Largo da Ajuda - (2016) - (Aproximação aérea do "PALÁCIO NACIONAL DA AJUDA" e sua entrada a nascente) in GOOGLE EARTH
Largo da Ajuda - (2012) - Foto gentilmente cedida pela amiga GLORIA ISHIZAKA do Blogue CLIC PORTUGAL - (Maqueta do Real Paço da Ajuda -realizado segundo o projecto Neoclássico do Real Paço da Ajuda (1802) do Arquitecto José da Costa e Silva (1747-1819) in CLIC PORTUGAL
Largo da Ajuda - (2012) - Foto gentilmente cedida pela amiga GLÓRIA ISHIZAKA - (PALÁCIO NACIONAL DA AJUDA, SALA DO CORPO DIPLOMÁTICO) in CLIC PORTUGAL
Largo da Ajuda - ( c. de 1952) Foto de António Passaporte - (PALÁCIO NACIONAL DA AJUDA , SALA DE BAILE) in AML
Largo da Ajuda - (195-) Joto de Judah Benoliel - (Arcos com nichos de um vestíbulo que não chegou a ser executado, ao fundo do pátio do PALÁCIO NACIONAL DA AJUDA, antes de remodelado) ( ABRE EM TAMANHO GRANDE) in AML
(CONTINUAÇÃO) - «LARGO DA AJUDA [ VI ]»
«O PALÁCIO DA AJUDA ( 1 )»
O "PALÁCIO DA AJUDA" foi mandado construir pelo príncipe DOM JOÃO (futuro DOM JOÃO VI) no topo da colina da AJUDA, no mesmo local onde outrora tinha existido a "REAL BARRACA" ou o "PAÇO DE MADEIRA", que foram destruídos por um incêndio no ano de 1794.
Dois anos mais tarde, em 1796, será iniciada a construção do seu substituto um Palácio de pedra e cal que viria a ser o "PALÁCIO DA AJUDA", que apesar da sua beleza estética passou a ser conhecido pelo PALÁCIO inacabado.
No início esteve à frente do projecto o Arquitecto TENENTE-CORONEL MANUEL CAETANO E SOUSA, homem responsável das obras públicas do REINO, desenhou o edifício de acordo com alguns padrões BARROCOS. Cinco anos mais tarde o projecto é entregue a dois Arquitectos formados em ITÁLIA, "FRANCISCO XAVIER FABRI" e "JOSÉ DA COSTA E SILVA", que romperam com o projecto original adaptando-o à nova linguagem neoclássica, mais depurada e de uma solenidade simples, embora o projecto de "FABRI" e "COSTA" nunca tivessem chegado inteiramente a ser concluído.
Com as invasões francesas, e a partida da CORTE para o BRASIL, em 27 de Novembro de 1807, dá-se uma paragem nas obras da AJUDA. O Arquitecto "FABRI" dirige os trabalhos entre 1813 e 1817, introduzindo novas alterações, até que em 1818 o Arquitecto "ANTÓNIO FRANCISCO ROSA" assume a condução do projecto, reduzindo ainda mais o edifício ao essencial.
Quando a família REAL regressa do BRASIL, em 1821, o Palácio ainda não estava concluído servindo apenas para albergar algumas cerimónias protocolares. Com a morte do REI DOM JOÃO VI, a infanta regente D. ISABEL MARIA (1801-1876) faz uma nova tentativa de tornar o Palácio habitável.
Juntamente com as suas irmãs "D. MARIA DE ASSUNÇÃO" (1805-1834) e "D. MARIA FRANCISCA BENEDITA" (1800-1834), escolhem este espaço para a sua residência. Sendo a primeira vez que membros da FAMÍLIA REAL habitam, verdadeiramente no "PALÁCIO DA AJUDA".
Outro protagonista do "PALÁCIO DA AJUDA" foi "DOM MIGUEL", filho de "D. JOÃO VI, e um dos herdeiros que disputavam o trono de PORTUGAL.
Como "ABSOLUTISTA" escolheu a "SALA DAS CORTES" em 1828 para ser aclamado REI, e como residência real; as obras foram retomadas, e DOM MIGUEL chegou a habitar o PALÁCIO durante seis meses, acabando por se mudar para as NECESSIDADES, enquanto as obras progrediam. DOM MIGUEL não regressaria ao PALÁCIO DA AJUDA, pois a guerra entre irmãos interpôs-se no seu caminho.
Em 1833, a vitória LIBERAL altera o rumo dos acontecimentos, e é o irmão de "DOM MIGUEL", "DOM PEDRO" (o IV), que regressado do BRASIL, passa pela SALA DO TRONO do PALÁCIO DA AJUDA, para aí jurar a CARTA CONSTITUCIONAL em 1834.
Durante o reinado de DONA MARIA II, herdeira de "DOM PEDRO IV", o PALÁCIO DA AJUDA passa para segundo plano, fixando-se a residência da família REAL no PALÁCIO DAS NECESSIDADES.
O PALÁCIO DA AJUDA ficava reservado para episódio especial, como a aclamação e casamento de DOM PEDRO V com DONA ESTEFÂNIA de HOHENZOLLERN - SIGMARINGEN que se realizou a 18 de Maio de 1858. O reinado de DOM PEDRO duraria, pouco tempo. Mas o PALÁCIO DA AJUDA ficaria sempre ligado a este REI bondoso que aí recebia, com frequência, o seu e bibliotecário Real "ALEXANDRE HERCULANO. Os retratos de DOM PEDRO V e de DONA ESTEFÂNIA encontram-se condignamente expostos no PALÁCIO DA AJUDA.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«LARGO DA AJUDA [ VII ]- O PALÁCIO DA AJUDA (2)».
«O PALÁCIO DA AJUDA ( 1 )»
O "PALÁCIO DA AJUDA" foi mandado construir pelo príncipe DOM JOÃO (futuro DOM JOÃO VI) no topo da colina da AJUDA, no mesmo local onde outrora tinha existido a "REAL BARRACA" ou o "PAÇO DE MADEIRA", que foram destruídos por um incêndio no ano de 1794.
Dois anos mais tarde, em 1796, será iniciada a construção do seu substituto um Palácio de pedra e cal que viria a ser o "PALÁCIO DA AJUDA", que apesar da sua beleza estética passou a ser conhecido pelo PALÁCIO inacabado.
No início esteve à frente do projecto o Arquitecto TENENTE-CORONEL MANUEL CAETANO E SOUSA, homem responsável das obras públicas do REINO, desenhou o edifício de acordo com alguns padrões BARROCOS. Cinco anos mais tarde o projecto é entregue a dois Arquitectos formados em ITÁLIA, "FRANCISCO XAVIER FABRI" e "JOSÉ DA COSTA E SILVA", que romperam com o projecto original adaptando-o à nova linguagem neoclássica, mais depurada e de uma solenidade simples, embora o projecto de "FABRI" e "COSTA" nunca tivessem chegado inteiramente a ser concluído.
Com as invasões francesas, e a partida da CORTE para o BRASIL, em 27 de Novembro de 1807, dá-se uma paragem nas obras da AJUDA. O Arquitecto "FABRI" dirige os trabalhos entre 1813 e 1817, introduzindo novas alterações, até que em 1818 o Arquitecto "ANTÓNIO FRANCISCO ROSA" assume a condução do projecto, reduzindo ainda mais o edifício ao essencial.
Quando a família REAL regressa do BRASIL, em 1821, o Palácio ainda não estava concluído servindo apenas para albergar algumas cerimónias protocolares. Com a morte do REI DOM JOÃO VI, a infanta regente D. ISABEL MARIA (1801-1876) faz uma nova tentativa de tornar o Palácio habitável.
Juntamente com as suas irmãs "D. MARIA DE ASSUNÇÃO" (1805-1834) e "D. MARIA FRANCISCA BENEDITA" (1800-1834), escolhem este espaço para a sua residência. Sendo a primeira vez que membros da FAMÍLIA REAL habitam, verdadeiramente no "PALÁCIO DA AJUDA".
Outro protagonista do "PALÁCIO DA AJUDA" foi "DOM MIGUEL", filho de "D. JOÃO VI, e um dos herdeiros que disputavam o trono de PORTUGAL.
Como "ABSOLUTISTA" escolheu a "SALA DAS CORTES" em 1828 para ser aclamado REI, e como residência real; as obras foram retomadas, e DOM MIGUEL chegou a habitar o PALÁCIO durante seis meses, acabando por se mudar para as NECESSIDADES, enquanto as obras progrediam. DOM MIGUEL não regressaria ao PALÁCIO DA AJUDA, pois a guerra entre irmãos interpôs-se no seu caminho.
Em 1833, a vitória LIBERAL altera o rumo dos acontecimentos, e é o irmão de "DOM MIGUEL", "DOM PEDRO" (o IV), que regressado do BRASIL, passa pela SALA DO TRONO do PALÁCIO DA AJUDA, para aí jurar a CARTA CONSTITUCIONAL em 1834.
Durante o reinado de DONA MARIA II, herdeira de "DOM PEDRO IV", o PALÁCIO DA AJUDA passa para segundo plano, fixando-se a residência da família REAL no PALÁCIO DAS NECESSIDADES.
O PALÁCIO DA AJUDA ficava reservado para episódio especial, como a aclamação e casamento de DOM PEDRO V com DONA ESTEFÂNIA de HOHENZOLLERN - SIGMARINGEN que se realizou a 18 de Maio de 1858. O reinado de DOM PEDRO duraria, pouco tempo. Mas o PALÁCIO DA AJUDA ficaria sempre ligado a este REI bondoso que aí recebia, com frequência, o seu e bibliotecário Real "ALEXANDRE HERCULANO. Os retratos de DOM PEDRO V e de DONA ESTEFÂNIA encontram-se condignamente expostos no PALÁCIO DA AJUDA.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«LARGO DA AJUDA [ VII ]- O PALÁCIO DA AJUDA (2)».
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