![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1DnMl_-yh_jsk0T0PJNSnGIeGqDn2fbYAHcsaG5i0A9kRyqTz2FV3K3aF9hIxyU4Udm-77sdFBiGfbo0GFPqVxAyb5q290eSqRzPXutH1FSekyE9jt1M_DxEq7BUmPcCD6iFWKAm6rnw/s320/5-imagensXabregas321.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ51CG2gwIMrnH2SZiZT335ENFwxsOmxtLH7HP0A1iwNZdY-FYhMFyX_XrAEoG4KFtL3LzTKOynnXKsUOCNFW6Tq56oGt0AWXFl0cBTAeq406oyxF28QWpUMfa7kHC7J1e_6o8Qeq-q-4/s320/4-Largo+Marqu%C3%AAs+de+Nisa-1946-F.Cunha-AFML.bmp)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit0XuRDPP_qqtfxgqcGBfIZ0urcomhllroMBhxKg-C4fweP4fwO3vW-KETthhHIL7ALlXfZbfjzpd9o7brghVpw68cinK142C-QepsCRUEvevOQwFfmFT0zEqjG_EzFJO9pARWdXHzo9o/s320/3-imagensXabregas223c05.bmp)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTRyTaXixL4JFQNS7GjI0eBvZEu5aZLmASkJJwpFNjHADU9xQVMNqL1qfiA47jdgIA7zGBoUraydbQ_uIY2vXu6ccOM1t08nLs2vmH_aNBpMdNA0F1HOlppvWMS4lKLoTlRlSd0pnYwaY/s320/2-Rua+de+Xabregas+(1938).bmp)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5N85A6MJ5SncmtNUImPNOrwHsvhRphziAVjG3aOJ9wbfAlRxqKQYBn9LcdeDclcATu5ZB3CyJ3mmXiXXc_4_5HmmpurKpHBUVI1dZKOTiD4S8ogGfePK9oeOKn3c91BHCKF4qkkL7x80/s320/1-Copiar+de+S.Francisco+de+Xabregas+002.jpg)
--//--
(CONTINUAÇÃO)
RUA DE XABREGAS [ X ]
«FABRICA DE MOAGEM A VAPOR ALIANÇA»
---
Em «XABREGAS» situada junto ao viaduto ferroviário em terrenos roubados ao Tejo, funcionava desde 1877 a «FABRICA DE MOAGEM A VAPOR ALIANÇA», num vasto edifício de três andares, expressamente construído para esta fim.
Era uma fábrica de moagem de trigo pelo sistema Austro-Hungaro, e empregava uma máquina e caldeira a vapor com força de 15 cavalos. Em 30 de Julho de 1900 temos a informação de que tinha um sistema de trituração e conversão de quatro nós e de cilindros.
A sua força produtiva anual era de 21 300 000Kg/trigo. No ano de 1903 surge com a designação de «FÁBRICA A VAPOR ALIANÇA» de «JOÃO LUÍS DE SOUSA E FILHO».
Por despacho de 14 de Janeiro de 1905 esta firma, proprietária da «FABRICA DE MOAGEM DE SANTARÉM», foi autorizada a farinar, por um ano, na fábrica que possuía em XABREGAS.
Depois de 1908 integrou-se na «NOVA COMPANHIA NACIONAL DE MOAGEM» e foi avaliada em quinhentos mil réis.
No ano de 1917 esta empresa é integrada na firma de «JOÃO DE BRITO, LDA.», e em 17 de Dezembro de 1919, constitui-se a «COMPANHIA INDUSTRIAL DE PORTUGAL E COLÓNIAS, S.A.R.L.», através da fusão da «NOVA COMPANHIA NACIONAL DE MOAGEM» e da «COMPANHIA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO». No início dos anos 80 é transformada em Sociedade Anónima, com a designação «NACIONAL-COMPANHIA INDUSTRIAL DE TRANSFORMAÇÃO DE CEREAIS, SA»(ver mais aqui).
No ano de 1843 o industrial »João de Brito» instala no «CONVENTO DO BEATO» uma moenda de cereais. A utilização da marca «NACIONAL» foi-lhe concedida pela rainha «D. MARIA II». no ano de 1840, devido à relevância dos serviços prestados à Nação pelo empresário, através dos produtos comercializados na época.
No ano de 1843 o industrial »João de Brito» instala no «CONVENTO DO BEATO» uma moenda de cereais. A utilização da marca «NACIONAL» foi-lhe concedida pela rainha «D. MARIA II». no ano de 1840, devido à relevância dos serviços prestados à Nação pelo empresário, através dos produtos comercializados na época.
A fabrica de moagem da «COMPANHIA INDUSTRIAL DE PORTUGAL E COLÓNIAS» sucessora da «NOVA COMPANHIA NACIONAL DE MOAGEM» situada perto do Viaduto Ferroviário de Xabregas, em 28 de Fevereiro de 1947 foi destruída totalmente por um violento incêndio.
Quanto à «FÁBRICA DE MOAGEM A VAPOR ALIANÇA» integrada nesta grande empresa «NACIONAL» e depois do incêndio, esteve largos anos em ruínas. Foi demolida e o seu espaço aproveitado para a «RUA BISPO DE COCHIM» para fazer a ligação entre a «RUA DE XABREGAS» e a «AVENIDA INFANTE D. HENRIQUE».
Quanto à «FÁBRICA DE MOAGEM A VAPOR ALIANÇA» integrada nesta grande empresa «NACIONAL» e depois do incêndio, esteve largos anos em ruínas. Foi demolida e o seu espaço aproveitado para a «RUA BISPO DE COCHIM» para fazer a ligação entre a «RUA DE XABREGAS» e a «AVENIDA INFANTE D. HENRIQUE».
Desde o ano de 1990 que a «NACIONAL» faz parte do «GRUPO EMPRESARIAL DE AMORIM» e em 2005 sofreu outra reestruturação.
--//--
(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «RUA DE XABREGAS [ XI ] -FÁBRICA DE FIAÇÃO DE XABREGAS (vulgo)-FÁBRICA SAMARITANA (1)»
2 comentários:
Agora percebo porque motivo existiu durante muitos anos a publicidade à Nacional no muro que delimitava o terreno!
Curiosa a foto da inundação, não tanto pelas consequências da mesma, mas pela impressionante quantidade de mírones "estacionados" no viaduto ferroviário!
Caro Ricardo Moreira
A publicidade devia ser para assinalar que o terreno era da «NACIONAL». Não faço ideia quem ficou a ganhar com a permuta do espaço.
Dos curiosos no viaduto, eu também devia fazer parte, pois nessa altura era rapazote e gostava de assistir e estes "acontecimentos" na "bancada".
Um abraço
APS
Enviar um comentário