![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHIYkU6JNaLwKv7HSMIpdcSOAD9UUWuSWmWhLDhZOuMg1WQRgGrWH2992yvV9yncgkqmsPlMjNJ2tZmeMm0lCV3nSdaA3BtkJmOGdhgq_JQqsx28WxQysd1dq4fUMwNeu8LCbocgOYUBBL/s400/6-+Rua+Augusta+APS2005_03.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbFyoHXSYKiPYOeRWllA7c6E5qVZFUs36Pp6V8_89205QddFCekEUNl_pjMf6vG7PBzJ4i56nmKhtuGn-soRty0BTzPeNlo7XnpMNwKPiIvjp5zuBAWEhpXBZusU_lGOe5voxi2jICOzK4/s400/5-Rua+Augusta+--2011+40.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6vwma-lyUNb6kLtdU19u8RkmlUmYID1sLY9qluqWDQ0Z1K0dt8wV2s13Sz2QxcjdlQOqzKvvPrMhpWPNCQ5Na_t4z3N2YhJcsHp8wOJ-OgnET3xlojKIgTEjzJ5XQbWZtaK7QYyZAAiiF/s400/4-Rua+Augusta-002.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSCFAwswqukxKAZVYnFRixfa_xLo5eONCw8HO2qjHfCDf6AShrO6MocSRGyp40hEcCRwLwoVjlySAQhkfHwsNpzdabx3UUWkN0VoV7cPMLePXroFrjr3rq9UjNiQFdg7k-zLFYiWvwMOtI/s400/3-A7706-Rua+Augusta.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd3w5yS9yAccUfL1Zhhiw8sgbk-AWKp-dYxyFA2PAQEkiqruk-wkUzjX6rhtK7ZLLrc01jizfXx2xQcuLxhMkKfx0hYFir5ESZpw1CoS1gh37hWtEvjuEdWYWqStjAm5Cd5HzFFJf40bm6/s400/2-Ma-1650-1950-Eng%25C2%25BA.Aug.Vie.Silva.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYHOMncKn7I2fVoWBCfC9nvwmzROlmm2_zEKFCNNeBkJXGMT8Tyjpatmk6iYaGRNmEo1MW57K5GNA5PBuEYWI8FyvEuPI09bOQSxGNdmGkr3rrAMknmr48WSzSTvtM5u_MldXMNv8CiXHz/s400/1-Rua+Augusta+--2011+46.jpg)
- RUA AUGUSTA [ I ]
«A RUA AUGUSTA ( 1 )»
A «RUA AUGUSTA» pertence à freguesia de «SÃO NICOLAU», tem início na «PRAÇA DO COMÉRCIO» (antigo TERREIRO DO PAÇO) e termina na «PRAÇA D. PEDRO IV» (vulgo ROSSIO). A «RUA AUGUSTA» é atravessada no seu percurso de Sul para Norte pelas ruas: «RUA DO COMÉRCIO» (Antiga Rua Nova de El-Rei, vulgarmente chamada pelo menos até 1782, de "RUA DOS CAPELISTAS"), «RUA DE S. JULIÃO» (antiga Rua dos Algibebes) ( 1 ), «RUA DA CONCEIÇÃO», «RUA DE SÃO NICOLAU», «RUA DA VITÓRIA», «RUA DA ASSUNÇÃO» e «RUA DE SANTA JUSTA».
Ainda a maioria dos quarteirões se encontravam por construir na cidade baixa, ordenada geograficamente no plano, já se traçavam as principais actividades de comércio para as suas ruas, de acordo com a distribuição de comerciantes e artífices, tendo como base um arruamento por profissão, conforme se referia o Decreto de 05.11.1760. A «RUA AUGUSTA» denominada com esta designação pelo mesmo decreto, foi destinada para alojar os mercadores de lã e de seda.
Segundo «GOMES DE BRITO» em "RUAS DE LISBOA", "esta artéria tinha vinte palmos a mais de largura do que as ruas de "S. Julião" e da "Conceição", ou seja, quarenta palmos de leito e vinte igualmente divididos, para passeios marginais».
A «RUA AUGUSTA» que homenageia a "AUGUSTA" figura do rei «D. JOSÉ I», juntamente com a actual «RUA DO COMÉRCIO» (desde 05.11.1910), antiga "Rua Nova de El-Rei», invocava no seu nome este mesmo soberano.
Para a reconstrução da "BAIXA POMBALINA" esteve presente o já idoso «MANUEL DA MAIA» tendo como colaboradores o Arquitecto Capitão «EUGÉNIO DOS SANTOS» e o Tenente-Coronel «CARLOS MARDEL», húngaro imigrado desde 1733, arquitecto dos Paços Reais e das Ordens Militares, "que além de serem engenheiros de profissão, eram também na arquitectura civil, os primeiros arquitectos". O "trio", MANUEL DAMAIA, EUGÉNIO DOS SANTOS e CARLOS MARDEL, mais do que uma equipa, formavam com efeito um triângulo de forças convergentes para uma obra em comum da «NOVA LISBOA».
A Igreja de «SÃO JULIÃO», chamada popularmente de «S. GIÃO», dizem alguns autores que já estava criada como paróquia, no ano de 1200 (Agiológio Lusitano). Sabe-se que já existia no tempo de «D. AFONSO II», sendo o seu primitivo local o 3º quarteirão de prédios de casas da actual «RUA AUGUSTA», (conforme foto de 1758) do lado esquerdo de quem sobe, partindo da «PRAÇA DO COMÉRCIO». O Adro do lado ocidental da Igreja, ocupava a metade, e a Capela-Mor caía toda sobre a «RUA AUGUSTA», abrangendo com o seu comprimento a largura total desta rua. Com o Terramoto de 1755 foi destruída completamente, e a freguesia veio instalar-se numa "pobre barraca" de madeira, mandada construir pelo seu pároco no «TERREIRO DO PAÇO».
- ( 1 ) - (ALGIBEBE) - (do Árabe) - Aquele que vende fato feito (Fonte: Lello Universal-1976 página 102.
(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «RUA AUGUSTA [ II ] - A RUA AUGUSTA (2)»
Sem comentários:
Enviar um comentário