Praça do Município - (200-) Fotógrafo não identificado (O Pelourinho na actualidade) in http://www.ebi-vasco-gama.rcts.pt/
Praça do Município - (1965) Foto de Armando Serôdio ( O Pelourinho) in AFML
O «Pelourinho» servia de distintivo da Jurisdição de um Concelho e da sua autonomia municipal. No entanto, tinham também direito de Pelourinho os grandes donatários, os bispos, os cabidos e os Mosteiros. Em Portugal, os Pelourinhos dos Municípios localizavam-se sempre no interior dos centros urbanos, normalmente em frente do edifício da Câmara.
O «Largo do Pelourinho Velho» perdura na memória de símbolo Camarário até ao terramoto, nesse espaço que hoje ocupa o quarteirão delimitado pelas Ruas do Comércio, da Madalena, da Alfandega, e dos Fanqueiros.
Praça do Município - (s/d) Foto de Eduardo Portugal in AFML
Praça do Município - (194-) Fotógrafo não identificado ( O Pelourinho da Praça) in Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa
(CONTINUAÇÃO)
Praça do Município - (194-) Fotógrafo não identificado ( O Pelourinho da Praça) in Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa
(CONTINUAÇÃO)
PRAÇA DO MUNICÍPIO
«O PELOURINHO»
O Pelourinho que hoje podemos contemplar na Praça do Município em frente da Câmara Municipal de Lisboa, é de finais do século XVIII, um monolito modelado em espiral coroado por uma esfera armilar de metal dourado.
Existiu outro Pelourinho em Lisboa, a informação é-nos dada por Pastor de Macedo e Norberto de Araújo. «situava-se a Norte do Largo do Pelourinho, no sítio onde a Rua Nova, correndo desde o poente, vinha desembocar. Nesse Largo se erguia, já em 1294 (...)».
Portanto, o Pelourinho instalado no largo em cujo lado ocidental desembocava a Rua Nova e Rua da Ferreira (depois Rua da Confeitaria), encontrava-se num largo onde estavam instalados os serviços Camarários e em que, como defendem os autores, a própria Câmara terá permanecido no último quartel do século XIV.
O «Pelourinho» servia de distintivo da Jurisdição de um Concelho e da sua autonomia municipal. No entanto, tinham também direito de Pelourinho os grandes donatários, os bispos, os cabidos e os Mosteiros. Em Portugal, os Pelourinhos dos Municípios localizavam-se sempre no interior dos centros urbanos, normalmente em frente do edifício da Câmara.
O «Largo do Pelourinho Velho» perdura na memória de símbolo Camarário até ao terramoto, nesse espaço que hoje ocupa o quarteirão delimitado pelas Ruas do Comércio, da Madalena, da Alfandega, e dos Fanqueiros.
Informa-nos Castilho na sua «Lisboa Antiga-Bairros Orientais, vol. X).
O General Junot quando se retirou de Lisboa em 1808, depois da primeira invasão francesa, pensou em levar o Pelourinho consigo, como lembrança; felizmente, os ingleses chegaram a tempo de o impedir.
Em 1866 o vereador, Gregório Van-Ranz Barreto Frois, apresentou em sessão uma proposta no sentido de o «Pelourinho» ser retirado do seu lugar, por ser «um padrão de ignomínia», embora «um primor de obra de arte», e sugeria o aproveitamento da coluna para se erguer um obelisco no Campo de Sant'Ana. Propunha também que fosse «apagado o letreiro» onde se lia Praça do Pelourinho.
O bom senso não considerou a proposta. A verdade é que o «Pelourinho» de Lisboa não tem, significação odiosa.("Casas da Câmara de Lisboa"-Luís Pastor de Macedo e Norberto de Araújo).
É também Castilho quem transcreve palavras proferidas em 19 de Outubro de 1882, por João Joaquim Antunes Rebelo, nas quais este vereador conclui que: «esta coluna, quer seja considerada como recordação histórica, quer seja considerada como símbolo da autoridade municipal, quer seja considerada como um simples primor de arte portuguesa, merece ocupar um lugar distinto numa cidade em que não abundam os Monumentos de valor artístico(...)».
A este Pelourinho, consta que já no século XIX, foram retidas as ferragens que à data se pensava tratar-se de instrumentos que serviam para prender os criminosos condenados à injuria de quem por eles passava. Com o Liberalismo alguns Pelourinhos de Portugal chegaram mesmo a ser apeados.
A este Pelourinho, consta que já no século XIX, foram retidas as ferragens que à data se pensava tratar-se de instrumentos que serviam para prender os criminosos condenados à injuria de quem por eles passava. Com o Liberalismo alguns Pelourinhos de Portugal chegaram mesmo a ser apeados.
(CONTINUA) (Proximo - «BANCO DE PORTUGAL» e «ASCENSOR DO MUNICÍPIO»
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