domingo, 11 de janeiro de 2009

AVENIDA MOUZINHO DE ALBUQUERQUE [V]

Avenida Mouzinho de Albuquerque - (2008) - Foto gentilmente cedida por Rafael Santos - (A Av. Mouz. de Albuq. no sentido para Sul, vendo-se à esquerda a Praça AIRES DE ORNELAS, um dos seus companheiros de armas em África).
Avenida Mouzinho de Albuquerque - (2007) -Fotógrafo não identificado (Prisão de Gungunhana - Baixo relevo que se encontra exposto na fortaleza do Maputo - Campanhas de África) in losofolia.blogspot.

Avenida Mouzinho de Albuquerque- (189_) Fotógrafo não identificado (Residência que servia de habitação e de Comando a Mouzinho e seus oficiais, na povoação do MOSSURIL - Moçambique) in groups.msn.com/mocambiquearquivo/manuelpa.
(CONTINUAÇÃO)
AVENIDA MOUZINHO DE ALBUQUERQUE
«EPISÓDIOS SOBRE AS "CAMPANHAS DE ÁFRICA" DE MOUZINHO E SEUS COMPANHEIROS DE ARMAS (1)»
Moçambique Província africana mais ameaçada pela cobiça britânica, pelas intrigas de RHODES e também pelo poderio do famoso «MUNDAGAZ», neto do régulo «MANICUSSE» e filho de «MUZILA», a quem dão o nome de «GUNGUNHANA», que significa «INVENCÍVEL». Rei de «GAZA», soberano dos belicosos «VÁTUAS», o temor que inspira, a extensão das terras que governa, o número e ardor dos seus guerreiros tornam-no adversário de vulto.
Inteligentemente, os agentes britânicos da «CHARTERED» lisonjeiam-no, aproveitam-no contra nós, a ponto de lhe oferecerem mil espingardas Martini, grande quantidade de munições e libras em oiro e assinaram com ele um tratado em 1891. Nesse mesmo ano o Ministério inglês em Lisboa chega a propor ao nosso Governo o reconhecimento da independência do «GUNGUNHANA», que seria garantida, em conjunto, pela Grã-Bretanha e Portugal! Tal como o descreve AIRES DE ORNELAS.
«MUNDAGAZ» é "evidentemente o chefe duma grande raça". O seu prestígio estende-se a uma área imensa, feito de terror, de orgulho, da crença na impossibilidade de o vencerem.
Embora tenha prestado vassalagem ao Rei de Portugal, «GUNGUNHANA» procede com insolências e ousadias inadmissíveis.
Decide o Governo de Lisboa pôr termo a uma situação gravíssima, tomando uma medida de maior alcance: a nomeação de um Comissário Régio investido dos poderes necessários para solucionar o problema. É escolhido «ANTÓNIO JOSÉ ENNES», voluntarioso e resoluto. que em 18 de Janeiro de 1895 desembarca em Lourenço Marques.
Anima-o o propósito viril de restabelecer a plenitude da soberania de Portugal em Moçambique. Estava rodeado de um belo escol de oficias: «CALDAS XAVIER». «FREIRE DE ANDRADE», «EDUARDO COSTA», «AIRES DE ORNELAS» e «MOUZINHO DE ALBUQUERQUE».
Mais tarde chamados de "OS HERÓIS DAS CAMPANHAS DE ÁFRICA". (1)
(1) - Ameal, João - História de Portugal - Porto - 1962 - páginas 660-668.
(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «EPISÓDIOS SOBRE AS CAMPANHAS DE ÁFRICA DE MOUZINHO E SEUS COMPANHEIROS DE ARMAS»(2).


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