sexta-feira, 18 de abril de 2008

RUA DA ARRÁBIDA

Rua da Arrábida - (2004) Fotógrafo não identificado (Placa toponímica)

Rua da Arrábida, 2 a 20 - (1969) Foto João H. Goulart in AFML


Rua da Arrábida, 48 - (1964) Foto Armando Serôdio in AFML

Rua da Arrábida, 71 - (1949) Foto Eduardo Portugal (Registo de Santos votivo a Nª. Srª. da Arrábida e Placa Toponímica) in AFML


Rua da Arrábida - (Início do século XX) Foto Joshua Benoliel in Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa


A RUA DA ARRÁBIDA pertence à freguesia de SANTA ISABEL, começa no número 28 da Rua D. Dinis e finaliza no número 175 da Rua Silva de Carvalho.


Esta rua posterior ao terramoto, mas ainda do século XVIII, deve o seu nome ao painel de azulejos que representa a Nossa Senhora da Arrábida, incrustado no edifício que ostenta o número 71 desta rua.
Salientamos que apenas foi erigida na Rua da Arrábida um Palacete já no fim do século XIX.
Trata-se do Palacete de Bernardo José Barbosa 1º Visconde de Semelhe. O Título de visconde atribuído foi criado por D. Carlos I Reia de Portugal, por decreto de 25.09.1890. Este aristocrata nasceu em Braga no dia 30 de Outubro de 1837 e faleceu em Lisboa no ano de 1913.


A Sociedade Filarmónica Alunos de Apolo (SFAA), conta hoje com 135 anos, foi fundada em 26 de Maio de 1872, na Rua Silva Carvalho (antiga Rua de São João dos Bem Casados), onde funcionou alguns anos, tendo passado também a sua Sede Social pela Rua da Arrábida número 70-1º andar, e finalmente, em 18 de Agosto de 1956 voltou a instalar-se na Rua Silva Carvalho no número 225, onde funciona actualmente.


Por mera curiosidade devemos acrescentar, que esta Sociedade partiu de um grupo de cabos da polícia da freguesia de Santa Isabel. O seu primordial objectivo era constituir uma banda filarmónica, mas da união e vontade dos cabos de polícia e dos civis da zona, surgiu a Sociedade Filarmónica Alunos de Apolo, dedicada a várias actividades embora seja mais conhecida nas danças desportivas ou de salão.


A Rua da Arrábida é uma rua estreita sem ser uma ruela, sossegada mas com alguma vida própria. Arquitectónicamente é uma mistura de várias épocas, pombalina, oitocentista, vestígios de Arte Nova (principalmente no Palacete de Semelhe), prédios do Estado Novo e dos anos sessenta e setenta do século passado.









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