sábado, 12 de janeiro de 2013

RUA ALEXANDRE BRAGA [ II ]

 Rua Alexandre Braga - (1900) (O "Dr. Alexandre Braga(filho)", jornalista, advogado e político português) in WIKIPÉDIA
 Rua Alexandre Braga - (Início do séc. XX) Foto de Joshua Benoliel (O "Dr. Alexandre Braga" na "Rua Garrett", com dois companheiros de partido) in AFML
 Rua Alexandre Braga - (1969) Foto de João H. Goulart (A "Rua Alexandre Braga" na parte Norte, junto da "Rua da Estefânia") in AFML
 Rua Alexandre Braga - (1969) Foto de João H. Goulart (Um troço da "Rua Alexandre Braga" nos números 18 e 18c perto da "Travessa Escola Araújo") in AFML
 Rua Alexandre Braga - (2012) (A "Rua Alexandre Braga" no seu início na parte Sul, vendo-se ao fundo um pouco do "Jardim Constantino") in GOOGLE EARTH
 Rua Alexandre Braga - (2012) - (A "Rua Alexandre Braga" na parte Norte, próximo da "Rua da Estefânia") in GOOGLE EARTH
Rua Alexandre Braga - (2012) - (Um troço da "Rua Alexandre Braga" no sentido de norte para sul) in GOOGLE EARTH

(CONTINUAÇÃO) - RUA ALEXANDRE BRAGA [ II ]

«ALEXANDRE BRAGA ( Filho)»

«ALEXANDRE BRAGA» este portuense nasceu a 10 de Novembro de 1871 e faleceu em Lisboa no dia 7 de Abril de 1921.
Conhecido pelo ardor com que defendeu a «REPÚBLICA» e pelos seus dotes oratórios (tal como seu pai), tem uma rua com seu nome em LISBOA, na nova freguesia de «ARROIOS».
Chegou a este autor bem cedo o vício da escrita pata a imprensa. De facto ainda estudante em Coimbra, fundou um jornal de combate denominado «PORTUGAL», destinado à defesa ardorosa do ideal republicano. E diz-se "de combate" porque a publicação proporcionou a «ALEXANDRE BRAGA» múltiplos conflitos e polémicas com quantos professavam ideologias opostas.
No "PORTO", o combativo escritor colaborou assiduamente em «O PRIMEIRO DE JANEIRO» e ainda no «JORNAL DE NOTÍCIAS» e «JORNAL DA MANHû.
Em LISBOA, dispersou as suas prosas e os seus versos por quase todos os diários existentes na época. Não resistiu, entretanto, a ter de novo um jornal seu. Fundou, por isso, «A CRÓNICA», periódico literário e artístico que não teve longo tempo de vida.
Parlamentar em várias legislaturas, ficou conhecido pela fogosidade da sua palavra. Tinha a resposta sempre pronta.
Num dia em que seguia de comboio para o "PORTO", as paragens em cada estação eram de tal maneira longas que "ALEXANDRE BRAGA" fez notar o caso ao revisor. Este, sujeito mal disposto e que possivelmente não conhecia o político, resmungou: "Porque não vai a pé?". Levou logo o troco: "Já me lembrei disso, mas as pessoas não me esperam antes da chegada deste comboio...".
E não era homem para se atrapalhar perante as próprias "gaffes".
Contava «LUÍS DE OLIVEIRA GUIMARÃES» que, numa vez em que «ALEXANDRE BRAGA» defendia certa causa em tribunal, invocou, no calor da oratória, o artigo 2735 do CÓDIGO CIVIL. Objectou-lhe o Juiz que, o velho Código do "VISCONDE DE SEABRA" só comportava 2538 artigos, pelo que " a disposição invocada não existe". O causídico não se desmanchou, dizendo: "Pois é tão justa que, se não existe, devia existir...".
Desempenhou as funções de "Ministro do Interior", em 1915, num Governo chefiado por "VÍTOR HUGO DE AZEVEDO COUTINHO". 
Faleceu com escassos cinquenta anos, mas o seu talento tinha-se espalhado também por cá como por todo o país, LISBOA quis homenageá-lo com uma RUA.
«ALEXANDRE BRAGA (Filho)» - (1871-1921) - Advogado, Jornalista e Político Português, tem igualmente uma RUA com seu nome no PORTO e em VILA NOVA DE GAIA

(CONTINUA)-(PRÓXIMO)_«RUA ALEXANDRE BRAGA [ III ] -SOC. CONST. AMADEU GAUDÊNCIO»

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