Rua Alexandre Herculano - ( 2008) - (A estátua de "ALEXANDRE HERCULANO" na "AVENIDA DA LIBERDADE", frente à sua RUA, inaugurada em 27 de Maio de 1950 in ARQUIVO/RUAS DE LISBOA COM ALGUMA HISTÓRIA
Rua Alexandre Herculano - (2016) Foto de Sérgio Dias - (A "RUA ALEXANDRE HERCULANO" com edifícios de 1822, honrados com prémios VALMOR de 1903 e 1911, obra de VENTURA TERRA) in TOPONÍMIA DE LISBOA
Rua Alexandre Herculano - (2016) Foto de Sérgio Dias - (Mapa de LISBOA onde se pode ver a "RUA ALEXANDRE HERCULANO" no cruzamento da "AVENIDA DA LIBERDADE") in TOPONÍMIA DE LISBOA
Rua Alexandre Herculano - (19--) Foto de Paulo Guedes - (A "ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA" na RUA ALEXANDRE HERCULANO, no inicio do século XX) [ABRE EM TAMANHO GRANDE] in AML
(CONTINUAÇÃO)-RUAS COM NOMES DE JORNALISTAS (5.ª SÉRIE) [ V ]
«RUA ALEXANDRE HERCULANO ( 2 )»
Nas memórias de "ANTÓNIO RODRIGUES GIL", diz-nos que "ALEXANDRE HERCULANO" nasceu no "PÁTIO DO GIL" na "RUA DE SÃO BENTO", por altura da colocação de uma lápide em 26 de Abril de 1910 (ainda se mantém por lá), para assinalar que aqui residiu também o Arquitecto MANUEL CAETANO DE SOUSA, irmão da AVÓ MATERNA de HERCULANO.
Em 1831 "ALEXANDRE" envolve-se na revolta de "4 DE INFANTARIA", escapando à matança dos insurrectos que a liquidou, e vê-se obrigado a fugir para INGLATERRA. A sua situação como emigrado é de um soldado desconhecido, quando GARRETT já se tornara uma personalidade.
Regressou a PORTUGAL como soldado da expedição de DOM PEDRO, e tomou parte em combates e acções militares. Mas já então colabora em trabalhos de reforma cultural relacionados com a revolução.
Organiza a BIBLIOTECA PÚBLICA DO PORTO com fundos retirados das bibliotecas "monástica ou Miguelista", incluindo a um irmão de GARRETT.
A REVOLUÇÃO DE SETEMBRO de 1839, trouxe o moço escritor para a notoriedade; demitiu-se como protesto, do seu lugar de Bibliotecário, e em LISBOA, para onde veio, publicou contra os novos Governantes, um folheto a "VOZ DO PROFETA", no estilo das "PAROLES D'UM CROYANT" de LAMENNAIS, pouco antes traduzida por "A. FELICIANO DE CASTILHO".
Como director da "REAL BIBLIOTECA DA AJUDA"; (Ver mais aqui...)como inquilino de uma casa que ainda existe no "LARGO DA AJUDA", muito perto do "PALÁCIO" onde trabalhava, e onde recebia com frequência os seus amigos e fomentava debates literários e históricos; como frequentadores eventuais (Ver mais aqui...) do "CAFÉ MARRARE", no CHIADO, situado onde ultimamente esteve a "COMPANHIA DE SEGUROS IMPÉRIO".
Depois, em 1851, o escritor associado ao "MARQUÊS DE NISA", aparece como fundador do Jornal "O PAÍS" e o "PORTUGUÊS"(1853) periódicos de carisma político que se destinava a fazer oposição a "RODRIGUES DA FONSECA".
"ALEXANDRE HERCULANO", a partir de 1839 passou a dirigir as BIBLIOTECAS: das "NECESSIDADES" e da "AJUDA", nomeado pelo "REI DOM FERNANDO II". E paralelamente começa a escrever; "O PÁROCO DE ALDEIA" e a poesia "A HARPA DO CRENTE", foi publicando algumas das suas obras de que destacamos os dois volumes de "LENDAS E NARRATIVAS" (entre 1839 e 1844) o romance "EURICO O PRESBÍTERO"(1842), "O BOBO" (publicado inicialmente em "PANORAMA" em 1843 e editado postumamente em volume no ano de 1878) e a sua «HISTÓRIA DE PORTUGAL» (1846-1853) (Nos anos 50 do século XX tivemos na "aula de Português e História", alguns destes livros)."ALEXANDRE HERCULANO" ainda introduziu em PORTUGAL a HISTORIOGRAFIA CIENTIFICA. "O MONGE DE CISTER" (1848) e "HISTÓRIA DA ORIGEM E ESTABELECIMENTO DA INQUISIÇÃO EM PORTUGAL"(1854-1859).
Em 1867 casa com "DONA MARIANA MEIRA" e retirou-se para a sua quinta em "VALE DE LOBOS" (AZOIA DE BAIXO-SANTARÉM)
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUAS COM NOMES DE JORNALISMO (5.ª SÉRIE) [ VI ]RUA BARBOSA COLÉN».
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