![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKUfjyJSR2ylzcfGSAii4q1349wq7pOn_HR2ifSVnznXD9khwqX4aJKhFELbKrqoBbQ695G24mQRUfgphC24upAUK7mqWbiLkOrRyyvl2sn0-e9peLonuIK-lTMlGEkWzkV0kVua6UDTUq/s320/3-S%C3%ADtio+do+Po%C3%A7o+do+Borrat%C3%A9m.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOXlmcQPEe3USqeu-KMB_4ggaqKeUZvVde-mDkb92ZQqFfrVHVPBb8Nn_EZAnyRxHzWZc1douQZHERgfO7p2lg2hfSPPRHeqxZGeu2hAlVFNH6Kva0qPJC7EyKne5-9DvmI6mIz8a1-Qb0/s320/2-Po%C3%A7o+do+Borrat%C3%A9m+S%C3%ADtio.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpkFzeuqdweBwHP4fB4SUUKWzq26TF0LaJ4n2l8tbLzRAiVS1H-EBe51lVEQt5rWSS7Ds3RXp6qwhyhWSgbnv2WCAXYoJTy0zYlE5ydDQQlaabO8xFGvK-DSlXXJLpMeD7_J2OBho6J-tq/s320/1-Po%C3%A7o+do+Borratem+.jpg)
(CONTINUAÇÃO)
O POÇO DO BORRATÉM
«O SÍTIO DO POÇO DO BORRATÉM»
Após o Terramoto de 1755 grande parte de Lisboa e em especial a zona da baixa ficou bastante destruída.
Com base numa planta topográfica local (elaborada por Júlio de Castilho) vamos tentar explicar como o sítio do Borratém se modificou.
Começou-se por alargar e traçar em linha recta a Rua da Betesga. «BETESGA» era, segundo o Dicionário "Morais", um Beco sem saída, que fazia saco, ou fundo de saco; daí derivar o verbo "embetesgar" (A).
Referente a esta rua existe uma expressão tipicamente lisboeta «METER O ROSSIO NA RUA DA BETESGA» o que significa quando se quer meter algo num espaço onde nunca caberá, pois o Rossio é uma Praça de grandes dimensões e a Betesga uma rua estreita. (Atendendo a que esta rua antes do terramoto era ainda mais estreita).
Esta viela já se encontra nos escritos do século XVI.
Saía do canto sueste do Rossio (como hoje); uma esquina era para o Rossio, a outra para a «PRAÇA DA PALHA»(1), seguia para nascente, tinha à direita o «BECO DA ESTALAGEM»(2), depois uma rua angulosa chamada «POCINHO DENTRE AS HORTAS»(3), à esquerda mais à frente um "BECO"(4), onde funcionava uma "roda dos enjeitados". Sobre a «RODA DOS ENJEITADOS» teremos ocasião de nos debruçar noutro capítulo.
A seguir à Roda continuava a Rua da Betesga o seu caminho tortuoso, espalmava-se num mesquinho terreiro poligonal chamado «LARGO DO MENDANHA»(5), e dava para a «RUA DO BORRATÉM»(6).
A mão do Marquês de Pombal rasgou nas hortas a Rua Oriental da Praça da Figueira, desde a Rua Nova da Palma (hoje Rua D. Duarte), até pouco mais ou menos à antiga roda dos enjeitados; e no sentido poente a levante rasgou a Rua do Amparo que tomou o nome de uma ermida, que o Hospital de Todos-os-Santos possuía sobre o Rossio.
A «RUA DO BORRATÉM», embora um pouco alargada e regularizada, ficou sensivelmente com a mesma directriz e forma que sempre teve.
(A) - Meter em Betesga; encurralar.
(1 a 6) - Podemos acompanhar o percurso da Rua da Betesga (o ponteado é anterior a 1755) do Rossio ao Borratém.
(CONTINUA) - Próximo «O SÍTIO DO POÇO BORRATÉM-(2)»
Sem comentários:
Enviar um comentário