QUINTELA" "LUÍS REBELO QUINTELA" Desembargador de agravos da "CASA DA SUPLICAÇÃO", que mandara edificar o "PALÁCIO QUINTELA" sobre as ruínas das casas destruídas.
Em 1787, já o palácio se encontrava com a configuração actual, podendo mesmo dizer-se, estava erguido.
"LUÍS REBELO QUINTELA" faleceu sem descendência directa, deixou o PALÁCIO a um sobrinho "JOAQUIM PEDRO QUINTELA". Este familiar que seria o "1.º BARÃO DE QUINTELA" nasceu em LISBOA a 20 de Agosto de 1748 e faleceu igualmente em LISBOA a 1 de Outubro de 1817, filho de "VALÉRIO JOSÉ DUARTE PEREIRA", Cavaleiro e fidalgo da CASA REAL etc., e de sua mulher "DONA ANA JOAQUINA QUINTELA".
"JOAQUIM PEDRO QUINTELA" foi fidalgo da CASA REAL por (alvará de 06.05.1795) do Conselho da RAINHA DONA MARIA I, Conselheiro da Fazenda, Senhor de VILA DE PRÉSTIMO (Comarca de AVEIRO) ALCAIDE-MOR de SORTELHA, Comendador do FORNO DE PALHAVÃ, na ORDEM DE SÃO TIAGO, Cavaleiro professo da ORDEM DE CRISTO.
Foi uma das grandes fortunas do seu tempo, deixando o seu nome intimamente ligado à vida financeira do fim do século XVIII, passagem para o século XIX. Associa o seu estatuto de negociante de grosso trato das praças de LISBOA, com o de abastado proprietário na zona da ESTREMADURA, chegando a constituir MORGADO, por escritura , em 1801, vinculando propriedades avaliadas em mais de 400 contos de réis, quantia para a data elevadíssima e expressiva do poder económico dessa família, que será uma das grandes do mundo financeiro português do século XIX.
Este 1.º BARÃO DE QUINTELA ampliou e enriqueceu muito o PALÁCIO da RUA DO ALECRIM.(Ver mais aqui...).
Como alguns dos grandes capitalistas do seu tempo, tem a sua fortuna ligada a importantes actividades monopolista, de que participa como contratador. Encontra-se o seu nome ligado ao contrato dos TABACOS, que foi fonte de importantes rendimentos financeiros do ESTADO que fez enriquecer, como ele, outros grandes capitalistas de onde se destacam os "PINTO BASTOS" .
"JOAQUIM PEDRO QUINTELA" foi fidalgo da CASA REAL por (alvará de 06.05.1795) do Conselho da RAINHA DONA MARIA I, Conselheiro da Fazenda, Senhor de VILA DE PRÉSTIMO (Comarca de AVEIRO) ALCAIDE-MOR de SORTELHA, Comendador do FORNO DE PALHAVÃ, na ORDEM DE SÃO TIAGO, Cavaleiro professo da ORDEM DE CRISTO.
Foi uma das grandes fortunas do seu tempo, deixando o seu nome intimamente ligado à vida financeira do fim do século XVIII, passagem para o século XIX. Associa o seu estatuto de negociante de grosso trato das praças de LISBOA, com o de abastado proprietário na zona da ESTREMADURA, chegando a constituir MORGADO, por escritura , em 1801, vinculando propriedades avaliadas em mais de 400 contos de réis, quantia para a data elevadíssima e expressiva do poder económico dessa família, que será uma das grandes do mundo financeiro português do século XIX.
Este 1.º BARÃO DE QUINTELA ampliou e enriqueceu muito o PALÁCIO da RUA DO ALECRIM.(Ver mais aqui...).
Como alguns dos grandes capitalistas do seu tempo, tem a sua fortuna ligada a importantes actividades monopolista, de que participa como contratador. Encontra-se o seu nome ligado ao contrato dos TABACOS, que foi fonte de importantes rendimentos financeiros do ESTADO que fez enriquecer, como ele, outros grandes capitalistas de onde se destacam os "PINTO BASTOS" .
(CONTINUA)-(PRÓXIMA)«RUA DO ALECRIM-QUINTELA-FARROBO[ III ] O PALÁCIO DOS BARÕES DE QUINTELA ( 3 )»
Caro Agostinho Sobreira
ResponderEliminarAo fazer a minha a habitual visita ao seu estimado blog, deparei-me com uma imprecisão nas datas de nascimento e morte do 1º Conde de Farrobo, Joaquim Pedro Quintella.
Joaquim Pedro Quintella nasceu a 11 de Dezembro de 1801 (e não em 20 de Agosto de 1748) e morreu em 24 de Setembro de 1864 (e não em 1 de Outubro de 1817). A menos que eu tenha percebido mal o texto ...
Dei por isto porque estou neste momento a fazer um artigo acerca do Theatro de Thalia / Laranjeiras.
Um abraço
José Leite
Me desculpe amigo Agostinho,
ResponderEliminarRealmente eu é que li mal.
O amigo Agostinho referia-se ao 1º Barão de Quintella e não ao 1º Conde de Farrobo.
As minhas desculpas.
Abraço
José Leite
Caro José Leite
ResponderEliminarEmbora eu tenha muito cuidado com as datas, podia ter acontecido. E mais, quando os filhos têm o mesmo nome do pai, torna-se difícil decifrar. Mas existia uma dica o primeiro nome referia-se ao 1º BARÃO DE QUINTELA , quanto ao segundo Barão de Quintela e 1.º Conde de Farrobo será publicado amanhã.
Ainda bem que vai falar do TEATRO DE THÁLIA eu dei só um apontamento. E escrevi VIII episódios.
Despeço-me com amizade
Um abraço
Agostinho Paiva Sobreira-APS
Caro Agostinho Paiva Sobreira
ResponderEliminarSó uma pessoa com a sua energia, podia fazer uma apresentação com tal esplendor da narrativa em questão. Belíssimas imagens e fotografias de forte testemunho histórico/cultural; um enquadramento de cores muito belas e de grande riqueza estética, tudo fruto decerto, de uma pesquisa de muito empenho e dedicação, mas certamente veiculada pela sua intrínseca paixão de divulgar a sua e nossa cidade. Bem haja!
O Portugal Oitocentista espaço histórico/temporal da narrativa, é de facto um marco do ponto de vista,histórico, cultural e político/militar de incomensurável importância nacional.
Caro APS, deixo-lhe aqui um grande abraço.
Castro
Caro Agostinho Paiva Sobreira
ResponderEliminarSó uma pessoa com a sua energia, podia fazer uma apresentação com tal esplendor da narrativa em questão. Belíssimas imagens e fotografias de forte testemunho histórico/cultural; um enquadramento de cores muito belas e de grande riqueza estética, tudo fruto decerto, de uma pesquisa muito trabalhosa, mas certamente veiculada pela sua intrínseca paixão de divulgar a sua e nossa cidade. Bem haja!
O Portugal Oitocentista (espaço histórico/temporal da narrativa), é de facto um marco histórico, cultural e político/militar de incomensurável importância nacional.
Despeço-me com amizade, deixando-lhe aqui um grande abraço.
Castro
Caro Castro
ResponderEliminarAgradeço as suas simpáticas palavras de apreço ao meu Blogue.
Embora a energia já não seja a mesma de que quando comecei, procuro esforçar-me o mais possível para ser rigoroso e sério quando investigo e escrevo.
Recebo afavelmente os reparos bons e menos bons. No entanto as suas palavras fazem-me continuar a merecer o apreço de todos que me visitam.
Despeço-me com amizade
Um abraço
Agostinho Paiva Sobreira-APS