quarta-feira, 31 de outubro de 2012

RUAS DE LISBOA COM DATAS [ IV ]

 Ruas de Lisboa com DATAS - (2012) - ("Rua 1º de Maio", antiga "Rua de S. Joaquim do Calvário" no lado esquerdo podemos ver as instalações da C.C.F.L.) in GOOGLE EARTH
 Ruas de Lisboa com DATAS - (1961) Foto de Arnaldo Madureira ("Estação de Santo Amaro" da C,C.F.L., na "Rua 1º de Maio" antiga "Rua de S. Joaquim do Calvário" freguesia de "Alcântara") in AFML
 Ruas de Lisboa com DATAS - (entre 1962 e 1966) foto de Artur Goulart (A "Rua 1º de Maio" antiga "Rua S. Joaquim ao Calvário", na freguesia de "Alcântara") in AFML  
 Ruas de Lisboa com DATAS - (entre 1962 e 1966) Foto de Artur Goulart (A "Rua 1º de Maio" antiga "Rua S. Joaquim ao Calvário" na esquerda o final da "Rua Leão de Oliveira") in AFML 
 Ruas de Lisboa com Datas - (2012) (O "Campo Grande" antigo "Campo 28 de Maio" na parte Oriental do Campo) in GOOGLE EARTH
 Ruas de Lisboa com DATAS - (2012) - (O "Campo Grande" antigo "CAMPO 28 DE MAIO") in GOOGLE EARTH
 Ruas de Lisboa com DATAS - (19__) Fotógrafo não identificado ( Jardim e Lago do "Campo Grande" antigo "Campo 28 de Maio". A arborização começou a ser plantada no reinado de D. Maria II, e ao longo do século XIX este espaço de lazer, serviu para a circulação de carruagens e cavaleiros. Mais tarde foi construído um lago para barcos de aluguer) in AFML
 Ruas de Lisboa com DATAS - ( 19__) Foto de Joshua Benoliel (O "LAGO DO JARDIM" do "Campo Grande", antigo "CAMPO 28 DE MAIO") (Pode abrir a imagem em tamanho grande) in AFML
Ruas de Lisboa com DATAS - (1959) - Foto de Fernando Manuel de Jesus Matias (O "Colégio Universitário PIO XII" na "Quinta dos Foros", antigo "Campo 28 de Maio" no "Campo Grande") in AFML

(CONTINUAÇÃO) - RUAS DE LISBOA COM DATAS [ IV ]

«AS DATAS DE MAIO NAS RUAS DE LISBOA»

RUA PRIMEIRO DE MAIO
Ao recordarmos o mês de MAIO, vamos encontrar neste mês o dia mais lembrado nas RUAS DE LISBOA. A mais conhecida das artérias evocativas do «PRIMEIRO DE MAIO» será por certo a que existe na freguesia de «ALCÂNTARA», começa no «LARGO DO CALVÁRIO» e finda na «RUA DA JUNQUEIRA».
Chamou-se noutros tempos a «RUA DE S. JOAQUIM AO CALVÁRIO», mas foi ainda na «I REPÚBLICA» que lhe mudaram o nome, através de um Edital de 7 de Agosto de 1911. Mas, curiosamente, desta vez não houve retrocesso: a data prevaleceu sobre o santinho que, aliás, tem rua com o seu nome na freguesia de «SANTA ISABEL», perto da «RUA SARAIVA DE CARVALHO».
Com alusão ao 1ª de MAIO, convém lembrar que foi em finais do século XIX, com o início da Industrialização que começaram a aparecer novos problemas relacionados com o trabalho. Um dos principais que atingiram os operários era o horário de trabalho. Embora o desenvolvimento associativo operário, e particularmente do sindicalismo, a proposta da jornada de oito horas tornou-se um dos objectivos centrais das lutas operárias e também a causa de violentas repressões e de inúmeras prisões e até morte de trabalhadores. 
No "1º DE MAIO DE 1886", milhares de trabalhadores de CHICAGO ( USA ), tal como de muitas cidades americanas, foram para a rua, exigindo o horário de oito horas de trabalho por dia.
Seguiu-se muita repressão que provocou mais de uma centena de mortos e prisão de dezenas de operários.
Este acontecimento, que ficou para a história como os "Mártires de Chicago", tornou-se o símbolo e marco para a luta que, a partir dai, se generalizou por todo o Mundo. As Centrais Sindicais resolveram estabelecer a data do «1º DE MAIO DE 1886» em homenagem àqueles que pagaram com suas vidas a obtenção de justas reivindicações sociais.

CAMPO 28 DE MAIO
MAIO era também o mês do "Estado Novo". Assim, houve uma tentativa de chamar "CAMPO 28 DE MAIO" ao «CAMPO GRANDE». Por deliberação camarária de 16 de Maio de 1935, as "ruas Oriental e Ocidental" do «CAMPO GRANDE», passaram a denominar-se como «CAMPO 28 DE MAIO». Mas o próprio regime reconheceu que não valia a pena tentar mudar nomes tradicionais, pelo que em 23 de Dezembro de 1948 cessou a aventura e voltou a ter o nome de «CAMPO GRANDE».
Manteve-se, porém, a data de começo da revolução de 1926 na avenida que vai desse mesmo «CAMPO GRANDE» à "ESTRADA DAS LARANJEIRAS". Afastado o antigo regime, um Edital de 7 de Janeiro de 1975, retirou o nome de «28 DE MAIO» das placas e deu à "AVENIDA" a designação actual de «AVENIDA DAS FORÇAS ARMADAS».

(CONTINUA) - (PRÓXIMO) -«RUAS DE LISBOA COM DATAS [ V ] - AS DATAS DE JUNHO NAS RUAS DE LISBOA»

terça-feira, 30 de outubro de 2012

ACÇÃO DE FORMAÇÃO - "DA ESCOLA AO MUSEU"

                                         O ensino da História num contexto inovador.
CENTRO PORTUGUÊS DE FOTOGRAFIA NO PORTO

sábado, 27 de outubro de 2012

RUAS DE LISBOA COM DATAS [ III ]

 Ruas de Lisboa com DATAS - (2012) - (O "Largo do Calvário" antigo "Largo 20 de Abril" na freguesia de "Alcântara") in GOOGLE EARTH
 Ruas de Lisboa com DATAS - s/d -  Foto de Eduardo Portugal (As cocheiras de Alcântara no "Largo do Calvário" antigo "Largo 20 de Abril" e local do "velho" cinema "Promotora") in AFML
 Ruas de Lisboa com DATAS - (1965( Foto de Armando Serôdio (O "Largo do Calvário" antigo "Largo 20 de Abril", ao fundo a "Ponte 25 de Abril" em construção) in AFML
 Ruas de Lisboa com DATAS - (1876 e 1937) (MAPA V- Plantas de 1876 e 1937) (Um extracto da Carta Topográfica da Cidade de Lisboa e seus arredores referida a 30 de Junho de 1876- Direcção-Geral dos Trabalhos Geodésicos. Neste mapa apresenta o "Largo 20 de Abril" actual "Largo do Calvário") in DISPERSOS
 Ruas de Lisboa com DATAS - s/d - (A "Rua de S. Lázaro", antiga "Rua 20 de Abril", ao fundo a já demolida "Igreja do Socorro") in AFML
 Ruas de Lisboa com DATAS - (ant. a 1949) Foto de Joshua Benoliel (A "Igreja do Socorro" na "Rua de S. Lázaro" antiga "Rua 20 de Abril", ao fundo o "Teatro Apolo" que começou a ser demolido em 1957. A "Igreja do Socorro" foi demolida em 1949) in AFML
 Ruas de Lisboa com DATAS - (ant. a 1949) foto de Joshua Benoliel (A "Igreja do Socorro" na "Rua de S. Lázaro", antiga "RUA 20 DE ABRIL") in AFML
 Ruas de Lisboa com DATAS - (1957-07) foto de Eduardo Portugal (A "Rua de S. Lázaro" antiga "Rua 20 de Abril" na freguesia da "Pena") in AFML
Ruas de Lisboa com DATAS - (2007) - ( Uma panorâmica da "Praça 25 de Abril" junto da "Rua Cintura do Porto de Lisboa" na freguesia de "Marvila") in GOOGLE EARTH


(CONTINUAÇÃO) - RUAS DE LISBOA COM DATAS [ III ]

«AS DATAS DE ABRIL NAS RUAS DE LISBOA ( 2 )»

LARGO 20 DE ABRIL
Mais outro dia de ABRIL figurou já nas nossas esquinas de LISBOA por algum tempo: o dia 20. Trata-se de uma criação da "I República".
Em 20 de Abril de 1911, era publicada a lei que estabelecia a separação entre o «ESTADO» e a »IGREJA».
Assim, o «LARGO DO CALVÁRIO», freguesia de «ALCÂNTARA», que ostentava este topónimo desde 1888, passou a «LARGO 20 DE ABRIL» por edital de 14 de Outubro de 1915, e por deliberação Camarária e Edital respectivamente de 12 e 19 de Agosto de 1937, voltou a denominar-se novamente «LARGO DO CALVÁRIO».


RUA 20 DE ABRIL
Ao topónimo nas freguesias de «SANTA JUSTA» e «PENA» a «RUA DE S. LÁZARO» que começa na «RUA DA PALMA» e termina na «RUA CONSELHEIRO ARANTES PEDROSO», aconteceu o mesmo episódio de ter de mudar de nome, e passar a chamar-se «RUA 20 DE ABRIL».
Igualmente em Agosto de 1937 passou tudo à primeira forma e o nome antigo voltaria a ser reposto.


PRAÇA 25 DE ABRIL
A este mês referente a «RUAS DE ABRIL», não poderia findar sem a evocação ao «25 DE ABRIL», consagrado em LISBOA numa praça recente, aberta em terrenos da antiga "Fábrica do Material de Guerra".
 Trata-se da «PRAÇA 25 DE ABRIL», na freguesia de «MARVILA», confluência da «RUA DA CINTURA DO PORTO DE LISBOA», «RUA DO MAR», e do prolongamento da «AVENIDA INFANTE D. HENRIQUE», inaugurada por edital de 22 de Abril de 1999, no âmbito das Comemorações do «25º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL DE 1974».

(CONTINUA) - (PRÓXIMO)-«RUAS DE LISBOA COM DATAS [ IV ]-AS DATAS DE MAIO NAS RUAS DE LISBOA».

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

RUAS DE LISBOA COM DATAS [ II ]

 Ruas de Lisboa com DATAS - (2012) - (A "RUA 5 DE ABRIL" antiga "RUA DO PRÍNCIPE" na freguesia de "Alcântara") in GOOGLE EARTH 
 Ruas de Lisboa com DATAS - (2012) - (A "Rua 5 de Abril" antiga "Rua do Príncipe" na freguesia de "Alcântara") in GOOGLE EARTH
 Ruas de Lisboa com DATAS - (2012) - A "Rua 5 de Abril" na freguesia de "Alcântara", podemos ainda observar a placa toponímia na esquina do prédio) in GOOGLE EARTH
 Ruas de Lisboa com DATAS - (2007) - (O "JARDIM 9 de ABRIL" antigo "JARDIM DAS ALBERTAS" junto do "Museu Nacional de Arte Antiga" e a "Cruz Vermelha", antigo Palácio dos Condes de Óbidos) in GOOGLE EARTH
Ruas de Lisboa com DATAS - (2012) - (O "Jardim 9 de Abril" entre o "Museu Nacional de Arte Antiga" e a "Cruz Vermelha", junto da "Ria Presidente Arriaga", na freguesia de "Santos-o-Velho") in GOOGLE EARTH

(CONTINUAÇÃO) - RUAS DE LISBOA COM DATAS [ II ]

«AS DATAS DE ABRIL NAS RUAS DE LISBOA ( 1 )»

RUA CINCO DE ABRIL
O mês de ABRIL parece ter nascido fadado para as efemérides famosas e, por via disso, é o mais representado nas «RUAS DE LISBOA».
Começamos hoje pela «RUA 5 DE ABRIL» celebrado numa rua da freguesia de «ALCÂNTARA», que inicia na «CALÇADA DA TAPADA» e finda na «TRAVESSA FIUZA».
Mais uma vez se tratou de  substituir uma rua ligada à Monarquia, por um acontecimento Republicano.
Era aquela rua chamada de «RUA DO PRÍNCIPE», não sendo possível determinar a que alteza real se dirigia. Em Edital de 7 de Abril de 1911 pôs termo a essa tradição e deu à via o nome de «RUA CINCO DE OUTUBRO». 
Embora não esteja especificada a razão da mudança, tudo leva a crer que tenha sido de comemoração ao «CONGRESSO NACIONAL DO LIVRE PENSAMENTO», iniciado em 5 de Abril de 1908, na Sede da "CAIXA ECONÓMICA OPERÁRIA" e que inspirou a futura legislação republicana, particularmente em matéria de separação entre a «IGREJA» e o «ESTADO».

JARDIM 9 DE ABRIL
Segue-se o dia 9 de Abril. Aqui os motivos são fáceis de encontrar: a «BATALHA DE LA LYS», travada durante a primeira grande guerra 1914-1918, foi uma página de heroísmo escrita pelo Exército Português, embora amplamente funesta.
Em 9 de Abril de 1918, caíram cerca de 60 mil obuses de guerra e 70 mil granadas, durante três horas e meia, sobre as tropas portuguesas e esse bombardeamento traduziu-se numa verdadeira catástrofe, já que o «CORPO EXPEDICIONÁRIO PORTUGUÊS» perdeu nas terras da "Flandres" perto de onze mil homens. Muitas terras dedicaram uma rua ou um largo à data fatídica. 
LISBOA, obviamente, também quis prestar a sua homenagem.
Um edital de 14 de Fevereiro de 1925 mandou que o antigo «JARDIM DAS ALBERTAS», entre o «MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA» e a «CRUZ VERMELHA PORTUGUESA», fosse dado o nome de «JARDIM NOVE  DE ABRIL» que se situa na freguesia de «SANTOS-o-VELHO». 

TRAVESSA 9 DE ABRIL
Relacionado com o mesmo acontecimento histórico, existiu  uma «TRAVESSA 9 DE ABRIL» na freguesia de «CAMPOLIDE», no "BAIRRO DA LIBERDADE"

(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «RUAS DE LISBOA COM DATAS [ III ] -AS DATAS DE ABRIL NAS RUAS DE LISBOA ( 2 )».   

sábado, 20 de outubro de 2012

RUAS DE LISBOA COM DATAS [ I ]

 Ruas de Lisboa com Datas - ( 2007 ) (Panorama do "Forte de Monsanto" e a "Avenida 24 de Janeiro") in GOOGLE EARTH
 Ruas de Lisboa com Datas - (depois de 1910) foto de Paulo Guedes (Estalebecimento Prisional do Forte de Monsanto", na antiga "RUA 24 DE JANEIRO", lugar onde os revoltosos monárquicos se renderam) (Esta foto abre em tamanho grandein AFML 
 Ruas de Lisboa com Datas - (entre 1898 e 1908) Fotógrafo não identificado (O "Largo de Santa Barbara" nos números 11 e 12, depois "Largo 28 de Janeiro" na freguesia de "S. Jorge de Arroios") ( Esta foto abre em tamanho grande) in AFML
 Ruas de Lisboa com Datas (entre 1898 e 1908) Fotógrafo não identificado "O "Largo de Santa Bárbara" números 14 a 17, depois "LARGO 28 DE JANEIRO" com a particularidade do Estabelecimento da "Relojoaria Silva" ter um relógio público na janela do 1º andar) (Esta foto abre em tamanho grande) in AFML
 Ruas de Lisboa com Datas - (1967) Foto de Armando Serôdio (O "Largo de Santa Bárbara" que durante 24 anos foi o "LARGO 28 DE JANEIRO", depois  em 1937 voltou novamente ao nome primitivo) in AFML
 Ruas de Lisboa com Datas - (1967) Foto de Armando Serôdio (O antigo "Largo 28 de Janeiro" hoje "Largo de Santa Bárbara") in AFML
 Ruas de Lisboa com Datas - (2007) (Panorama do "Largo de Santa Bárbara", antigo "Largo 28 de Janeiro") in GOOGLE EARTH
 Ruas de Lisboa com Datas - (2012) - (O "Largo de Santa Bárbara" antigo "Largo 28 de Janeiro" visto da "Rua dos Anjos") in GOOGLE EARTH
Ruas de Lisboa com Datas - (2012) - (O "Largo de Santa Bárbara" antigo "Largo 28 de Janeiro") in GOOGLE EARTH

- RUAS DE LISBOA COM DATAS [ I ]

«AS DATAS DE JANEIRO NAS RUAS DE LISBOA»

Tem acontecido em LISBOA ao longo do tempo, uma imaginação fértil no que diz respeito à colocação dos topónimos nas suas RUAS. A catalogação das vias pelo povo tem merecido uma grande variedade de tipos, (que só ele conhece o seu significado profundo de cada um).
Na realidade apresentam-se; AVENIDAS, AZINHAGAS, BECOS, BOQUEIRÕES, CALÇADAS, ESCADINHAS, LARGOS, PARADAS, PRAÇAS, REGUEIRÕES, RUAS, TERREIROS, TRAVESSAS e outros mais. Por outro lado, embora nas últimas décadas tenha predominado a atribuição de nomes de pessoas aos arruamentos, a verdade é que não faltam exemplos de letreiros nas esquinas a consagrar as mais variadas realidades, (desde as designações de inspiração religiosa, aos acidentes físicos, às flores e aos géneros alimentares).
Não espanta por isso, que para assinalar feitos históricos ou pelo menos considerados, numa determinada época, tenham os "padrinhos" de algumas das «RUAS DE LISBOA», utilizado as DATAS.

AVENIDA 24 DE JANEIRO
Vamos iniciar pelo mês de JANEIRO e logo nos aparece a «AVENIDA 24 DE JANEIRO» (por sinal bastante comprida), na freguesia de «BENFICA». Começa no "Forte de Monsanto", e termina no "Largo de S. Domingos de Benfica".
Esta artéria aberta junto do "Forte de Monsanto", a sua designação não é oficial, ou seja não existe qualquer deliberação camarária ou edital a consagrar este nome. Sabe-se que ela existe e encontra-se referenciada em vários «ROTEIROS DE LISBOA», embora como: «RUA VINTE E QUATRO DE JANEIRO» (hoje promovida a Avenida).
Significa isto talvez porque nasceu da vontade do popular e assim ficou, em memória do dia «24 DE JANEIRO DE 1919», data em que os revoltosos monárquicos se renderam em MONSANTO, pondo termo a uma efémera tentativa de restauração do regime Monárquico.

«LARGO 28 DE JANEIRO» (actual "LARGO DE SANTA BÁRBARA")
Existiu também mas só por 24 anos, o «LARGO 28 DE JANEIRO». Hoje com o nome de «LARGO DE SANTA BÁRBARA», fica na freguesia dos «ANJOS» e «S. JORGE DE ARROIOS». Encontra-se entre a "Rua Passos Manuel", "Rua de Arroios", "Rua Jacinta Marto", "Rua de Santa Bárbara", "Rua Febo Moniz" e a "Rua dos Anjos".
Esta designação foi uma das muitas da responsabilidade da "I República",  na sua determinação de substituir todos os topónimos que estivessem relacionados com a "IGREJA" ou com a "MONARQUIA". Assim em 18 de Outubro de 1913, foi retirado o nome ao «LARGO DE SANTA BÁRBARA», passando a ser o «LARGO 28 DE JANEIRO».
As razões deste topónimo prende-se com algumas reuniões que os partidários da «REPÚBLICA» terão eventualmente realizado naquele espaço, e dali terem partido em missões de luta.Mas por Edital de 19 de Agosto de 1937, o topónimo do "Largo" voltaria novamente a exibir o nome de «LARGO DE SANTA BÁRBARA», como até à presente data ainda por lá permanece.
E para completar este típico lugar de antanho, o «LARGO DE SANTA BÁRBARA» nos finais do século XIX e primórdio do século XX, podemos ainda espreitar as publicação do amigo «BIC LARANJA», respectivamente em "5 de Novembro de 2007", "6 de Novembro de 2007" e "8 de Novembro de 2007", que nos dará a conhecer um pouco mais desta localidade amplamente ilustrada e analisada pelo grande mestre "Norberto de Araújo".

(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «RUAS DE LISBOA COM DATAS [ II ] - AS DATAS DE ABRIL NAS RUAS DE LISBOA» 


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

PRAÇA DO CHILE [ XV ]

 Praça do Chile - (2012) - (A estátua do Navegador Português "FERNÃO DE MAGALHÃES" no centro da "Praça do Chile" em Lisboa) in GOOGLE EARTH
 Praça do Chile - (1971) - Foto de Armando Serôdio  (Estátua de "Fernão de Magalhães" depois de concluídas as obras do Metro) in AFML
 Praça do Chile - (1970) - Foto de Armando Serôdio (A estátua de "Fernão de Magalhães" na "Praça do Chile" durante as obras do Metro) in AFML
 Praça do Chile - (17.10.1950) Foto de Judah Benoliel (Inauguração da Estátua de "Fernão de Magalhães" na "Praça do Chile" em Lisboa) in AFML
 Praça do Chile - (17.10.1950) - Foto de Claudino Madeira (Estátua de "Fernão de Magalhães"  inaugurada precisamente há 62 anos na "Praça do Chile" em Lisboa) in AFML 
 Praça do Chile - (1950) Foto de Judah Benoliel (Colocação da Estátua de "Fernão de Magalhães" no pedestal em pedra, na "Praça do Chile" em Lisboa) in AFML
Praça do Chile - (c. 1950) Foto de Claudino Madeira (Entrega da estátua de "Fernão de Magalhães" a Álvaro Salvação Barreto presidente da C.M.L., pelo ministro do Chile. in AFML

(CONTINUAÇÃO) - PRAÇA DO CHILE [ XV ]

«A ESTÁTUA DO NAVEGADOR PORTUGUÊS FERNÃO DE MAGALHÃES»

A estátua de «FERNÃO DE MAGALHÃES» encontra-se desde o ano de 1950 na «PRAÇA DO CHILE», uma oferta do Governo da "REPÚBLICA DO CHILE", para prestigiar o nosso Estado, bem assim como homenagear o Navegador Português. A estátua de bronze com 2,60 metros, em pedestal de pedra, uma obra executada pelo escultor «GUILHERME DE CORDOBA», sendo esta idêntica à que se encontra em «PUNTA ARENAS» na «REPÚBLICA DO CHILE».
Agora um pouco de história deste grande navegador português que foi o autor da primeira viagem à volta da terra (demonstrando que a terra era redonda), uma empreitada ao serviço de CASTELA que «FERNÃO DE MAGALHÃES» iniciou embora não lhe tenha visto o fim, porque infelizmente foi morto em combate nas «FILIPINAS».
«FERNÃO DE MAGALHÃES» (1480-1521) militou brilhantemente na «ÍNDIA» e em «ÁFRICA». Em 1505 partiu para terras indianas na Armada de «D. FRANCISCO DE ALMEIDA».
Quatro anos depois esteve presente na desastrosa missão à conquista de «MALACA», liderada por «LOPES SEQUEIRA». Dois anos depois participou na expedição comandada por «AFONSO DE ALBUQUERQUE» que, desta vez, conseguiu assumir o controle da cidade.
Mais tarde em 1514, ferido no combate em «MARROCOS», regressa a LISBOA e tenta, sem sucesso, obter do rei «D. MANUEL» um aumento de salário anual ou  o comando de uma expedição à ÍNDIA. Passado algum tempo, «Fernão de Magalhães» terá perguntado ao rei se ficava ofendido no caso de ele oferecer os seus préstimos a outro rei Católico, sendo  positiva a resposta de «D.MANUEL»  em favor de «Magalhães».
Com o projecto de "Colombo" em mente -alcançar o Oriente navegando para Ocidente- «FERNÃO DE MAGALHÃES» obteve do Castelhano «D. CARLOS», futuro rei de Espanha, o apoio pretendido.
Em Setembro de 1519, iniciou a viagem com cinco naus (Trindade, Santo António, Concepção, Vitória e Santiago).
Três anos depois, só uma delas voltou comandada por «SEBASTIÃO DELCANO». Dos 250 marinheiros que partiram, só 18 regressaram. Navegando rumo ao Sul, atravessou o Atlântico e chegou à "AMÉRICA DO SUL", descobriu a passagem oceânica que liga o "Oceano Atlântico" ao "Oceano Pacífico" que viria a ter o seu nome na costa Sul-Americana, o «ESTREITO DE MAGALHÃES».
Dominando revoltas, motins e doenças a bordo, a frota, já reduzida a 3 navios, atravessou o maior Oceano da Terra. Só em 1521 atingiu um arquipélago que foi baptizado de «FILIPINAS», em honra do Imperador "FILIPE" de "ESPANHA".
Na tentativa de converter indígenas ao cristianismo, «FERNÃO DE MAGALHÃES» morreu ali cravado de setas. Foi «SEBASTIÃO DELCANO» quem assumiu o comando.
Atravessou o «ÍNDICO», dobrou o «CABO DA BOA ESPERANÇA» e, a 18 de Maio de 1522 chegou a ESPANHA.

Foi iniciativa do "XVII GOVERNO CONSTITUCIONAL" no período de 2005 a 2009, a orgânica de um "plano tecnológico de educação", com a finalidade de generalizar o uso do computador e da Internet, nas escolas portuguesas.
Foi idealizado um programa para entregar aos alunos o tão falado computador «MAGALHÃES». Este «MAGALHÃES» que está nas mãos de muitos alunos, é também uma merecida homenagem a este navegador da "CIRCUNVALAÇÃO DE FERNÃO DE MAGALHÃES».  [ FINAL ]

BIBLIOGRAFIA

- ALFACINHAS - Os lisboetas do passado e do presente-Plano de ilustração de Alberto Souza - 1964 - LISBOA.
- ARAÚJO, Norberto - Peregrinações em Lisboa -Livro IV-Vega-1993 - LISBOA
- ATLAS da Carta Topográfica de Lisboa-sob a direcção de Filipe Folque:1856-1858- Arquivo Municipal de Lisboa - CML - 2000 - LISBOA
 - CAEIRO, Baltazar Matos - Os Conventos de Lisboa - Distri Editora - 1989 - Sacavém
 - DIAS, Jaime Lopes  - Brasão da Cidade de Lisboa - 2ª Ed. - CML - 1968 - LISBOA
 - Estátuas Portuguesas - Olhares de Pedra - Editor João F. Mendes-DN -2004 - LISBOA
 - LISBOA em Movimento 1850-1920 - CML - Livros Horizonte - 1994 - LISBOA
 - LISBOA, o Fado e os Fadistas - Eduardo Sucena - Vega- 2002 - LISBOA
 - LISBOA QUINHENTISTA - A imagem e a vida da cidade - Direcção dos Serviços Culturais da CML - Museu da Cidade - 1983 - LISBOA
 - MARTINS, Rocha - Lisboa de ontem e de hoje - ENP- 1945 - LISBOA
 - NOBREZA DE PORTUGAL E DO BRASIL - Direcção A.E.M. Zuguete-Editorial Enciclopédia, Lda.- Volume II e III - 1961 - LISBOA
 - OCEANOS - Azulejos Portugal e Brasil - Nº36/37-Outº.1998/Março 1999-Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses - LISBOA
 - REVISTA MUNICIPAL - Ano XII - Nº 50 - 3º Trimestre - 1954 - CML - LISBOA
 - SANTANA, Francisco e SUCENA, Eduardo (Dir.) - DICIONÁRIO DA HISTÓRIA DE LISBOA - Carlos Quintas & Associados-Consultores, Lda. - 1994 - SACAVÉM
 - SILVA, Augusto Vieira da - AS FREGUESIAS DE LISBOA - Publicações Culturais da CML - 1943 - LISBOA.

INTERNET

 - ANTT
 - JUNTA DE FREGUESIA DO ALTO DO PINA
 - LISBOA S.O.S.
 - MUSEU DA CIDADE
 - REVELAR LX
 - SOL
 - TOPONÍMIA DE LISBOA
 - WIKIPÉDIA

(PRÓXIMO) -«RUAS DE LISBOA COM DATAS[ I ]-AS DATAS DE JANEIRO NAS RUAS DE LISBOA»

sábado, 13 de outubro de 2012

PRAÇA DO CHILE [ XIV ]

 Praça do Chile - (2011) - Foto de Eduardo Martinho - (A nova "Igreja de S. Jorge de Arroios" entre a "Rua Alves Torgo" e a "Rua Carlos José Barreiros" frente ao "Largo de Arroios") in TEMPO DE RECORDAR
 Praça do Chile - (2011) Foto de João Carvalho (Entrada da nova "Igreja de S. Jorge de Arroios" com o Cruzeiro no adro, virado para o "Largo de Arroios" in WIKIPÉDIA
 Praça do Chile - (194_) Foto de Eduardo Portugal  ("Igreja de S. Jorge de Arroios", fachada principal antes das grandes obras de transformação) in AFML
 Praça do Chile - (194_) Foto de autor não identificado ("Largo de Arroios" e "Igreja de S. Jorge de Arroios") in PARÓQUIA DE S. JORGE DE ARROIOS
Praça do Chile - (ant. a 1970) Gravura de J. Novaes Jr. (A antiga "Igreja de S. Jorge de Arroios" entre as ruas "Alves Torgo" e "Carlos José Barreiros", demolida e alterada em 1970) in LISBOA de Alfredo Mesquita

(CONTINUAÇÃO) - PRAÇA DO CHILE [ XIV ]

«A IGREJA PAROQUIAL DE S. JORGE DE ARROIOS»

A «IGREJA PAROQUIAL DE SÃO JORGE DE ARROIOS» pertence ao distrito eclesiástico de LISBOA e sucessivamente ao bispado, arcebispado e patriarcado de LISBOA.
Surge citada numa escritura de 25 de Maio de 1168, e no "SÍNODO" de 1191. Era uma pequena freguesia, estava localizada junto à «TRAVESSA DAS MERCEEIRAS» à "SÉ PATRIARCAL".
Ficou destruída pelo sismo de 1 de Novembro de 1755, sendo o culto transferido para a Ermida de "Santa Bárbara" em ARROIOS, no antigo palácio de «INÁCIO LOPES DE MOURA» (hoje demolida).
No ano de 1770 foi transferida para o bairro das "OLAIAS", freguesia dos "ANJOS", paróquia com matriz do "Senhor Jesus da Boa Sorte" e "Santa Via Sacra".
Em 1818, o governo de então mandou transferi-la para a Capela de "Santa Rosa de Lima", no palácio dos Senhores de MURÇA, depois fábrica de "Lanifícios de Arroios". Aí permaneceu até  8 de Novembro de 1929, data da transferência solene da freguesia para a Igreja do "Largo do Cruzeiro de Arroios".
A partir de 1895, por motivos de obras, esteve instalada na "Capela Nª. Sª. do Pópulo", no palácio dos "Condes de Linhares" e na Igreja do "Convento Nª. Sª. da Conceição" em Arroios. Em 1 de Janeiro de 1898 reabriu ao culto.
Por Decreto de 8 de Junho de 1916 a denominação da paróquia foi modificada para «ARROIOS». ( 1
A "Igreja de S. Jorge de Arroios" que na sua simplicidade, tinha uma fachada banal, uma única porta e três janelas envidraçadas, só as pilastras de ordem jónica lhe acrescentaram um apontamento arquitectónico mais interessante.
Esta igreja de aspecto pobre, embora cheia de claridade, possuía uma única única nave e ostentava quatro capelas laterais: do lado esquerdo, a começar na entrada do templo, a primeira capela é dedicada a «S. MIGUEL», «Nª. Sª. DO CARMO» e «Nª. Sª. DO PERPÉTUO SOCORRO», a segunda (antiga do Santíssimo) é do «SENHOR DOS PASSOS» e de «Nª. Sª. DAS DORES»; do lado direito as capelas são do «SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA» e «SANTA TERESINHA», a primeira é do «SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS» e «SANTA CECILIA», a segunda. Nos topos existem os altares pequenos de «SANTO ANTÓNIO» e de «Nª. Sª. DE FÁTIMA».
A Capela-mor guarda o "Santíssimo" no centro do altar, e sobre ele a imagem, tão graciosa, embora sem valor artístico, de «SÃO JORGE»; nos lados «Nª. Sª. DA CONCEIÇÃO» e «SÃO JOSÉ». 
A Igreja do século XIX foi demolida no ano de 1970 por se considerar pequena, dando origem à actual Igreja, uma construção moderna cujo espaço amplo acompanhou o aumento progressivo da população. 
O Monumento que inicialmente se situava na sacristia da antiga Igreja demolida, está hoje no adro do actual templo, trata-se do antigo «CRUZEIRO DE ARROIOS», que no seu início estava colocado no antigo «LARGO DE ARROIOS»

-( 1 ) - Catálogo do maço 1 da Colegiada de São Jorge de Arroios (C 1038_1) antigo tomo 1 (f.1-362).

(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «PRAÇA DO CHILE [ XV ] -A ESTÁTUA DO NAVEGADOR PORTUGUÊS FERNÃO DE MAGALHÃES».

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

PRAÇA DO CHILE [ XIII ]

 Praça do Chile - (1938) - Desenho de Martins Barata  (Fachada do antigo "Convento de Nª. Sª. da Conceição de Arroios" depois "Hospital de Arroios" na antiga "Estrada de Sacavém", depois "Rua Alves Torgo" e em 1956 "Rua Quirino da Fonseca") in  PEREGRINAÇÕES EM LISBOA 
 Praça do Chile - (Início do século XX) Foto de Eduardo Portugal ("Igreja do Convento de Nª. Senhora de Conceição de Arroios", mais tarde o "Hospital de Arroios" na antiga "Estrada de Sacavém") in AFML 
 Praça do Chile - (1984) Foto de F. Gonçalves (Porta brasonada - Pedra de Armas do antigo "Convento de Nª. Senhora da Conceição de Arroios", virada para actual "Rua Quirino da Fonseca") in AFML
Praça do Chile - (2000) - ((Antigo "Colégio do Noviciado da Companhia de Jesus" depois "Convento Nª. Sª. da Conceição de Arroios", mais tarde "Hospital de Arroios" na actual "Rua Quirino da Fonseca") in SKYSCRAPERCITY

(CONTINUAÇÃO) - (PRAÇA DO CHILE [ XIII ]

«CONVENTO DAS FREIRAS DA IMACULADA CONCEIÇÃO»

Com a expulsão dos "Jesuítas" de Portugal pelo "MARQUÊS DE POMBAL" e encontrando-se devoluto um espaço em «ARROIOS», oito anos mais tarde a (10 de Julho de 1766) passariam para esta casa as recolectas seráficas da Conceição que ocupavam anteriormente o "MOSTEIRO DA LUZ".
Tendo acontecido que o "CONVENTO DA IMACULADA CONCEIÇÃO DAS FREIRAS CONCEICIONISTAS FRANCISCANAS" em «CARNIDE» ficado completamente destruído pelo sismo, o "MARQUÊS DE POMBAL" decidiu que as freiras sobreviventes, se instalassem com os seus haveres no antigo "Noviciado" que passou então a chamar-se «CONVENTO DAS FREIRAS DA IMACULADA CONCEIÇÃO».
Sabe-se que as "FREIRAS CONCEICIONISTAS" desenvolveram uma destacada obra assistencial junto da população dos bairros próximos do Convento.
Mas a sua acção humanitária revelou-se sobretudo durante a primeira «INVASÃO FRANCESA» (1807), quando uma multidão de desalojados, sem meios de subsistência, fugiu ao exército de "JUNOT" e se concentrou na capital para obter protecção.
As freiras organizaram uma distribuição de sopa duas vezes por dia para socorrer os pobres "refugiados". Tal facto ficou assinalado e muito conhecido pelo nome de «SOPA DE ARROIOS».
Ainda no ano de 1833, motivado pela «GUERRA CIVIL EM PORTUGAL» (1832-1834), estas religiosas foram transferidas de «ARROIOS» para o «MOSTEIRO DE SANTOS-O-NOVO»(a XABREGAS), e neste Convento se instalaram as tropas constitucionais das linhas de defesa de LISBOA. Só no ano seguinte, voltariam a ocupar o seu espaço no «CONVENTO DAS FREIRAS DA IMACULADA CONCEIÇÃO».
Com o fim da «GUERRA CIVIL» e a vitória dos LIBERAIS em 1834, o "CONVENTO" passou para a posse do ESTADO. Contudo, ficou acordado que a transferência da propriedade só se concretizaria depois do falecimento da última freira.
Com o desaparecimento da última freira no ano de 1890, o edifício foi anexado pelo «HOSPITAL REAL DE S.JOSÉ» em 1892, passando o "CONVENTO" a servir de Hospital de doenças infecciosas, dando-lhe mais tarde o nome de «HOSPITAL RAINHA D. AMÉLIA» (1898), que com o advento da «REPÚBLICA» passou a chamar-se «HOSPITAL DE ARROIOS».
A Igreja foi encerrada ao culto em 1910 e dois anos depois despojada de quadros, objectos e alfaias que ainda guardava, tendo sido distribuído por várias Igrejas do país.

(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «PRAÇA DO CHILE [ XIV ]-IGREJA PAROQUIAL DE S. JORGE DE ARROIOS»