quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

PRAÇA DA ALEGRIA

Praça da Alegria - (Actual) Autor desconhecido (Cabaré Maxime - Um Moulin Rouge à Portuguesa) in Junta de Freguesia da S. José
Praça da Alegria - (Actual) Fotografo não identificado (Chafariz da Mãe de Água à Praça da Alegria) in Junta de Freguesia de S. José

Praça da Alegria - (1968) Foto Armando Serôdio (Edifício datado dos finais do século XVIII) in AFML


Praça da Alegria - (1943) Foto Eduardo Portugal (Jardim Alfredo Keil) in AFML



Praça da Alegria - [s.d.] Foto Augusto de Jesus Fernandes (Restaurante Típico Márcia Condessa) in AFML




Praça da Alegria - [s.d.] Foto Augusto de Jesus Fernandes (Bombeiros Voluntários) in AFML





Praça da Alegria - [s.d.] Foto Eduardo Portugal (Lisboa Velha -gravura) in AFML




A PRAÇA DA ALEGRIA pertence à freguesia de SÃO JOSÉ, fica entre a Avenida da Liberdade, Rua da Glória, Travessa da Alegria e Travessa do Salitre.



A Praça da Alegria, local lisboeta ainda hoje pitoresco, constitui o "remate" de um conjunto de ruas, travessas, calçadas e pequenos jardins que serpenteiam encosta abaixo em direcção à Avenida, de geometria perfeita que dá pelo nome de Liberdade, com a qual contrastam.
Antes de esta ter sido rasgada, existia a Praça da Alegria de Cima e a Praça da Alegria de Baixo. Em tempos que já lá vão, a denominação que a identificava era a de Cotovia de Baixo.
Deu guarida à Feira da Ladra. Ali existia, para matar a sede aos seus utentes, o Chafariz da Cotovia que, após a demolição do Passeio Público, foi mudado para a Cotovia, nome pelo qual o vulgo conhece e pequeno largo próximo.
O Chafariz da Mãe de Água, junto à Praça da Alegria, antigamente dedicado à água, é hoje um espaço para venda de vinhos. A ENOTECA, situada no Chafariz, dá a escolher de entre mais de 200 qualidades de vinhos, tanto portugueses como oriundos do resto do Mundo.
Nesta Praça no número 58 encontramos o MAXIME que, nas décadas de 50 e 60 do século passado, era uma das casas de espectáculos mais bem frequentadas de Lisboa, um "Cabaret" de luxo que recebeu, durante a sua época áurea, a alta sociedade.
Estrearam-se profissionalmente nesta casa em 1952, com o espectáculo «Sol da Meia-Noite» uma produção de José Viana, os artistas Tony de Matos e Raul Solnado.
Durante várias noites actuaram, também, Simone de Oliveira e Max.
Com a revolução de Abril de 1974, o místico "Cabaret Maxime" sofre algumas mutações e a sua degradação, ano após ano, foi inevitável, tornando-se mais tarde numa casa de alterne, ligado ao submundo da prostituição.
Em Janeiro de 2006, a casa histórica da Praça da Alegria é reabilitada, para ocupar um lugar de destaque na agenda dos noctívagos de Lisboa(1).
(1) - Junta de Freguesia de São José

1 comentário:

João Campos disse...

Caríssimo APS, gostaria de pedir a sua autorização para utilizar parte deste texto e algumas fotos num trabalho no site www.geocaching.com (não lucrativo,apenas meramente lúdico)

Obrigado.