Rua José Lins do Rego - (195_) Foto de Artur Goulart in Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa
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Rua Dinah Silveira de Queiroz - (s/d) - Foto de autor não identificado (Dinah Silveira) in www.academia.org.br/sys/start.htm?sid=131
(CONTINUAÇÃO)
«RUAS (2)»
RUA DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ (Escritora) - RUA JOSÉ LINS DO REGO (Escritor)
RUA DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ ( 1984)
A Rua Dinah Silveira de Queiroz, pertence à freguesia de «MARVILA», começa na Azinhaga da Salgada e finda na Azinhaga do Ferrão. Hoje início no prolongamento da Rua J13 e acaba na Avenida João Paulo VI.
A sua anterior designação era chamada pela Rua L1 da Zona «L» de Chelas.
Por Edital de 28.02.1984 passou a designar-se Rua Dinah Silveira de Queiroz, nascida em São Paulo a 09.11.1911 e faleceu no dia 27.11.1982. Escritora e esposa do Embaixador do Brasil em Lisboa (Dario de Castro Alves).
Descendente de uma antiga família de São Paulo, constituída por escritores e outras personalidades, sentiu o incentivo de escrever ainda na adolescência. Casou-se em 1929 com o desembargador Narcélio de Queiroz. Voltou à Europa com o seu 2º marido, o diplomata Dario de Castro Alves, cuja cadeira ocupava na Academia Brasileira de Letras.
Escreveu vários livros sendo o seu último livro de literatura infantil «O LIVRO DOS TRANSPORTES» (1969). Era sócia da Academia de Ciências de Lisboa (1).
Esta doce escritora de «FLORADAS NA SERRA» tem por vizinhas as velhas azinhagas lisboetas, mas, certamente não se acha em mau sítio. Cabe-lhe assistir ao renascimento de uma parte da cidade que se chegou a temer ficar ao abandono.
RUA JOSÉ LINS DO REGO (1960)
Pertence à freguesia do «CAMPO GRANDE», começa na Rua Afonso Lopes Vieira no número 52-A.
A sua designação era o arruamento ou Praceta projectada entre a Avenida do Brasil e as Ruas António Pusich e Afonso Lopes Vieira (Proc. 22829/60).
José Lins do Rego Cavalcanti (Pernambuco/03.06.1910 - 12.10.1957/Rio de Janeiro) licenciou-se em Direito e tornou-se Magistrado em 1925.
Mas a sua figura impôs-se sobretudo como escritor, nomeadamente como grande impulsionador da literatura regionalista do Nordeste do Brasil e com o seu 1º livro: «Menino de Engenho» (1923), integrou o neo-realismo pós-modernismo brasileiro (1).
Quando este romancista brasileiro em 1951, visitou Portugal acompanhando os jogadores do Flamengo, Torga numa recepção em Coimbra dirigiu-lhe as seguintes palavras: "na adulta consciência de um dos seus maiores escritores e na destreza lúdica da sua mocidade, visita-nos a descomunal grandeza do Brasil". A Rua de Lisboa foi um acto de justiça em relação a quem nos deu como ninguém a epopeia do nordestino brasileiro.
(1) - Divisão de Alvarás, Escrivania e Toponímia da Câmara Municipal de Lisboa - http://toponimia.cm-lisboa.pt/
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