Avenida Guerra Junqueiro - (Post. 1962) Foto Vasques ( Pastelaria Mexicana) in AFML
Avenida Guerra Junqueiro - (195-) Foto António Passaporte (Panorâmica tirada da Praça de Londres- bifurcação da Av. Guerra Junqueiro e Manuel da Maia) in AFML
Avenida Guerra Junqueiro - (1961) Foto Arnaldo Madureira in AFML
Avenida Guerra Junqueiro - (c. 1953) Foto António Passaporte in Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa
Esta avenida de Lisboa, faz ligação entre a Alameda D. Afonso Henriques e a Praça de Londres, que deve o seu nome a um importante figura da poesia portuguesa: Abílio Guerra Junqueiro. A sua estátua, da autoria do mestre Lagoa Henriques, inaugurada em 1968, embeleza o jardim da Praça de Londres. A zona, plena de comércio por excelência, há muito que alberga várias casas de roupa de renome.
«A Pastelaria Mexicana foi fundada em 1946 por um grupo de 4 sócios, 3 dos quais ligados à família Vicente, oriunda de Tomar. Os terrenos onde hoje se situa a Praça de Londres foram adquiridos na primeira metade do século XX por Tomarenses que [os] lotearam e venderam a outros Tomarenses para construção. Uma parte considerável de terreno onde se encontra a Igreja de S. João de Deus era desta família Vicente e da família Alcobia Neves.
Em 1961 a 1962 a Pastelaria Mexicana sofreu uma total remodelação segundo projecto da autoria do arquitecto Jorge Ribeiro Ferreira Chaves (1920-1982) (1), onde se podem observar o passarinhário, recinto envidraçado iluminado zenitalmente por clarabóia e o famoso painel cerâmico «SOL MEXICANO», da autoria de Querubim Lapa de Almeida (nascido em 1925) pintor e ceramista.
Guerra Junqueiro nasceu em Freixo de Espada à Cinta no ano de 1850, estudou no Porto e terminou o seu curso de Direito em Coimbra, tendo, pelo meio, frequentado Teologia durante dois anos.
Avenida Guerra Junqueiro - (195--) Foto António Castelo Branco (Vista da Alameda a Av.G.Junqueiro) in AFML
A AVENIDA GUERRA JUNQUEIRO pertence à freguesia de SÃO JOÃO DE DEUS, começa na Alameda D. Afonso Henriques no número 72 e termina na Praça de Londres no número 1.
Esta avenida de Lisboa, faz ligação entre a Alameda D. Afonso Henriques e a Praça de Londres, que deve o seu nome a um importante figura da poesia portuguesa: Abílio Guerra Junqueiro. A sua estátua, da autoria do mestre Lagoa Henriques, inaugurada em 1968, embeleza o jardim da Praça de Londres. A zona, plena de comércio por excelência, há muito que alberga várias casas de roupa de renome.
«A Pastelaria Mexicana foi fundada em 1946 por um grupo de 4 sócios, 3 dos quais ligados à família Vicente, oriunda de Tomar. Os terrenos onde hoje se situa a Praça de Londres foram adquiridos na primeira metade do século XX por Tomarenses que [os] lotearam e venderam a outros Tomarenses para construção. Uma parte considerável de terreno onde se encontra a Igreja de S. João de Deus era desta família Vicente e da família Alcobia Neves.
Ainda hoje, os principais sócios da Mexicana são descendentes do fundador José Vicente que terá dado sociedade, em comandita a um sobrinho de nome Manuel Penteado que explorou aqui, no início, uma leitaria que mais tarde evoluiu para aquilo que é hoje uma das mais afamadas pastelarias do País» (Enviado por Ricardo Jorge em 25.08.2007 e publicado em 26.08.2007 por biclaranja.Blogs.sapo.pt).
Em 1961 a 1962 a Pastelaria Mexicana sofreu uma total remodelação segundo projecto da autoria do arquitecto Jorge Ribeiro Ferreira Chaves (1920-1982) (1), onde se podem observar o passarinhário, recinto envidraçado iluminado zenitalmente por clarabóia e o famoso painel cerâmico «SOL MEXICANO», da autoria de Querubim Lapa de Almeida (nascido em 1925) pintor e ceramista.
A Pastelaria Mexicana está integrada num prédio de rendimento construído na década de 40 do século passado, (propriedade da Caixa Sindical de Previdência dos Profissionais Barbeiros e Cabeleireiros).
Guerra Junqueiro nasceu em Freixo de Espada à Cinta no ano de 1850, estudou no Porto e terminou o seu curso de Direito em Coimbra, tendo, pelo meio, frequentado Teologia durante dois anos.
Os seus primeiros escritos, denotam um exacerbado misticismo e apreço pelas questões filosóficas, na linha de Teófilo de Braga ou Antero de Quental. Contudo, o seu humor revelar-se-ia, logo em 1879, no texto «AS MUSAS EM FÉRIAS».
Em 1892 escreveu aquela que é, talvez, a sua obra mais famosa, «OS SIMPLES», onde um cândido lirismo pretende - na visão de alguns estudiosos de sua obra - redimir os "excessos" literários da sua juventude.
Republicano convicto - muito embora começando a sua vida pública como deputado monárquico - com a mudança do sistema político Guerra Junqueiro tornou-se Ministro Plenipotenciário na Suíça, cargo que desempenhou entre 1911 e 1914.
Guerra Junqueiro morreu em Lisboa, no ano de 1923, tendo sido elogiosamente designado por Afonso Lopes Vieira como «Camões dos lojistas republicanos».
(1) - DGEMN - Inventário do Património Arquitectónico - IPPAR
3 comentários:
Não sabia as datas de remodelação da Mexicana.
É com agrado que vejo os arquivos empoeirados lá do blogo reviverem nestes seus escritos.
Cumpts.
Caro BIC Laranja
O mérito vem duma boa fonte!
Cumpts
APS
Enviar um comentário