sábado, 12 de maio de 2018

CALÇADA MARQUÊS DE TANCOS [ I ]

«ENQUADRAMENTO DA CALÇADA, PALÁCIO E MERCADO CHÃO DE LOUREIRO»
Calçada do Marquês de Tancos - ( 2018 ) (Desenho adaptado da COSTA DO CASTELO - sem escala- APS - LEGENDA: -1) CALÇADA DO MARQUÊS DE TANCOS; -2)PALÁCIO MARQUÊS DE TANCOS-3)MERCADO DE CHÃO DE LOUREIRO; - 4)IGREJA DE SÃO CRISTÓVÃO).  in  ARQUIVO/APS 
 Calçada Marquês de Tancos - (1979) - (Fachada lateral vista geral à direita a Rua da COSTA DO CASTELO, à esquerda a CALÇADA MARQUÊS DE TANCOS  in  MONUMENTOS - SIPA
 Calçada Marquês de Tancos - ( 195-) Foto de Eduardo Portugal - Pormenor de uma água-tinta, animada por ZUZARTE, representando a IGREJA DE SÃO CISRÓVÃO(27), a IGREJA DE SÃO LOURENÇO(28), o PALÁCIO MARQUÊS DE TANCOS(26) e uma parte da Muralha do CASTELO DE SÃO JORGE)  (ABRE EM TAMANHO GRANDE)   in    AML
Calçada Marquês de Tancos - (Depois de 25.10.1951) Foto de Vasco Gouveia de Figueiredo  -  (O MERCADO DE CHÃO DE LOUREIRO, com um lado virado para a CALÇADA MARQUÊS DE TANCOS)   (ABRE EM TAMANHO GRANDEin   AML 


(INÍCIO)-CALÇADA MARQUÊS DE TANCOS [ I ]

«ENQUADRAMENTO DA CALÇADA, PALÁCIO E MERCADO CHÃO DE LOUREIRO»

CALÇADA MARQUÊS DE TANCOS" integrada no BAIRRO histórico da MOURARIA na convergência da COSTA DO CASTELO, começa na RUA DA COSTA DO CASTELO, 21 e termina
no "LARGO DE SÃO CRISTÓVÃO no número três. Pertencia à freguesia de SÃO CRISTÓVÃO E SÃO LOURENÇO, hoje pela REFORMA ADMINISTRATIVA DE LISBOA DE 2012, passou a pertencer à freguesia de "SANTA MARIA MAIOR".
De feitura íngreme a "CALÇADA MARQUÊS DE TANCOS" quem sobe de "SÃO CRISTÓVÃO" para a COSTA DO CASTELO, já teve outros nomes (conforme os seus residentes mais destacados), assim se chamava na época "TRAVESSA Q VAY DO ADRO DA IGREJA P.ª a COSTA), mais tarde "RUA DA COSTA" e "CALÇADA DO CONDE DE ATALAIA". 
São convergentes a esta "CALÇADA", no lado direito e esquerdo o "LARGO ATAFONA" e ligado por escadaria à "TRAVESSA DO CHÃO DE LOUREIRO".

Este BAIRRO faz parte do núcleo de "SÃO CRISTÓVÃO" cujo pólo é a "IGREJA DE SÃO CRISTÓVÃO" estando esta CALÇADA implantada num terreno de acentuado declive e de forma irregular, inserido num triângulo onde ocupa praticamente um quarteirão, ficando adossado a Oeste ao "RECOLHIMENTO DE SÃO CRISTÓVÃO" e a um prédio de habitação com frente para esta CALÇADA, prédio sobre o qual se estende um amplo terraço correspondente ao andar nobre (piso 4) do "PALÁCIO MARQUÊS DE TANCOS" cuja fachada marcadamente horizontal, de linhas sóbrias, rasgada por fileiras e vão rectangular, apresenta uma decoração exterior simples, concentrada apenas no andar nobre, que exibe janelas de sacada com guardas de ferro transformados, conserva-se grande parte do recheio artístico original, destacando-se o espólio azulejar composto por painéis de finais do século XVII e meados do séc. XVIII, notável pela sua diversidade, qualidade pictórica e iconografia. 

As fachadas NE e SO, regulares, acompanham o alinhamento da via pública, a entrada principal faz-se a Noroeste, através de um pátio protegido por extenso muro, destacando-se a Sudoeste, a importante fachada do PALÁCIO  virada para o RIO.

No espaço fronteiro ergue-se o "MERCADO DO CHÃO DE LOUREIRO". Em cima no vértice do triângulo, ponto onde convergem as ruas "MARQUÊS DE TANCOS" e "COSTA DO CASTELO", forma-se um recanto calcetado, protegido por gradeamento.

O "PALÁCIO MARQUÊS DE TANCOS", de planta irregular desenvolvida a partir da fachada de SO, aquele enorme edifício que domina a cidade do alto da "COSTA DO CASTELO" é um dos palácios que sobreviveram ao Terramoto de 1755.
O edifício tem 5 pisos com áreas desiguais resultante da adaptação ao declive. Os pisos 3 e 4 correspondem às zonas de maior superfície; o piso 4 (andar nobre) é o único que articula o edifício com o espaço a NE (cota mais alta) ao nível da via pública, definido pelo pátio murado e fachada urbana contígua.

(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«CALÇADA MARQUÊS DE  TANCOS[ II ] -O PALÁCIO MARQUÊS DE TANCOS ( 1 ).

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