quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

RUA ALEXANDRE BRAGA [ I ]

 Rua Alexandre Braga - (2012) (O início da "RUA ALEXANDRE BRAGA" junto do "Jardim Constantino" na antiga freguesia de "S. Jorge de Arroios", hoje "ARROIOS"). in GOOGLE EARTH 
 Rua Alexandre Braga - (2007) - (Panorama da "Rua Alexandre Braga" na parte Sul encontra-se o "Jardim Constantino") in GOOGLE EARTH
 Rua Alexandre Braga - (2012) - (Um troço da "Rua Alexandre Braga" no sentido Sul para Norte) in GOOGLE EARTH
 Rua Alexandre Braga - (anos 60 do século XX) Foto de João H. Goulart (Conjunto de quatro armazéns ornamentados, na "Rua Alexandre Braga") in AFML 
 Rua Alexandre Braga - (2012) - (Um troço da "Rua Alexandre Braga" no sentido Sul, vendo-se a antiga entrada da "Sociedade de Construções Amadeu Guadêncio") in GOOGLE EARTH
 Rua Alexandre Braga - (2012) - (A "Rua Alexandre Braga" no sentido Norte/sul, ficando mais próximo da "Rua Dona Estefânia"). in GOOGLE EARTH
Rua Alexandre Braga - (1900) Foto de autor não identificado (Um foto do "Dr. ALEXANDRE BRAGA" possivelmente do início do século vinte) in CONVERSAR EM PENICHE

RUA ALEXANDRE BRAGA [ I ]

«A RUA ALEXANDRE BRAGA E O JORNALISTA PORTUENSE»

A «RUA ALEXANDRE BRAGA» pertencia à antiga freguesia de «SÃO JORGE DE ARROIOS», agora incorporada nas freguesias da «PENA» e «ANJOS» com a denominação de «ARROIOS», em consequência da Reforma Administrativa de Lisboa, iniciada este ano.
Começa na «RUA JOSÉ ESTÊVÃO» no número 117, (junto ao Jardim Constantino) e termina na «RUA DONA ESTEFÂNIA», no número 30. Converge com esta artéria no lado esquerdo a «TRAVESSA ESCOLA ARAÚJO», aproximo do número 20 desta Rua.
O topónimo da «RUA ALEXANDRE BRAGA» foi atribuído pela "Câmara Municipal de Lisboa" , através do Edital datado de 14 de Setembro de 1926, à antiga «RUA DE SANTA MARTA». Em reunião de 13.04.1951 e conforme parecer da "Comissão Consultiva Municipal de Toponímia", foi suprimida a partícula "de" no topónimo.
Meia dúzia , se tanto, de toscos ambiciosos, pategos ou parolos conforme sejam do Sul ou do Norte, têm feito questão de inventar um arreganhar de dentes entre as duas maiores urbes portuguesas, como se fosse demasiado ter Portugal ao menos duas grandes cidades e uma tivesse forçosamente de amesquinhar a outra. O futebol - onde a superioridade nortenha, pelo menos nestes últimos tempos, tem custado a engolir cá por baixo - terá responsabilidade neste pretenso acender de raivas regionalistas. Mas a vida não é só feita de bola e, por isso, no seu íntimo, os sábios povos do PORTO e de LISBOA estão-se de um modo geral, nas tintas para questiúnculas que não têm razão de ser.
Afinal não são muitos os "sulistas" que não tenham família no Norte nem os "nortenhos" que não encontrem parentes cá por baixo. E vem de lá o alfacinha mais empedernido jurar que não se sente confortável na solidez do velho burgo portuense ou o tripeiro mais bairrista garantir que não o invade uma pontinha de euforia ao passar pela sala de visitas do nosso «TERREIRO DO PAÇO» ou pelos horizontes largos de «BELÉM».
Artistas e homens de letras são bem o exemplo da saudável migração de dois sentidos (afinal são escassos 300 quilómetros a percorrer...) que caracteriza a vida lusitana desde que nos conhecemos como nação.
«CAMILO», um dos nossos génios literários, nasceu em LISBOA, mas a sua obra pouco tem a ver com a terra que o viu nascer  (todo ele é NORTE, o PORTO é a sua Capital). "EÇA" e "RAMALHO" nasceram na PÓVOA, respectivamente. No entanto, sobretudo o primeiro, fizeram de LISBOA o fulcro da  sua obra.
Ora, na sequência de uma pequena ronda que vamos iniciar pelas "RUAS DE LISBOA" de gente que passou pelos jornais, e viu o seu nome consagrado numa rua de LISBOA, vamos falar de um portuense, que a capital, justamente lhe atribuiu uma rua, na antiga freguesia de «SÃO JORGE DE ARROIOS» (hoje "ARROIOS").

(CONTINUA)-(PRÓXIMO)-«RUA ALEXANDRE BRAGA [ II ] - ALEXANDRE BRAGA (FILHO)»  

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