sábado, 18 de fevereiro de 2012

RUA AUGUSTA [ XIII ]

Rua Augusta - (Início do século XXI) Foto de autor não identificado - (Pormenor superior do «ARCO DA RUA AUGUSTA» em LISBOA) in ASK
Rua Augusta - (ant. 2008) Foto de autor não identificado (Arco da "RUA AUGUSTA" em Lisboa in ASK
Rua Augusta - (Inicio do século XXI) Foto de autor não identificado (O arco da "RUA AUGUSTA" em LISBOA) in ASK
Rua Augusta - (s/d) Foto de autor não identificado (O Arco da "RUA AUGUSTA" pormenor da parte de cima do monumento) in AFML
Rua Augusta - (ant. a 1873) Foto de autor não identificado (O arco da "RUA AUGUSTA" em construção) in AFML
Rua Augusta - (1867) Foto de fotógrafo não identificado -(negativo de gelatina e prata em acetato de celulose) (A "Praça do Comércio" vendo-se no lado direito o "ARCO DA RUA AUGUSTA" ainda por concluir) in AFML
Rua Augusta - (c. 1862) -Foto de Wenceslau Cifka - Prova em albumina montada em cartão - (Construção do Arco da "RUA AUGUSTA" que, curiosamente se manteve durante algumas décadas com este aspecto) (Provas Originais 1858-1910) in AFML

(CONTINUAÇÃO) - RUA AUGUSTA [ XIII ]

«O ARCO TRIUNFAL DA RUA AUGUSTA ( 1 )»

O «ARCO TRIUNFAL DA RUA AUGUSTA» inserido no projecto de reedificação da cidade de Lisboa, de «MANUEL DA MAIA» e «EUGÉNIO DOS SANTOS» ergue-se na parte norte da «PRAÇA DO COMÉRCIO» com abertura para a «RUA AUGUSTA», cuja denominação deriva do facto dele dar acesso à conhecida artéria central da «BAIXA POMBALINA».
Começou a ser construído no ano de 1759, tendo o seu processo de construção sido bastante moroso, por isso, no ano de 1843, ainda estava por concluir a parte superior.
Deve-se a concepção do magnifico conjunto arquitectónico ao arquitecto «EUGÉNIO DOS SANTOS», que de imediato interveio não só na reconstrução da cidade, como na criação dessa obra de arte, para o efeito elaborado em 1759 um projecto que, presente à apreciação do «MARQUÊS DE POMBAL», mereceu deste a respectiva aprovação. Não obstante esse importante despacho, outros projectos foram entretanto surgindo, nomeadamente o de «CARLOS MARDEL», cujas sugestões e pareceres vieram a influenciar substancialmente aquando da adjudicação do empreendimento, concorrendo para a escolha do estudo de «VERÍSSIMO JOSÉ DA COSTA», aprovado por «COSTA CABRAL» em Março de 1844.
A sua estrutura correspondia à evolução do gosto oitocentista, tão arredado já do «ROCAILLE» como das modas egípcias do principio do século. As perturbações políticas de momento impediram por longos anos a execução da obra, e os projectos parece terem sido esquecidos.
Na «EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DO PORTO» em 1865 surge porém a fotografia do projecto «aprovado pelo Governo em 1861, sendo logo principiado o grupo da coroação», modelado por «ANATOLE CALMELS» (um escultor Francês). Mas só onze anos depois a obra seria realizada com desenho fotografado, ou com novas modificações apresentadas por «VERÍSSIMO DA COSTA».
Com as influências de «EUGÉNIO DOS SANTOS» e «CARLOS MARDEL» (na arquitectura) e de «ANATOLE CALMELS» (no conjunto escultórico superior) e de «VÍTOR BASTOS» relativamente às restantes figuras humanas. Das várias alterações introduzidas no projecto inicial contam-se as do remate do arco, onde em substituição das armas portuguesas passou a existir um grupo escultórico do artista francês, já atrás referido.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)-«RUA AUGUSTA [ XIV ]-O ARCO TRIUNFAL DA RUA AUGUSTA (2)»

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