Calçada dos Barbadinhos - (2009) - (A cerca dos Frades Barbadinhos Italianos, visto de satélite, hoje instalado o MUSEU DA ÁGUA) in GOOGLE EARTH
Calçada dos Barbadinhos (Finais do século XIX) Foto de autor não identificado (Estação Elevatória dos Barbadinhos nos finais do século dezanove) in CÂMARA CORPORATIVA
Calçada dos Barbadinhos (Finais do século XIX) Foto de autor não identificado (Estação Elevatória dos Barbadinhos nos finais do século dezanove) in CÂMARA CORPORATIVA
Calçada dos Barbadinhos - (Início do século XX) Fotógrafo não identificado (Estação elevatória dos Barbadinhos no início do século vinte) in AFML
Calçada dos Barbadinhos - (1880) Gravura de J.N. (Inauguração da chegada das águas do Alviela a Lisboa - publicado no OCIDENTE, 1880. página 169) in OCIDENTE
(CONTINUAÇÃO)
CALÇADA DOS BARBADINHOS [ XV ]
«A ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DOS BARBADINHOS ( 1 )»
Na antiga cerca do «CONVENTO DOS FRADES BARBADINHOS ITALIANOS», ordem religiosa Italiana que se fixou, em 1739, na freguesia de «SANTA ENGRÁCIA» constituiu-se, depois de 1876 a «ESTAÇÃO ELEVATÓRIA A VAPOR», destinada a distribuir, para consumo na cidade de Lisboa, a grande quantidade de água proveniente do «RIO ALVIELA».
Muito se tem escrito sobre este importante monumento do antigo abastecimento de água à cidade de Lisboa, cuja bibliografia não cessa de crescer. A «ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DOS BARBADINHOS» não foi a primeira estação em Lisboa, a «ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DA PRAIA» em ALFAMA ( hoje MUSEU DO FADO» já existia desde 1868, constituindo a primeira experiência do abastecimento moderno de água, à cidade de Lisboa, utilizando máquinas a vapor.
A concepção da «FÁBRICA DE ÁGUA DOS BARBADINHOS», como na época eram conhecidas as estações elevatórias de abastecimento, derivou de duas ideias fundamentais. Por um lado, apetrechar a cidade de Lisboa de grandes quantidades de água, em todos os bairros, de modo a instalar o abastecimento domiciliário, cobrando-se o seu consumo por família, empresa ou serviço. Por outro lado, introduzir um vector bastante descurado, indispensável numa cidade moderna e em crescimento: o saneamento básico. Abastecimento domiciliário, higiene pública, esgotos, combate a incêndios, que reestruturam-se a partir das novidades introduzidas nos «BARBADINHOS», que colocariam a cidade de LISBOA a par de outras cidades da Europa.
A necessidade de grandes caudais de água obrigou à sua captação a alguma distância a à utilização de meios técnicos potentes para a bombear. Assim, a «COMPANHIA DAS ÁGUAS DE LISBOA» obteve autorização para a exploração nas nascentes do «RIO ALVIELA».
O «RIO ALVIELA» nasce no "PARQUE NATURAL DAS SERRAS DE AIRES E CANDEEIROS" no Concelho de «ALCANENA», freguesia da «LOURICEIRA» e desagua na margem direita do «RIO TEJO», perto do «VALE DA FIGUEIRA», no Concelho de «SANTARÉM».
(CONTINUA) - (PRÓXIMO) -«CALÇADA DOS BARBADINHOS [ XVI ] - A ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DOS BARBADINHOS ( 2 )»
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