Rua Bartolomeu Dias - (1988) (Desenho de Dias Sanches) - (Pintura a óleo de "BARTOLOMEU DIAS" que se encontra em exposição no MUSEU DA MARINHA em LISBOA) (Abre em tamanho grande) in ALCHETRON
Rua Bartolomeu Dias - (1988) - (Percurso do Navegador BARTOLOMEU DIAS para dobrar o CABO DA BOA ESPERANÇA em 1488) in CAIS DA MEMÓRIA
Rua Bartolomeu Dias - (1488-1988) - Desenho de S. Nowers - (Selo de "BARTOLOMEU DIAS" editado pelos Correios da RSA-(Republica Sul África) em 1988, para comemorar o 500.º aniversário do primeiro Navegador a dobrar o CABO DA BOA ESPERANÇA) in SHUTLERSTOCK
Rua Bartolomeu Dias - (2010) - (Réplica da CARAVELA usada por BARTOLOMEU DIAS, na 1.ª viagem de exploração Marítima, na guarnição de Diogo Cão) in TROPICALIA
Rua Bartolomeu Dias - (1941) - (Foto de um recorte do jornal Sul Africano "PUBLIC WORKS" publicado em Novembro do século XX, assinalando o PADRÃO colocado no PARQUE MEMORIAL DIAS CROSS ) in ARTEFACT.CO.ZA
(CONTINUAÇÃO)- RUA BARTOLOMEU DIAS [ VII ]
«BARTOLOMEU DIAS DESCOBRE O CABO DA BOA ESPERANÇA»
«BARTOLOMEU DIAS» tem uma RUA consagrada com seu nome em LISBOA, na freguesia de "BELÉM".
Navegador, português, possivelmente de origem Judaica, nasceu em 1450, tendo conquistado o seu lugar na "HISTÓRIA DE PORTUGAL" e do MUNDO, por ter sido o primeiro europeu a descobrir a passagem do "OCEANO ATLÂNTICO" para o "OCEANO ÍNDICO", dobrando assim, o "CABO DA BOA ESPERANÇA.
A "BARTOLOMEU DIAS" foi-lhe encomendada esta importante missão acima de tudo porque era um homem com um nível de formação que garantiam ao MONARCA português DOM JOÃO II, uma percentagem bastante grande de possível êxito.
"BARTOLOMEU DIAS" foi aluno de MATEMÁTICA e ASTRONOMIA na UNIVERSIDADE DE LISBOA e serviu na fortaleza de "SÃO JORGE DA MINA", referencias que o habilitavam quer a determinar as coordenadas de um local, quer a enfrentar tempestades ou calmarias, como as que assolavam frequentemente no "GOLFO DA GUINÉ".
Assim, em finais de Agosto de 1487, "BARTOLOMEU DIAS" larga de LISBOA ao mando de três embarcações, duas caravelas e uma "naveta",( 1 ) com rumo traçado em direcção ao "TORMENTOSO" com o objectivo de encontrar a tão ansiada passagem marítima para as ÍNDIAS, afinal o propósito último que leva o REI DOM JOÃO II a empreender esta empresa.
A viagem, tal como BARTOLOMEU DIAS teria oportunidade de relatar na primeira pessoa ao seu soberano, estaria cheia de sobressaltos e dificuldades, tornando a tarefa mais complicada do que se julgaria a principio.
Finalmente, em 3 de Fevereiro de 1488, passados quase 6 meses desde a partida de LISBOA, a expedição alcança o seu objectivo.
No entanto coube a BARTOLOMEU DIAS a glória de ser o primeiro a dobrar o "CABO DAS TORMENTAS", como lhe chamou, ou da "BOA ESPERANÇA", como quis DOM JOÃO II. Com este feito, foi ultrapassado o mais espinhoso "ESCOLHO" ( 2 ) no caminho para a ÍNDIA.
"BARTOLOMEU DIAS" tinha assim alcançado o feito necessário para que DOM JOÃO II lhe endereçasse o convite para liderar a expedição mais lógica nestas circunstâncias: "encontrar o caminho marítimo para a ÍNDIA". Mas esse convite nunca chegaria.
Em 1495 DOM JOÃO II viria a falecer e subia ao trono DOM MANUEL I, monarca que em 1497 empreendeu de facto a busca pelas ÍNDIAS mas que entrega o comando da expedição a VASCO DA GAMA, e integrado "BARTOLOMEU DIAS" vai até às águas de CABO VERDE, rumando depois para MINA.
Finalmente "BARTOLOMEU DIAS" iria realizar o seu grande sonho: navegar até ao ORIENTE através do Caminho que ele próprio ajudara a abrir; mas desta vez, na expedição de "PEDRO ÁLVARES CABRAL" e de forma acidental, a descobrir as primeiras terras a que mais tarde dariam o nome de BRASIL. Depois dos primeiros contactos com os nativos das novas terras descobertas, os portugueses rumaram novamente para a ÍNDIA, o seu destino original, no início de Maio de 1500. No dia 23 do mesmo mês avistaram o "CABO DA BOA ESPERANÇA" e, por essa altura uma tempestade de proporções gigantescas destrói e afunda 4 Naus da Armada, entre elas a de "BARTOLOMEU DIAS".
Ironia do destino, o Navegador encontra a MORTE no mesmo local que anos antes o tinha levado à GLÓRIA. [ FINAL ]
- ( 1 ) - "NAVETA" - (de nave), s. f. pequena nau.
- ( 2 ) - "ESCOLHO" - Rochedo à flor da água; Recife, perigo, obstáculo.
A "BARTOLOMEU DIAS" foi-lhe encomendada esta importante missão acima de tudo porque era um homem com um nível de formação que garantiam ao MONARCA português DOM JOÃO II, uma percentagem bastante grande de possível êxito.
"BARTOLOMEU DIAS" foi aluno de MATEMÁTICA e ASTRONOMIA na UNIVERSIDADE DE LISBOA e serviu na fortaleza de "SÃO JORGE DA MINA", referencias que o habilitavam quer a determinar as coordenadas de um local, quer a enfrentar tempestades ou calmarias, como as que assolavam frequentemente no "GOLFO DA GUINÉ".
Assim, em finais de Agosto de 1487, "BARTOLOMEU DIAS" larga de LISBOA ao mando de três embarcações, duas caravelas e uma "naveta",( 1 ) com rumo traçado em direcção ao "TORMENTOSO" com o objectivo de encontrar a tão ansiada passagem marítima para as ÍNDIAS, afinal o propósito último que leva o REI DOM JOÃO II a empreender esta empresa.
A viagem, tal como BARTOLOMEU DIAS teria oportunidade de relatar na primeira pessoa ao seu soberano, estaria cheia de sobressaltos e dificuldades, tornando a tarefa mais complicada do que se julgaria a principio.
Finalmente, em 3 de Fevereiro de 1488, passados quase 6 meses desde a partida de LISBOA, a expedição alcança o seu objectivo.
No entanto coube a BARTOLOMEU DIAS a glória de ser o primeiro a dobrar o "CABO DAS TORMENTAS", como lhe chamou, ou da "BOA ESPERANÇA", como quis DOM JOÃO II. Com este feito, foi ultrapassado o mais espinhoso "ESCOLHO" ( 2 ) no caminho para a ÍNDIA.
"BARTOLOMEU DIAS" tinha assim alcançado o feito necessário para que DOM JOÃO II lhe endereçasse o convite para liderar a expedição mais lógica nestas circunstâncias: "encontrar o caminho marítimo para a ÍNDIA". Mas esse convite nunca chegaria.
Em 1495 DOM JOÃO II viria a falecer e subia ao trono DOM MANUEL I, monarca que em 1497 empreendeu de facto a busca pelas ÍNDIAS mas que entrega o comando da expedição a VASCO DA GAMA, e integrado "BARTOLOMEU DIAS" vai até às águas de CABO VERDE, rumando depois para MINA.
Finalmente "BARTOLOMEU DIAS" iria realizar o seu grande sonho: navegar até ao ORIENTE através do Caminho que ele próprio ajudara a abrir; mas desta vez, na expedição de "PEDRO ÁLVARES CABRAL" e de forma acidental, a descobrir as primeiras terras a que mais tarde dariam o nome de BRASIL. Depois dos primeiros contactos com os nativos das novas terras descobertas, os portugueses rumaram novamente para a ÍNDIA, o seu destino original, no início de Maio de 1500. No dia 23 do mesmo mês avistaram o "CABO DA BOA ESPERANÇA" e, por essa altura uma tempestade de proporções gigantescas destrói e afunda 4 Naus da Armada, entre elas a de "BARTOLOMEU DIAS".
Ironia do destino, o Navegador encontra a MORTE no mesmo local que anos antes o tinha levado à GLÓRIA. [ FINAL ]
- ( 1 ) - "NAVETA" - (de nave), s. f. pequena nau.
- ( 2 ) - "ESCOLHO" - Rochedo à flor da água; Recife, perigo, obstáculo.
- ACTAS DA COMISSÃO MUNICIPAL DE TOPONÍMIA DE LISBOA - 1943-1974 - Coordenação de Agostinho Gomes-PAULA MACHADO - Rui Pereira- Teresa Sancha Pereira - Edição da CML - 2000.
- BARTOLOMEU DIAS - História - A. do CARMO REIS - Ed. ASA - 1987 - PORTO.
- BELÉM - Reguengo da Cidade - CML - Pelouro da Cultura - Ed. ASA - 1990 - LISBOA.
- DICIONÁRIO DA HISTÓRIA DE LISBOA- Direc. de Francisco Santana e Eduardo Sucena - 1994 - LISBOA.
- HISTÓRIA DOS MOSTEIROS - CONVENTOS E CASAS RELIGIOSAS DE LISBOA TOMO II - IMPRENSA MUNICIPAL DE LISBOA - 1972.
- MEMÓRIAS DA LINHA DE CASCAIS - Branca Gonta Colaço e Maria Archer - Parceria António Maria Pereira - 1943 - LISBOA.
- NAVEGADORES VIAJANTES E AVENTUREIROS PORTUGUESES DOS SÉCULOS XV e XVI - de Luís de Albuquerque- Vol. I - Círculo de Leitores- 1987 - LISBOA.
- NOVA ENCICLOPÉDIA LAROUSE - CÍRCULO DOS LEITORES - 1997 - LISBOA.
- OS CINEMAS DE LISBOA - de Margarida Acciaiuoli - 2ª. Ed. Bizâncio - 2013 - LISBOA.
- OS CONVENTOS DE LISBOA - Baltazar Matos Caeiro - Ed. DISTRI - 1989 - LISBOA.
(PRÓXIMO)«RUA BRAAMCAMP FREIRE [ I ] BRAAMCAMP FREIRE UM NOTÁVEL HISTORIADOR, UM BOM GENEALOGISTA E UM DIGNO POLÍTICO».
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