quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

ESTRADA DE CHELAS [ VI ]

«O CONVENTO DE CHELAS ( 2 )»
 Estrada de Chelas - (1864) - (desenho)  -  (O "CONVENTO DE CHELAS" ilustração publicada no "ARCHIVO PITORESCO")   in   BIC LARANJA
 Estrada de Chelas  - (1966-08) Foto de João Hermes Cordeiro Goulart -  (A ESTRADA DE CHELAS junto do início da "AVENIDA AFONSO III" (antiga Estrada da Circunvalação de Lisboa)  in   AML
 Estrada de Chelas - (1994) - Foto de António Sachetti  -   Pormenor do portal "Manuelino" de acesso à Igreja do CONVENTO DE CHELAS)  in  LISBOA, UM PASSEIO A ORIENTE
 Estrada de Chelas -  (1998) - Foto de António Sachetti   -   (Galilé seiscentista de acesso à IGREJA DO CONVENTO DE CHELAS)  in   CAMINHO DO ORIENTE I 
 Estrada de Chelas  - (1998) - Foto de António Sachetti   -  (A Pia de Água Benta Manuelina, na entrada da IGREJA do CONVENTO DE CHELAS )  in   CAMINHO DO ORIENTE 
 Estrada de Chelas  -  (2017)  -   (Uma vista do CLAUSTRO do CONVENTO DE CHELAS)  in  CLUBE BELAVISTA AVENTURA 
Estrada de Chelas  -  (2017) - Foto de João Lopes  -  (Um aspecto da parte central do CLAUSTRO do CONVENTO DE CHELAS)  in   CLUBE BELAVISTA AVENTURA

(CONTINUAÇÃO) - ESTRADA DE CHELAS  [ VI ]

«O CONVENTO DE CHELAS ( 2 )»

O "CONVENTO DE CHELAS" que em 1756-1757, após o Terramoto, que o deixou bastante mal tratado, a IGREJA foi praticamente feita de novo, aproveitando-se pouco mais do que a fachada, sendo depois enriquecida com valiosas obras de talha.
Muito frequentada por peregrinos alemães, Flamengos e Ingleses, a IGREJA esteve sujeita a vários roubos e, por isso, o ARCEBISPO DOM MIGUEL DE CASTRO, também responsável por obras ali  realizadas, fez colocar as relíquias  em áreas doadas por ISABEL SCOTA  junto da CAPELA DO NASCIMENTO, sobre um portal por onde as mães faziam passar os filhos doentes, invocando a protecção dos mártires e indo depois levá-los na água de um poço, junto do antigo cais do esteiro.

Actualmente, a IGREJA, para além do PÓRTICO MANUELINO e dos azulejos policromos do ADRO, pouco tem de interesse devido a um incêndio que lhe destruiu a decoração. Da descrição feita nos MONUMENTOS SACROS DE LISBOA em 1837, pouco ou nada restava.

O edifício conventual está completamente adulterado com a sua adaptação a FÁBRICA DE PÓLVORA desde 1898, a servir de ARQUIVO GERAL DO EXÉRCITO, mantém o CLAUSTRO com uma fonte e "bancos de espaldar inclinados" e "alegretes com azulejos " azuis e branco, além da escadaria também guarnecida de azulejos.

O CONVENTO DE CHELAS possivelmente envolto nas brumas das lendas, é um dos lugares mais míticos de LISBOA.
O ponto de atenção do VALE é ainda o seu "velho"  "CONVENTO",trata-se da mais antiga casa monástica de LISBOA , cujas origens remontam ao período VISIGÓTICO e ligada  à lenda de SÃO FÉLIX, orago do CONVENTO. No local se ergueria possivelmente uma VILA ROMANA  - de que existem achados arqueológicos significativos -, depois adaptada a recolhimento monástico à maneira da antiga península. O CLAUSTRO é de 1604 com bastante elegância no equilíbrio das colunatas dos seus dois andares. 
Com uma história acidentada após o fecho dos CONVENTOS em 1834.  


(CONTINUA)-(PRÓXIMA)«ESTRADA DE CHELAS [VII]O CONVENTO DE CHELAS( 3 )».

Sem comentários: