Rua do Alecrim-Quintela-Farrobo- (1813) - Pintura de Domingos Sequeira (Museu Nacional de Arte Antiga) - (JOAQUIM PEDRO QUINTELA FARROBO 2.º BARÃO DE QUINTELA e 1.º CONDE DE FARROBO) in WIKIPÉDIA
Rua do Alecrim-QUINTELA-FARROBO - (191-) foto de Joshua Benoliel - Negativo de gelatina e prata em vidro) - (O PALÁCIO do BARÃO DE QUINTELA e CONDE de FARROBO na antiga freguesia da ENCARNAÇÃO) (ABRE EM TAMANHO GRANDE) in AML
Rua do Alecrim-Quintela-Farrobo- (2009) - (Réplica em bronze da estátua a "VERDADE" de ANTÓNIO TEIXEIRA LOPES, com a figura de EÇA DE QUEIROZ, na frente do PALÁCIO QUINTELA) in RUAS DE LISBOA
Rua do Alecrim_Quintela-Farrobo- (2010) - (Traseiras do "PALÁCIO QUINTELA" que deitam para a "RUA ANTÓNIO MARIA CARDOSO", 31 a 35 e 37-37A) in CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
(CONTINUAÇÃO)-RUA DO ALECRIM-QUINTELA-FARROBO [ III ]
«O PALÁCIO DOS BARÕES DE QUINTELA ( 3 )»
«JOAQUIM PEDRO QUINTELA" - 1.º BARÃO DE QUINTELA», foi ainda contratador dos Diamantes e do contrato do azeite de peixe e baleia. As suas actividades estendem-se ainda ao sector industrial, onde deixa o seu nome ligado à Industria de Lanifícios, através da exploração das fábricas de Lanifícios da COVILHÃ e do FUNDÃO. a 17 de Agosto de 1805 é agraciado com o título de BARÃO. Das famílias Capitalistas que marcaram as primeiras décadas do século XIX, a dos QUINTELAS foi sem dúvida a mais polémica e de vida financeira mais atribulada.
As suas actividades políticas financeiras e sociais foram amplamente discutidas e comentadas na época, projectando o seu nome para além da dimensão da fortuna que foram detendo. Foi mais do que qualquer dos seus pares do grande capital um homem que projecta o seu nome na vida social do seu tempo. A sua família, contudo, como todas as outras, com excepção da dos "PINTO BASTOS", constituiu uma fortuna que não conseguiu sobreviver ao desenrolar do século XIX, por se dissipar, deixando frequentemente atrás de si um rasto sumptuário que foi causa do desaparecimento de algumas fortunas.
Finalmente seu filho, também de nome "JOAQUIM PEDRO QUINTELA" - 2.º BARÃO DE QUINTELA e a partir de 1833, 1.º CONDE DE FARROBO, tendo nascido neste edifício, deu ao PALÁCIO maior esplendor de que há memória. "PINHEIRO CHAGAS" chamava-lhe "O CONDE DE MONTE CRISTO da vida real".
Como era usual o primeiro BARÃO mercê dos fabulosos negócios que fazia como proprietário de navios e exclusivo importador e exportador de produtos dos portos da ÁSIA (como o CHÁ em lugar de destaque), arranjou grande fortuna. Seu filho encarregar-se-ia de dissipar a fabulosa fortuna.
O primeiro BARÃO DE QUINTELA adquiriu o terreno fronteiro ao PALÁCIO, com a intenção de o transformar num LARGO e assim aconteceu, circulando pelo LARGO teria melhor acesso com os "COCHES" às suas CAVALARIÇAS, além disso dava uma dinâmica urbanística à RUA DO ALECRIM, e modificava a perspectiva em relação à frontaria do PALÁCIO. Este LARGO que tem o seu nome, inaugurado por volta de 1788, veio realçar a fachada principal do PALÁCIO, dando-lhe uma dimensão muito maior, aumentando-lhe a sua grandeza. Nas traseiras do PALÁCIO tem uma saída para a RUA ANTÓNIO MARIA CARDOSO (antiga RUA DO TESOURO VELHO) com um extenso muro alto e 3 portas normais com os números 31 a 15, e um portão com moldura representando o número 37.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUA DO ALECRIM-QUINTELA-FARROBO[ IV ] O PALÁCIO DOS BARÕES DE QUINTELA ( 4 )».
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