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(CONTINUAÇÃO)
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AVENIDA DA LIBERDADE [ XIII ]
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«ESTATUÁRIA NA AVENIDA ( 4 ) - ALEXANDRE HERCULANO»
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Estátua de mármore sobre plínto de pedra circular, com 2,88 metros de altura, executado por «SALVADOR BARATA FEYO», nos anos de 1945 e 1946.
Está localizado no cruzamento da rua com o mesmo nome e a «AVENIDA DA LIBERDADE», fazendo parte das quatro estátuas que integram o conjunto dedicado a escritores do século XIX, e apontam os extremos dos talhões desta AVENIDA. Foi inaugurada em 27 de Maio de 1950.
Escritor e historiador, «ALEXANDRE HERCULANO» (1810-1877) iniciou as suas primeiras produções literárias em 1828 com a tradução do poema "Semana Santa" de «SCHILLER».
Liberal, foi segundo bibliotecário da «BIBLIOTECA PÚBLICA DO PORTO» em 1834, após uma participação corajosa na GUERRA CIVIL entre LIBERAIS e ABSOLUTISTAS na qual se assumiu como cartista.
Dois anos depois, renunciou ao cargo e foi para LISBOA, para não ter que jurar a Constituição. Na capital, publicou um panfleto poético contra o novo LIBERALISMO.
Em 1839, «D. FERNANDO» (Regente do reino de 1853 a 1855) marido de «D. MARIA II», designou-o director da «BIBLIOTECA REAL DA AJUDA» e foi nesse cargo que desenvolveu os seus estudos históricos.
Paralelamente, à sua carreira como historiador, empenhou-se na actividade jornalista, através do jornal «PANORAMA» e integrou um grupo político "CARTISTA-REFORMISTA" que o levou em 1840 a tomar parte nos trabalhos da CÂMARA DE DEPUTADOS.
Os seus primeiros estudos sobre a história portuguesa datam dessa altura «CARTAS SOBRE HISTÓRIA DE PORTUGAL», e em 1846 publicou o primeiro volume da sua «HISTÓRIA DE PORTUGAL».
HERCULANO regressa à política três anos depois, para se insurgir contra a lei da Imprensa de «COSTA CABRAL», encarada na altura como uma verdadeira "LEI DA ROLHA", e colaborou com «SALDANHA» na REGENERAÇÃO. Mais tarde, publica artigos contra a REGENERAÇÃO, por entender que o seu programa de melhorias materiais não era suficiente para promover prosperidade.
As suas ideias foram mais tarde utilizadas pelos republicanos, depois de o autor as ter reunido em Dez volumes de «OPÚSCULOS», tarefa a que se dedicou a partir de 1873, no seu retiro de «VALE DE LOBOS».
Na obra literária de «ALEXANDRE HERCULANO» o romancismo impera, assumindo desde os 26 anos a atitude de um profeta, individualista, como é patente em «EURICO, O PRESBÍTERO».
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(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «AVENIDA DA LIBERDADE [ XIV ] - ESTATUÁRIA NA AVENIDA (5) - MONUMENTO AOS MORTOS DA GRANDE GUERRA»
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