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(CONTINUAÇÃO)
RUA DO ARSENAL
«O REGICÍDIO»
A Rua do Arsenal foi "testemunha" do Regicídio de 1908, e o Arsenal da Marinha o refúgio ocasional da família Real.
O Regicídio de 1 de Fevereiro de 1908, ocorrido no Terreiro do Paço, marcou profundamente a tensão que perturbava o aspecto político português.
O sistema político vigente desgastado desde o período da Regeneração, os dois partidos políticos que alternavam o poder (Progressistas e Regeneradores) e o renascer de novos partidos, agravara os primeiros anos do século XX.
A família Real, regressa de Vila Viçosa (no Alentejo) onde costumavam passar uma temporada de caça.
A Estação Fluvial na parte sul-sueste da Terreiro do Paço, era o local de chegada a Lisboa da comitiva real.
A escolta resumia-se aos batedores protocolares e a um oficial a cavalo, Francisco Figueira Freire, ao lado da carruagem do Rei.
Encontrava-se pouca população no Terreiro do Paço, quando a carruagem circulava junto ao lado ocidental da praça quando se desencadeia um tiroteio.
Manuel Buiça dirige-se para o centro da rua e dispara a sua carabina. O tiro feriu mortalmente o Rei, outros atiradores disparam em diversos pontos da praça, atirando sobre a carruagem que fica crivada de balas.
Alfredo Costa um segundo regicida surge das arcadas e de pé sobre o estribo da carruagem, dispara também sobre o Rei já tombado. A Rainha de pé na carruagem, fustiga-o com a única arma de que dispunha: um ramo de flores, gritando "infames! infames!".
Alfredo Costa volta-se para o príncipe D.Luís Filipe, que se levanta e saca do seu revólver,mas é atingido no peito. Mesmo ferido, o príncipe dispara quatro tiros rápidos sobre o atacante, que tomba da carruagem. Ao levantar-se D. Luís Filipe fica na linha de tiro sendo morto pelo atirador da carabina.
Buíça voltara a fazer pontaria sobre a família real, mas é impedido de disparar sobre a carruagem pela intervenção de um simples soldado de Infantaria 12, que passava no local. O oficial Francisco Figueira carrega primeiro sobre o Costa, que ferido pelo príncipe é atingido por um golpe de sabre, preso pela polícia, e de seguida dirige-se a Buíça. Este ainda o consegue atingir numa perna com a sua última bala e tenta fugir, mas Figueira alcança-o e imobiliza-o.
O condutor da carruagem a golpes de chicote, fez arrancar a carruagem virando a esquina da Rua do Arsenal, procurando ali refugio. É nessa altura que um atirador desconhecido ainda consegue atingir D. Manuel num braço.
A carruagem entra no Arsenal da Marinha, onde se verifica o óbito do Rei e herdeiro do Trono, o princípe Luís Filipe.
Em conclusão, o regicídio é geralmente considerado como o fim do regime monárquico constitucional, sendo o golpe de 5 de Outubro de 1910 apenas a sua confirmação.
BIBLIOGRAFIA
(CONTINUA) - (Próximo - (O Episódio do 25 de Abril na Rua do Arsenal)
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