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PRAÇA LUÍS DE CAMÕES
«O SÍTIO DOS CASEBRES DO LORETO»
A Praça Luís de Camões pertence à freguesia da «ENCARNAÇÃO». Fica entre o Largo do Chiado, Rua do Alecrim, Rua da Misericórdia, Rua do Loreto, Rua do Norte, Rua das Gaveas, Rua da Horta Seca e Rua das Flores.
O local onde iria nascer a Praça Luís de Camões e seu espaço envolvente mais a Norte, era ainda no século XV, um autentico ermo, como naturalmente acontecia em todos os locais extra-muros.
Toda aquela extensão de terreno reduzida a campos com terras de semeadura, oliveiras, hortas dispersas aqui e ali com uns telhados de campo, até que a família dos «ANDRADES» juntos aquele espaço (quase o Bairro Alto de Hoje) numa única propriedade.
Mais tarde a herdade foi dividida em parcelas aforados, e começou assim a construção de casas e palácios, levando ao crescimento do Bairro Alto.
Com a edificação da Igreja de São Roque no século XVI, começaram a afluir pessoas e inicia-se a construção no local.
O Palácio setecentista dos Condes de Cantanhede, depois Marqueses de Marialva, onde brilhou a Nobreza de Portugal em sumptuosas festas, não era de grande beleza arquitectónica, mais valendo pelos pormenores e pelo recheio do que pela aparência.
Ficava na confluência da Rua Larga de São Roque (hoje Rua da Misericórdia) e da Rua Direita do Conde (hoje Rua do Alecrim), olhando para as Portas de Santa Catarina (actual Largo do Chiado). A fachada com portal nobre e três varandas rasgadas no primeiro andar, além de três frestas e uma trapeira. Os cunhais eram sólidos, três vezes brasonados o da esquina para a Rua Direita do Loreto.
Existiram neste local uns prédios modestos que após o Terramoto de 1755 os seus estragos eram tão consideráveis,que talvez por isso, os seus proprietários os abandonaram.
Aos escombros do Palácio e de mais umas casas pobres entretanto construídas, passou o povo a chamar os «CASEBRES DO LORETO». Só em 1859, mais de um século depois do sismo, se efectuou a limpeza do sítio e por edital do Governador Civil de Lisboa de 12 de Outubro de 1860, determinara que seriam deitados a baixo.
Estava assim criado um novo espaço com os contornos como hoje se apresenta.
Como dizia o Mestra Norberto de Araújo: «desafrontou-se então o que viria a ser o "CAMÕES", durante a obra até 1863».
(CONTINUA) - (PRÓXIMO) «PRAÇA LUÍS DE CAMÕES [II] - (A PRAÇA)»
(CONTINUA) - (PRÓXIMO) «PRAÇA LUÍS DE CAMÕES [II] - (A PRAÇA)»
6 comentários:
Ainda hoje, é um dos locais com mais vida de toda a cidade de Lisboa.
Fico contente;)
E com mais uns tantos a entrar e a sair do parque de estacionamento, deve ser animado...
Cumprimentos;)
Caro APS,
Que bom voltar ao centro de Lisboa!!!
Cara Popelina
Vamos estar por muito mais;)
Nesta Praça serão sete capítulos, na outra Praça a de D. Pedro IV(Vulgo Rossio), tenho escrito 16 capítulos, mas estou convencido que será mais 2 ou 3.
Concluindo; vou estar no centro da cidade de Lisboa por muito e bom tempo!!!
Hoje estive em OEIRAS num almoço anual de comemoração dos antigos elementos do coro da ex-FNAT.(Sabia que também cantei música ligeira, folclórica e clássica?)
bjs
Querido APS,
Em relação à música como podia saber? só adivinhar...que maravilha! E ainda canta?
(Eu também gostaria d ecantar num coro, mas).
Para o centro de Lisboa: que bom!!!
Vou andar muito por aqui :)))
Beijinhos.
Cara Popelina
É verdade já não canto!
O Rouxinol perdeu o píu... agora só canta no Duche!
Outros tempos, outros cantares!
Finalizo com uma estrofe muito usada pelo saudoso Maestro Alves Coelho Filho... "e foi assim que em Portugal nasceu o fado".
cumprimentos;)
APS
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