sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

BOAS FESTAS

«BOAS FESTAS»




- Desejamos a todos os "BLOGUISTAS», visitantes desta página, familiares e amigos,   FELIZ NATAL e um BOM ANO DE 2018.

- Como vem sendo habitual vamos fazer uma pausa, voltaremos se DEUS quiser e nos dê muita força para isso, no próximo ANO com mais RUAS. Até lá, espero que vivamos esta quadra com espírito NATALÍCIO.         -  RUAS DE LISBOA COM ALGUMA HISTÓRIA -  APS

PENSAMENTO  - "Não há verdadeira força sem serenidade, nem verdadeira grandeza sem modéstia" (EÇA DE QUEIROZ).

(PRÓXIMO) «LARGO RAFAEL BORDALO PINHEIRO   [ I ]  O LARGO DA ABEGOARIA ( 1 )».

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

ÍNDICE DE ARTÉRIAS EDITADAS NESTE BLOGUE DURANTE O ANO DE 2017

«ÍNDICE DE RUAS DURANTE O ANO DE 2017»

ÍNDICE DE - LARGO, PRAÇAS RUAS E TRAVESSAS REPRESENTADOS POR ORDEM ALFABÉTICA.

FREGUESIAS REPRESENTADAS ESTE ANO: AJUDA - AVENIDAS NOVAS - AREEIRO - ARROIOS - BENFICA - ESTRELA - LUMIAR - MARVILA - MISERICÓRDIA - PENHA DE FRANÇA - SANTA MARIA MAIOR - SANTO ANTÓNIO  E  SÃO DOMINGOS DE BENFICA.

O ÍNDICE DE ARRUAMENTOS ESTÁ ELABORADO POR ORDEM ALFABÉTICA.

ESTE ANO FORAM TRATADOS:  1 LARGO  -  2  PRAÇAS  13 RUAS   e  2 TRAVESSAS,  num total de 96 publicações referentes a arruamentos de LISBOA.


(PRÓXIMA)--«BOAS FESTAS»

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

RUA DO CAPELÃO [ IV ]

«A SEVERA REPRESENTADA NO TEATRO, EM OPERETA E NO CINEMA»
 Rua do Capelão - (Entre 1825-1881)  -  ( A única imagem conhecida que pode, com alguma verosimilhança, ser considerada como retratando  "A SEVERA", é este esboço a tinta da china (17 X 11,8 cm) encontrado no espólio do artista e pintor FRANCISCO METRASS. Apresenta no verso a simples nota: "A SEVERA" in Guitarra de Portugal - Nº 366)   in   LIVRO HISTÓRIAS DO FADO 
 Rua do Capelão - (19--) Foto de Eduardo Portugal   - (A antiga "RUA DO CAPELÃO" hoje "LARGO DA SEVERA", povo da Mouraria num Domingo ameno, mostrando os seus trajes populares no início do século XX) (ABRE EM TAMANHO GRANDE)   in   AML 
 Rua do Capelão - (1971) - Foto de Armando Maia Serôdio  -  (A "RUA DO CAPELÃO", casa onde viveu a fadista MARIA SEVERA, no sítio da MOURARIA)  (ABRE EM TAMANHO GRANDE)  In  AML 
 Rua do Capelão - (2008)  -  ( Na "RUA DO CAPELÃO" junto ao "LARGO DA SEVERA" existe uma placa assinalando que ali morou "MARIA SEVERA ONOFRIANA", sublime do fado, faleceu em 30.11.1846 com 26 anos de idade. LISBOA - 3.6.1989)  in  LISBOA S.O.S.
 
Rua do Capelão - (10.10.2008)  -  (Cartaz do Filme de LEITÃO DE BARROS "A SEVERA" história da conhecida "cigarra"   criada pelo ilustre escritor "JÚLIO DANTAS")    (ABRE EM TAMANHO GRANDE)  in    LISBOA S.O.S.
Rua do Capelão - (10.10.2008)  -  (Peça  " A SEVERA" em 4 actos representada no Teatro "DONA AMÉLIA" - actual SÃO LUÍS - , adaptação do romance de "JÚLIO DANTAS" apresentado nesta foto)  (ABRE EM TAMANHO GRANDE)  in   LISBOA S.O.S. 

(CONTINUAÇÃO) - RUA DO CAPELÃO [ IV ]

«A SEVERA REPRESENTADA NO TEATRO, EM OPERETA E NO CINEMA»

Até certa altura «SEVERA» era uma figura da tradição boémia com o seu anedotário, a sua auréola das esperas de toiros, e seu destino na cama desconfortável de um hospital da época. De compreensão fácil, inteligência e com algumas luzes de instrução, pois sabia ler, escrever e contar, ela tinha a noção do descalabro da sua vida, da impossibilidade de a refazer e da proximidade do seu fim. Não se iludia! Sofrendo com os períodos menstruais, passou também a sofrer da garganta e a partir de certa altura ficou com a voz velada, enrouquecida.
Acontecia-lhe por vezes perder os sentidos e expelir sangue pela boca, acidentes ao que ala chamava "VADAGAIOS". Mas não se poupava. O "CONDE DE VIMIOSO", que tentou contrariar-lhe os vícios do tabaco e da bebida, nada conseguiu. Por último, deu-lhe para beber café fortíssimo. Queria morrer e...  morreu.
Não está determinado o período em que a SEVERA manteve relações intimas com o "CONDE DE VIMIOSO", as quais, no entanto, não chegaram a durar dois anos (talvez entre 1843 e 1845). parecendo que foi ela quem, reconhecendo a inviabilidade dessa ligação, tomou a iniciativa de se afastar do titular, por quem se apaixonara. mas que, de facto, pela sua posição social, não era homem para si. Essa paixão contribuirá, aliás, para agravar as desventuras de MARIA SEVERA, que despertando do seu sonho dourado se sentiu ainda mais infeliz.

"TINOP" revela-nos também que SEVERA antes de encetar amores com o "CONDE DE VIMIOSO", tivera um namorado com um rapaz da "MOURARIA", o "CHICO DO 10" (alcunha por ter pertencido ao Regimento de Infantaria 10),  o qual, por ciúmes, assassinou na "RUA DO CAPELÃO" um rival à navalhada, pelo que foi expirar a culpa nas costas de "ÁFRICA", e por lá morreu.
"MARIA SEVERA" criada ao Deus-dará, vivendo desde criança em ambientes nada dignificantes, que mais se poderia esperar dela? Um amigo chegou a instalá-la numa casa da "RUA DA BEMPOSTA" e depois noutra de que era proprietário, na "RUA DA AMENDOEIRA", onde ela e a mãe viveram viveram algum tempo. Será, porém, naquela casa da "RUA DO CAPELÃO" (hoje com o número 36) que ainda teima em resistir e onde recebeu alguns dos mais ilustres fidalgos de então, assim como figuras gradas da tauromaquia, que a "SEVERA" havia de experimentar o gosto irrefutável da popularidade e também o travo amargo do mais profundo desalento.

A notícia da morte de "MARIA SEVERA" teve um certo eco doloroso entre todos os que tocavam e cantavam o (FADO); deixando funda impressão no ânimo do fidalgo que ela popularizou na " BANZA"( 1 )  com seus improvisos.  E dizia a SEVERA cantando...
                           Tenho vida amargurada,
                           Ai que destino infeliz!
                           Mas se sou tão desgraçada
                           Não fui eu que assim o quis.

                           Quando eu morrer, raparigas,
                           Não tenham pesar algum
                           E ao som das vossas cantigas
                           Lancem-me à vala comum.
Pese esta celebridade, é contudo indiscutível  que o maior contributo dado para a entrada definitiva da "RUA DO CAPELÃO" no imaginário fadista e lisboeta, acabaria por ser dado por alguém que com o meio nada tinha em comum: o mito circunspecto escritor e dramaturgo "JÚLIO DANTAS" (1876-1962) que em 1901 escreveu uma peça aproveitando o essencial da história da SEVERA, alterando contudo bastantes aspectos do que é possível considerar verdade histórica: o "CONDE DE VIMIOSO" é trocado por um "CONDE DE MARIALVA", a "SEVERA" é dada como de origem CIGANA etc.. O enredo dramático da peça de DANTAS é inteiramente baseado na "A DAMA DAS CAMÉLIAS" de ALEXANDRE DUMAS FILHO (1824-1895) que a escreve inicialmente como novela, publicando-a como peça Teatral em 1852.
Tal peça serviria igualmente de base ao libreto da Ópera "LA TRAVIATA" composta por "GUISEPPE VERDI" nesse mesmo ano.
Estreado em 25 de Janeiro de 1901 no TEATRO DONA AMÉLIA (hoje SÃO LUÍS) a peça de "DANTAS" contou com uma soberba criação de "ÂNGELA PINTO"(1869-1925) na protagonista e foi um êxito à sua adaptação a opereta, com o mesmo título em 1909. Para esse novo espectáculo, o autor contou com a colaboração preciosa de um dos mais populares e talentosos dos escritores teatrais da época, "ANDRÉ BRUN (1881-1926) com música do maestro e compositor FILIPE DUARTE (1855-1928). Em 1931 foi apresentado "A SEVERA" o primeiro filme português sonoro, realização de "LEITÃO DE BARROS".
Em 1957 "VASCO MORGADO" apresenta "AMÁLIA RODRIGUES" no TEATRO MONUMENTAL (sendo Amália, uma estreia no teatro declamado) ao lado de "ASSIS PACHECO" na obra prima do TEATRO português "A SEVERA" original do dramaturgo "JÚLIO DANTAS".

- ( 1 ) - BANZA - s.f. (pop.) viola, guitarra.

BIBLIOGRAFIA

- "ALFACINHAS" os lisboetas do passado e do presente - ALBERTO SOUSA - 1964 -LISBOA
- ARAÚJO, Norberto de - Peregrinações em LISBOA- Livro III-Vega - 1992-LISBOA.
- DICIONÁRIO DA HISTÓRIA DE LISBOA-Direc. de Francisco Santana e Eduardo Sucena - 1994-LISBOA.
- HISTÓRIA DA LITERATURA PORTUGUESA - de A.J. SARAIVA e Óscar Lopes -Porto Editora-17.ª Ed. - 1996 - PORTO.
- HISTÓRIA DO FADO - de MARIA GUINOT-RUBEN DE CARVALHO e JOSÉ MANUEL OSÓRIO - EDICLUBE - 1999 - LISBOA
- HISTÓRIA DO TEATRO DE REVISTA EM PORTUGAL - de Luiz Francisco Rebello - Vol. I - PUB. DOM QUIXOTE - 1984 - LISBOA.
- LISBOA EM 1551.- SUMÁRIO  - CRISTÓVÃO RODRIGUES DE OLIVEIRA - Ed. LIVROS HORIZONTE - 1987 - LISBOA.
- LISBOA, O FADO E OS FADISTAS - de EDUARDO SUCENA - VEGA - 2002 - LISBOA.
- NOBREZA DE PORTUGAL E DO BRASIL - Coord. A.E.M. ZUQUETE - Editorial Enciclopédica, Lda. - 1961 - LISBOA. 

INTERNET

- JUNTA DE FREGUESIA DA MADRAGOA
- REVELAR LX
- TOPONÍMIA DE LISBOA
- UNIVERSIDADE DO MINHO

(PRÓXIMO) - «ÍNDICE DE: LARGO, PRAÇAS, RUAS e TRAVESSA - EM 2017 E FREGUESIAS».

sábado, 2 de dezembro de 2017

RUA DO CAPELÃO [ III ]

«DA SEVERA AO VIMIOSO»
 Rua do Capelão -  (2012) - Foto de Mário Marzagão  -  (A "RUA DO CAPELÃO" na MOURARIA freguesia de "SANTA MARIA MAIOR" foi o último lugar que "MARIA SEVERA" habitou)  in  MÁRIO MARZAGÃO ALFACINHA
 Rua do Capelão  - (início do século XX) Desenho de Roque Gameiro  -  (A "RUA DO CAPELÃO" tal como a encontrou e desenhou "ROQUE GAMEIRO" no século vinte)  in  MÁRIO MARZAGÃO ALFACINHA
 Rua do Capelão  - (1968)  Foto de Armando Maia Serôdio  -  (As casas seiscentistas da "RUA DO CAPELÃO", vistas da RUA DA MOURARIA)    in     AML
 Rua do Capelão - (184-)  -  (Retrato do "CONDE DE VIMIOSO", amante de "MARIA SEVERA", publicado no jornal "A TRINCHEIRA" em 1893 - BIBLIOTECA NACIONAL in  ALFACINHAS OS LISBOETAS DO PASSADO E DO PRESENTE
 Rua do Capelão - (1902) Postal ilustrado de promoção do espectáculo  -  (Postal editado em 1902 para a divulgação da REVISTA "NA PONTA DA UNHA", apresentada na RUA DOS CONDES: com um quadro da "SEVERA" representada por "ROSA OLIVEIRA" e "ACÁCIA REIS" no papel de "ROSA ENJEITADA" uma revista de ALFREDO MESQUITA e CÂMARA LEME)  in  HISTÓRIA DO FADO
 Rua do Capelão - (1964) Desenho de ALBERTO SOUSA  -  (Em 1964 aparece um livro com os estudos de ALBERTO DE SOUSA, com o titulo: "ALFACINHAS-os lisboetas do passado e do presente". O artista terá sido levado em erro ao atribuir o nome da "SEVERA" a "Rosa Oliveira", embora estivesse a representar um quadro da SEVERA e a ROSA ENJEITADA")  in  ALFACINHAS OS LISBOETAS DO PASSADO E DO PRESENTE
Rua do Capelão - (29.04.2014) - (Painel de azulejos representando um quadro de JOSÉ MALHOA de RUI CAMPOS-Azulejaria Artística)  -  (Um Painel de azulejos representando o "FADO DE MALHOA" do pintor Caldense JOSÉ MALHOA)   in   FADO MALHOA


(CONTINUAÇÃO) - RUA DO CAPELÃO [ III ]

«DA SEVERA AO VIMIOSO»

«MARIA SEVERA ONOFRIANA" (1820-1846)  é o nome mais destacado, da primeira geração de fadistas. Rameira afamada pela têmpera rija, a mestria na dança e canto do fado e o romance que mantinha com o "13.º CONDE DE VIMIOSO - DOM FRANCISCO PAULA DE PORTUGAL E CASTRO", insigne Cavaleiro Tauromáquico.
"MARIA SEVERA" era conhecida no seu tempo como autora (improvisadora) de célebres quadras de despique e galhardia, das quais "TINOP" regista, entre outras façanhas. 
O ambiente taurino que a fadista evoca, e que constitui um dos principais divertimentos populares da época ( 1 ),  espalhava-se pelas tabernas e retiros ( 2 )  que acompanhavam  os percursos das manadas desde os campos  Ribatejanos aos locais urbanos das lides (ESTRADA DE SACAVÉM e do LUMIAR) e é o contexto físico e cultural onde o fado fado começou por ser cultivado e onde destronou os antigos cantares como: o "lundum", a "fofa" e o "fandango" que antes dele ali se praticava.
Até finais do século XIX, fado e touradas andavam a par, com a particularidade de a lide portuguesa incluir a participação de cavaleiros aristocratas. Os contactos entre a aristocracia e o povo prolongavam-se então nos locais de sociabilidade nocturna dos bairros populares, "nas equívocas relações entre a pobreza, e o excesso, o jogo, a criminalidade e a prostituição, onde o fado deu os primeiros passos".
O par "SEVERA" e "VIMIOSO" é fruto dessa convivência, em que figuram muitas outras personagens históricas, entre elas partidários miguelistas.

A "MARIA SEVERA", figura romanesca de LISBOA popular de meados do século XIX, que havia de ser transformada em «ÍCONE» e mito do fado.
Diz-nos ainda "TINOP" a "SEVERA" conheceu o crime, o "CONDE DE VIMIOSO", que se aproximou, atraído pela fama que ela desfrutava de tratar por tu as musas fáceis, de ter um palavreado muito típico e de cantar, inigualável, ao som namorado da soluçante guitarra.  Foi o amor pelas guitarras e pelo doce canta - em que são abordados os temas de ascendência ao desejo - que levou o "CONDE DE VIMIOSO" a procurar "MARIA SEVERA", porque ele não tocava, não cantava e não tinha o mínimo gosto para a música. No entanto, o "CONDE DE VIMIOSO" vinha, muitas vezes, buscar a "MARIA SEVERA" de "SEGE", à "RUA DO CAPELÃO".

"PINTO DE CARVALHO" (TINOP) cronista fiel da vida alfacinha da pitoresca segunda metade de Oitocentos, que  conheceu  SEVERA e lhe falou, traça deste modo um retrato que não deve ter sido ornado de fantasias: "MARIA SEVERA não era mulher para pieguices, nem para choradeiras. Forte e determinada como alguma dessas (Viragos)( 3 )  de que rezam as crónicas, com os cabelos soltos, e o clássico cigarro ao canto da boca, não pretendia ser amada pelos seus dotes femininos, mas comprazia-se em dominar os seus admiradores pela suavidade da sua vos de meio-soprano, pelo gracioso desembaraço da sua dança voluptuosa e, acima de tudo, pela irascibilidade do seu génio  e não pouco também, pela fortaleza do seu punho".

- ( 1 ) -No século XVIII havia em LISBOA quatro PRAÇAS DE TOIROS: a da "ESTRELA" (no actual "JARDIM DA ESTRELA", a da "PARADA", junto do ROSSIO, a do "SALITRE" e a do "CAMPO DE SANTANA", além do "TERREIRO DO PAÇO" onde foram realizadas touradas de grande pompa. (PIMENTEL, 1904:131). A "PRAÇA DE TOUROS DO CAMPO PEQUENO" foi edificada em 1892.

- ( 2 ) -Verdadeiros "TEMPLOS DO FADO" celebrizados  nas letras da canção até hoje, de que são exemplos: "O FERRO DE ENGOMAR", "O CHARQUINHO", "O CALIÇA", ou "O PERNA DE PAU".

- ( 3 ) -VIRAGO- Do Latim, significa semelhança a um homem e era uma palavra usada para descrever mulheres, geralmente em contexto Mitológico.

(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUA DO CAPELÃO[ IV ]-A SEVERA DO TEATRO, À OPERETA E AO CINEMA».

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

O 1.º DE DEZEMBRO DE 1640

«PRIMEIRO DE DEZEMBRO DE 2017»


1.º de Dezembro de 2017 - (RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL - 1640-2017 = 377.º ANIVERSÁRIO)   in   CDN - IMAGENS 

 1.º de Dezembro de 2017 - (1.º de Dezembro de 1640 - Restauração da independência de Portugal em relação a Espanha - (Um pouco de História de Portugal) - Com a morte de DOM SEBASTIÃO, em ALCÁCER QUIBIR, sem deixar descendência, assim como outros motivos de natureza diversa, terão concorrido para a perda da INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL.  Sem um sucessor directo, a coroa passou para Filipe II de Espanha.  Este aquando da tomada de posse, nas Cortes de LEIRIA, em 1580, prometeu zelar pelos interesses do País, respeitando as leis, os usos e os costumes Nacionais.  Com o passar do tempo, essas promessas foram sendo desrespeitadas, os cidadãos Nacionais foram perdendo privilégios e passaram a uma situação de subalternidade em relação  à ESPANHA.
Esta situação leva a que se organize um movimento conspirador para a recuperação da  Independência, onde estão presentes elementos do clero e da nobreza. A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos são introduzidos no "Paço da Ribeira", onde residia a "Duquesa de Mântua", representante da Coroa espanhola, o grupo mata o seu secretário MIGUEL DE VASCONCELOS e vem à janela proclamar D. JOÃO, DUQUE DE BRAGANÇA como REI DE PORTUGAL. Termina, assim 60 anos de domínio espanhol sobre PORTUGAL.  A revolução de LISBOA foi recebida com júbilo em todo o país. Restava, agora, defender as fronteiras de PORTUGAL de uma possível retaliação espanhola. (Tendo contribuído nessa época indirectamente os "CATALÃES" que se encontravam em revolta). Para o efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas mais peças de artilharia. [Fonte: LEME]. - foto de  in  SLIDEPLAYER
 1.º Dezembro de 2017 -  O "OBELISCO"  dos RESTAURADORES é um MONUMENTO (Ver mais aqui...........) consagrado à Restauração e reconquista da Independência Nacional. Nele se pode observar as inscrições nos seus laterais, onde assinala as batalhas que estiveram relacionadas com a nossa Independência e expansão marítima Portuguesa)   in   GUIA DA CIDADE
1.º de Dezembro de 2017 - ( A "PRAÇA DOS RESTAURADORES" que consagra os valentes "CONJURADOS", que tornaram possível a Restauração da Independência de PORTUGAL)      in      GALERIA - VISIT LISBON


(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUA DO CAPELÃO [ III ] -DA SEVERA AO VIMIOSO».